Trago neste artigo um tema que todos nós em algum momento já pensamos ou questionamos: padrões e rotinas presentes no cotidiano.

Às vezes, o tema pode ser intrigante. Mas no caso da fuga, como mencionado no título, envolve sair do cotidiano com as ações frequentes e monótonas, realizando tarefas diferenciadas que elevam a capacidade do sujeito no enfrentamento dos dias subsequentes.

Então, cada pessoa encara a rotina de uma forma específica, tendo sua dinâmica definida como correta que garante a sobrevivência e a especificidade própria na introdução aos hábitos.

Além disso, em nível psicológico, ocasionar essa mudança traz um movimento cognitivo essencial na construção do indivíduo, evidenciando o incômodo que será benéfico, porém rico no que concerne a um novo começo.

Conceito de rotina e padrão

Rotina ou padrão são ações do nosso cotidiano que têm a mesma ordem e sem alterações, como por exemplo:

  • Acordar às 08 horas da manhã para trabalhar;
  • Sair do trabalho e ir para casa;
  • Seguir o mesmo trajeto do trabalho para casa;
  • Mesmas ações durante o dia;
  • Comer as mesmas coisas.

Você percebe que tais atitudes são frequentes na vida de todos? Lógico, algumas são necessárias e inviáveis tais transformações. Mas, outras, ao integrar o quadro que representa o efeito de “incômodo” como já fora mencionado, certamente irão providenciar as conquistas positivas. 

As rotinas fazem parte do habitual de todos e o cérebro acomoda as ações providenciadas dessa prática, onde podemos associar com aprendizados escolares, andar de bicicleta e a arte da fala — um exemplo claro havendo o que chamamos de acomodação.

Sair de padrão é fundamental!

Experimentar a modificação de algo simples no dia a dia irá providenciar uma aplicação diferente para o cérebro, sendo importantíssimo que haja na agenda um tempo para os hobbies, justamente encaixando a fuga comentada.

Algumas pessoas se questionam se a fuga é benéfica e neste caso se faz necessário por produzir um efeito de movimento no cérebro, diferentemente das fugas em resolver uma questão ou trabalhar os traumas.

As cobranças diárias acarretam uma demanda intensa nas ações envolvendo o emocional. Mas, ao cuidar na adição estratégica desta modificação, isso irá gerar novos sentidos e gás para encarar o dia.

Alguns exercícios psicológicos funcionam nesse estímulo, onde é indicado o uso do checklist, e justamente apresentam metas que encaixam neste procedimento. Veja os exemplos abaixo:

  1. Vou aplicar um dia para os meus hobbies.
  2. Irei modificar um ou dois dias o trajeto para o meu trabalho.
  3. Introduzirei, uma vez por mês para o restart, um momento que apresenta novos contornos.

Vale lembrar que os exemplos mencionados são indicativos, onde cada pessoa irá estabelecer o seu próprio cheklist, principalmente atendendo as suas especificidades.

O que é o “Restart”?

O Restart funciona basicamente como uma ação de recomeço; e como mencionado no artigo, é apresentado mediante as modificações dos padrões criados pela mente no decorrer do tempo, apresentando articulação capaz de garantir o sucesso interno.

Então, falar em recomeço envolve acomodar práticas que atendam cada vez mais os objetivos traçados e que merecem adaptações no curso.

Existe vínculo da depressão, ansiedade, baixa autoestima e outras questões emocionais ao processo dos padrões?

Um padrão existente no comportamento de uma pessoa pode ter associação direta com os traumas que encarregam aos sintomas depressivos, ansiosos e qualquer outra natureza de cunho psicológico, desfavorecendo modificações na rotina.

Além disso, a terapia funciona como ferramenta essencial no trabalho de descoberta e engajamento vinculado às demandas existentes no cenário emocional.

A depressão, ansiedade, baixa autoestima e tantas outras acabam acarretando bloqueios nas mudanças propostas nesta temática do artigo, tendo em vista o trabalho terapêutico destes traumas que funcionaram gradativamente no processo de bem-estar.

Toda e qualquer mudança requer uma análise da dor onde a rotina acaba sendo um espaço da então “fuga”. Porém, neste ponto é um momento de fugir da realidade.

Imagine passar por alguns traumas. Às vezes, as pessoas recorrem a uma estratégia de não pensar no assunto. Porém, de uma forma lógica, esse acontecimento evita que mudanças aconteçam nos processos do cotidiano, seja na família, amigos, relacionamento ou no trabalho.

Para trabalhar esses gatilhos é importante interpretá-los, principalmente no que concerne ao bem-estar de cada um e aprimorar as relações internas entre os traumas e a felicidade, podendo, assim, articular as modificações em torno das crenças existentes.

Cada situação apresenta processos singulares, mas a meta deste artigo é providenciar propostas fundamentais que façam sentido aos padrões e rotinas existentes, estipulando um passo de cada vez e alicerçam o poder renovador.

Os preceitos acomodados no cenário contemporâneo acabam exigindo muito de cada indivíduo. Porém, a cada passo conquistado, o prazer de realizá-los estabelece confiança e, consequentemente, os quadros de depressão, ansiedade e tantas outras funcionaram assertivamente.

Por isso, é preciso dar o primeiro passo, que é fazer terapia, bem como providenciar um pouco dessas mudanças.

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