Quando o assunto é conceitos de transtornos alimentares, tão importante quanto o físico, é também trabalhar a autoestima da pessoa. Isso porque é um grande desafio ajudar a pessoa a não fazer mal ao o seu corpo e sua saúde por conta da aparência.

Por isso, falar sobre transtornos alimentares, seus conceitos e o que eles podem causar nas pessoas é tão importante. Mas, afinal, você sabe o que é um transtorno alimentar?

O que são os transtornos alimentares?

Transtornos alimentares são condições clínicas em que hábitos alimentares afetam de forma negativa na vida de quem sofre com esse problema.

Assim, eles podem causar não só problemas físicos como, por exemplo, desnutrição, mas também uma série de problemas psíquicos.

De fato, entender o que são os transtornos alimentares é o 1º passo para aprender a lidar com eles. Por isso, separamos alguns conceitos de transtornos alimentares que talvez você não saiba. Venha ver mais!

1) Transtornos alimentares são mais comuns do que pensamos

Os principais tipos de transtornos alimentares oficialmente reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) são a anorexia e a bulimia

Leia também nosso artigo sobre a diferença entre anorexia e bulimia.

Mas, existem vários tipos diferentes de transtornos alimentares. Ou seja, alguns deles afetam a maneira como a pessoa se vê, chamados de distorção da imagem. Já outros têm relação com a comida, por exemplo a compulsão ou restrição alimentar. 

Entre os exemplos mais comuns temos então as anorexias, bulimias, transtornos do comer compulsivo, obesidade, ortorexia e transtorno alimentar restritivo evitativo (TARE).

Os índices de transtornos alimentares no Brasil mostram que essa realidade ruim é mais comum do que pensamos.

De acordo com a OMS, cerca de 4,7% da população brasileira sofre com esse problema. Entre os jovens o índice de transtornos alimentares chega aos 10%.

Por isso, é tão importante falar sobre e criar uma maior consciência de que é um problema sério e pode ser tratado.

Vale lembrar que você não precisa passar por isso sozinho e pode sempre procurar por ajuda e apoio profissional, de amigos e da família.

2) É sobre comportamentos alimentares disfuncionais

Esses transtornos são caracterizados por comportamentos alimentares que não são os esperados. Além disso, podem provocar alterações físicas como emagrecimento ou ganho de peso excessivo. 

Isso pode colocar em risco a saúde e a integridade física e mental da pessoa. Ou seja, a pessoa fica infeliz com seu corpo ou com seus hábitos de comer no dia a dia, fazendo mal para seu físico e também seu emocional.

3) A pessoa que sofre com isso está passando por muita coisa

Pessoas que sofrem com transtornos alimentares estão passando por um momento muito difícil. Isso porque, não somente estão infelizes com aspectos físicos do corpo, mas também tem o emocional abalado por tudo isso.

Ou seja, são muitos sentimentos ao mesmo tempo. Entre eles estão proibições, culpas e medos. Esses sentimentos podem estar ligados à depressão, diminuição da autoestima, ansiedade e outros.

Por isso, é muito importante essas pessoas busquem a terapia e tratamentos psicológicos. Isso vai fazer com que o processo seja um pouco mais fácil e fique apenas no passado.

Mas, ainda vamos entender melhor como é esse processo de tratamento e terapia.

4) O tratamento é multidisciplinar

O tratamento para transtornos alimentares vai variar de pessoa para pessoa e da gravidade do caso. Mas, é muito importante que haja um acompanhamento médico, nutricional e profissional da psicologia.

Isso vai garantir que a pessoa terá seu problema trabalhado de diversas áreas e, assim, pode ter um melhor resultado. O maior objetivo é que a pessoa consiga ter hábitos bons, uma alimentação saudável e esteja bem consigo mesma.

5) O papel do terapeuta

O psicólogo deve identificar e tratar as causas emocionais e hábitos comportamentais. 

Ou seja, o papel da terapia aqui é ajudar a pessoa a reconhecer de onde vem o seu problema. O autoconhecimento é uma ferramenta muito importante na hora de curar esse tipo de transtorno.

Isso porque vários fatores emocionais podem ajudar no surgimento dos transtornos alimentares.

Alguns exemplos são a preocupação excessiva com o peso e aparência, até mesmo eventos como perdas, fim de relacionamento, problemas de interagir com outras pessoas, frustrações, rejeições, entre outros.

Ou seja, o papel da terapia é muito importante, pois a pessoa pode tratar das causas mais internas que estão gerando os transtornos alimentares.

6) O tratamento é aos poucos

A reeducação alimentar e a prática de atividades físicas funcionam como ótimas ferramentas para que o organismo comece a voltar ao normal. 

Desta forma é importante que o paciente esteja preparado para as mudanças no estilo de vida do seu dia a dia. Além disso, a pessoa deve seguir o tratamento e acompanhado dos especialistas da área, como o médico, nutricionista, educador físico e psicólogo. 

Este último vai te ajudar a reconstruir e repensar sua imagem corporal, além de trabalhar os fatores emocionais que podem estar te afetando. Com isso você vai mudar seus hábitos e pensamentos ruins.

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