A baixa autoestima está ligada à falta de confiança em si mesmo para realizar tarefas do dia a dia e se relacionar de modo geral, seja com amigos, família ou no trabalho. 

É muito comum associarmos a baixa autoestima com o corpo. Quando uma pessoa está descontente com a sua aparência física, ela logo diz que sua autoestima está baixa. Não que o corpo não esteja relacionado, mas existem outros fatores externos que criam o conceito geral sobre si mesmo.

O que é autoestima?

Como você se enxerga? Quais são suas qualidades e habilidades? O que você gosta de fazer? Já parou pra pensar nisso? Para algumas pessoas, falar sobre suas qualidades pode ser fácil, mas para outras, nem tanto. Isso, infelizmente, prejudica suas habilidades sociais.

A autoestima também está ligada à motivação. Sabe quando você planeja sonhos e objetivos de uma forma leve, consegue se arrumar para o trabalho sem pensamentos negativos sobre si, realiza atividades sem medo? Tudo isso, além da aparência física, está ligado à autoestima.

Sintomas da baixa autoestima

A baixa autoestima tem a ver com dificuldade de autoaceitação, amor-próprio e autoconhecimento que, infelizmente, acabam refletindo na vida social. 

  • Não aceitação das próprias limitações;
  • Falta de confiança em si;
  • Sempre coloca defeito em tudo o que faz;
  • É perfeccionista;
  • Não se permite errar;
  • Tem medo de enfrentar desafios;
  • Timidez em excesso;
  • Medo da rejeição;
  • Sempre se compara aos outros;
  • Busca por elogios externos de forma exagerada;
  • Não consegue aceitar as próprias conquistas.

Note que esses sintomas não necessariamente estão ligados à aparência. Já que as questões da estima de si próprio têm raízes mais profundas.

Terapia é para quem quer se desenvolver

Causas da baixa autoestima

Ter sentimentos autodepreciativos sobre você não acontece do dia pra noite, existem fatores externos, culturais e sociais para que eles façam parte da rotina diária.

Em minorias sociais não é diferente. Uma pesquisa realizada pela Kantar que entrevistou homens e mulheres constatou que, entre os respondentes, 20% das mulheres se sentem com a autoestima baixa, contra 10% dos homens. 

Além disso, 5 fatores foram predominantes quando o assunto é origem, ou seja, não existe apenas um motivo que causa baixa autoestima, mas um conjunto deles como: falta de autonomia financeira, baixa autonomia sexual e corporal, pouca liberdade de pensamento e expressão, falta de representatividade e de conexões sociais. 

Outros fatores que contribuem para a autoestima baixa

O desemprego e a maternidade também são fatores que podem causar ansiedade e baixa autoestima. 

Em um levantamento feito Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), foi constatado que 56% dos brasileiros que estão desempregados apresentam sintomas de depressão e baixa autoestima.

A mesma pesquisa mostra que a vergonha, o estresse, o desânimo, o medo e a insegurança após perder o emprego são fatores que contribuem para a presença dos sintomas. 

Na maternidade não é diferente. Após se tornarem mães, muitas mulheres se veem descontentes com o seu corpo e fazem comparações entre si e outras puérperas, além disso, fatores sociais como cobranças e questionamentos internos de como ser uma boa mãe geram culpa, e, consequentemente, baixa autoestima.

Além das causas sociais externas, existem também outros pontos importantes que devem ser acrescentados como vivências que fizeram parte da infância que continuam na vida adulta. 

Confira algumas situações:

  • Não receber elogios e incentivos;
  • Falta de carinho;
  • Castigos frequentes;
  • Sofrer intimidações;
  • Violência física e psicológica;
  • Abusos.

Baixa autoestima e saúde emocional

A baixa autoestima não é considerada um transtorno psicológico, porém, faz parte dos sintomas de alguns transtornos como os da depressão, ansiedade, borderline, síndrome do pânico, transtorno bipolar, entre outros. 

Por isso, é importante ter sempre acompanhamento de um especialista em saúde mental que pode identificar a baixa autoestima em um desses transtornos para que você possa seguir com o tratamento adequado. 

Como dissemos acima, esse quadro interfere muito no convívio social e impede que realizações, metas e objetivos sejam cumpridos na vida de uma pessoa. 

Como vencer a autoestima baixa

montagem de foto com uma mulher prendendo os cabelos e o texto: não se compare aos outros, curta a sua companhia, comemore todas as conquistas, não dê ouvidos à culpa, pratique o amor-próprio.

Não existe uma fórmula ou um manual de como recuperar a autoestima, mas pequenas atitudes feitas no dia a dia podem contribuir para que o quadro seja o fator predominante para decisões na vida de alguém.

Além disso, acompanhamento profissional com um psicólogo e terapeuta faz parte desse processo de retomada consigo de reconstrução do autoconhecimento. 

Veja algumas dicas:

Não se compare aos outros

Cada um tem sua vivência e personalidade. É importante lembrar disso quando pensamentos invasivos sobre comparação aparecem. Tenha em mente que as pessoas têm histórias diferentes e maneiras de agir sobre determinada situação.

Curta a sua companhia

Autoconhecimento é uma das formas de vencer a autoestima baixa. Quando você entra em contato com quem é de verdade, pode desenvolver caminhos de acordo com as suas limitações para enfrentar os desafios pela frente. 

Ouça a jornada Curta a sua companhia que o Zenklub preparou sobre esse assunto.

Comemore todas as suas conquistas

Quem tem autoestima baixa, geralmente não comemora as conquistas, acha que elas não são dignas de si, ou até consideram algum feito importante como comum. 

Comece a agir de maneira diferente. Conseguiu comprar aquele livro que você queria há muito tempo? Começou em um novo emprego? Fez uma limpeza de pele que há tempos estava procrastinando? Comemore! Não deixe passar nada.

Não dê ouvidos à culpa

Culpar-se por acontecimentos que você não tinha o controle ou por algo que deixou de fazer geram ainda mais baixa autoestima.

Então, não se culpe se algo não deu certo, tente buscar formas de tentar melhorar na próxima e tenha em mente que está tudo bem. 

Pratique o amor-próprio

Não é fácil e nem do dia pra noite que o amor-próprio aparece. Esse estado é construído aos poucos e deve ser alimentado, por isso, se olhe no espelho de vez em quando, tire um tempo para você, curta a sua companhia.

Assista ao vídeo do Zenklub sobre autoestima e autocomprometimento que tem dicas fundamentais para você começar a praticar.

Como a terapia pode ajudar?

Buscar ajuda é essencial para desenvolver a autoestima e um profissional de saúde emocional pode te ajudar. O Zenklub tem mais de 500 profissionais que atendem todas as demandas, entre elas, o caminho para o autoconhecimento, além de conteúdos no app sobre amor-próprio, autoestima e bem-estar.

Com muita conversa, análise e autoaceitação, é possível se tornar uma pessoa mais feliz consigo mesma, mas lembre-se: é um processo e nada acontece do dia pra noite. 

Com muita paciência e ajuda tudo pode ser melhorado aos poucos.