Luto: o que você precisa saber para lidar com esse processo
Luto é algo que acontece ao menos uma vez na vida de todas as pessoas, de qualquer parte do mundo. A chave para entender o luto é perceber que ele é diferente para cada pessoa e não necessariamente envolve a morte – embora este seja o tipo mais comum.
A verdade é que o luto representa a perda de alguém ou de algo que amamos. E mesmo que seja um fato repetido na vida da mesma pessoa, ela pode reagir de formas distintas e por períodos variados.
A vida é um ciclo e cada uma das suas etapas deve ser compreendida. E saber encarar a morte talvez seja uma das mais complexas. Afinal, o que será que acontece depois? Para quem fica, entender como lidar com a morte é sinônimo de luto, de tristeza e de superação.
O que é luto?
O luto é o processo emocional de vivenciar a ausência e o vazio causados por uma perda. Geralmente, é associado à angústia da perda de algum ente ou pessoa que morreu, mas também vivenciamos o luto em outros tipos de perda.
Assim, podemos sentir luto pelo falecimento de alguém querido ou de um animal de estimação, pelo fim de um relacionamento amoroso, por um prejuízo muito grande, pela falência de um negócio, pela perda da saúde ou ainda por um emprego que ficou no passado.
Quanto tempo dura o luto?
O luto acontece com todos, o que varia é a intensidade com que os sentimentos são vivenciados. Para alguns, o tempo de luto parece eterno, para outros, é apenas mais uma fase da vida que o tempo irá resolver.
Você precisa saber que assim como todos os sentimentos inerentes ao ser humano, o luto também deve ser vivido, sentido e compreendido, para que possamos restabelecer nosso equilíbrio emocional interno.
Mesmo que a sua dor hoje pareça muito forte, trouxemos aqui algumas considerações sobre luto para que você possa, a partir da informação, encontrar novos caminhos e descobrir como superar um luto, ou ajudar alguém a descobrir como lidar com a dor da perda.
Como lidar com o luto?
O processo de luto é totalmente individual, mesmo com outras pessoas envolvidas na mesma dor. Isso porque cada um tem a sua própria maneira de interpretar esse vazio e a dor, desde o momento de um choro até os dias que irão seguir.
A expressão do luto pode se dar por manifestações físicas, como o choro, e emocionais, como tristeza, raiva e ansiedade. Em paralelo também há quem se comporte de maneira silenciosa.
Ou seja, não há um estereótipo ou regra a ser seguida para exteriorizar um luto. Ele é o reflexo da sua capacidade emocional de lidar com momentos de fragilidade e de se comportar no seu dia a dia. Não há certo ou errado, obrigações ou motivo de vergonha.
7 sintomas emocionais do luto
O luto possui pode afetar a saúde das pessoas e se manifestar como um sofrimento emocional ou físico. Conheça alguns dos sintomas emocionais que podem ser causados pelo luto:
1. Tristeza
Essa manifestação emocional de luto é a mais frequente e universal. Envolve sentimentos de vazio, saudade intensa, desespero e solidão inconsoláveis. Choro acentuado e instabilidade emocional também são comuns.
2. Estresse
São muitas emoções para gerenciar. Para quem perdeu um familiar, tarefas como comunicar outras pessoas, providenciar o funeral e o enterro ou cremação, o inventário e outras etapas burocráticas que seguem um falecimento, podem gerar uma intensa carga de estresse. Se o luto for resultado de um divórcio, ainda pode envolver a guarda dos filhos, pensão e divisão de bens. A perda de um emprego também provoca muito estresse diante da indefinição do futuro e da inevitável busca pela nova colocação.
3. Choque
A reação mais imediata a uma perda pode ser uma espécie de estado de choque. Nele, a pessoa não se reconhece, passa por um distanciamento da realidade e tem dificuldade em aceitar os fatos. Mesmo sabendo que é impossível, mantém uma expectativa de que a pessoa querida pode chegar a qualquer momento.
4. Ansiedade
A ansiedade pode surgir por diversos fatores, muitas vezes não obviamente associados ao evento que gerou o luto. Ou seja, após a perda de um emprego, o nível de ansiedade pode aumentar por causa das contas a pagar. Por outro lado, após a perda de alguém por uma doença grave, a ansiedade pode ser desencadeada por fatores que provocaram a doença. Quem perdeu um ente querido por COVID-19 pode ter crises de ansiedade ao ter que sair para o mercado, por exemplo.
5. Culpa
Perder algo ou alguém costuma implicar em sensações de que algo poderia ter sido feito para evitar essa situação. Da mesma forma, o sentimento de que deixou de dizer coisas importantes ou até mesmo a culpa por se sentir aliviado com esse desfecho (que costuma aparecer nos casos de doença grave) também são legítimos e fazem parte do processo.
6. Raiva
Raiva e ressentimento costumam estar envolvidos nas situações sobre o luto. Uma pessoa enlutada pode sentir raiva de quem partiu, das pessoas envolvidas na sua demissão, da parceira ou parceiro que a deixou e até mesmo de si mesma ou de Deus. Tem a ver com a sensação de estar injustiçada.
7. Medo
Toda perda envolve desamparo. Implica na insegurança de seguir vivendo uma nova realidade, sem o que foi perdido. Tem a ver também com a percepção da limitação da própria vida, o que gera ansiedade, medo e crises de pânico, nos casos mais graves.
Sintomas físicos do luto
O luto se reflete também nos aspectos físicos e isso pode ter uma duração distinta das expressões emocionais. É um fato cientificamente comprovado que corpo e mente estão intimamente ligados, então é natural que o físico também seja afetado pelo momento de luto. O corpo normalmente comunica o luto pelos seguintes sintomas:
- Sudorese
- Fadiga
- Palpitação
- Náusea
- Problemas digestivos
- Imunidade reduzida
- Infecções frequentes
- Perder ou ganhar peso
- Doenças comuns após um estresse intenso, como doença autoimune, dificuldade na metabolização de nutrientes, problemas cardíacos etc.
- Dores
- Insônia
As 5 etapas do luto com exemplos
A observação do luto nas pessoas gerou uma percepção sobre o processo: ele se divide em etapas. Há várias teorias sobre as etapas, variando em quantidade e detalhamento de cada uma. Mas no geral, a compreensão é de que o ser humano passa por elas durante a jornada de luto.
Também é um consenso que nem todo mundo vivencia todas as fases, tampouco que elas são uma sequência ou que têm duração pré-determinada. Uma pessoa enlutada pode passar por uma só, enquanto outra pode pular da primeira para a última. Cada um reage à sua maneira.
A teoria do luto mais conhecida foi elaborada pela psiquiatra Elisabeth Kubler-Ross. A partir de anos de trabalho com doentes terminais, ela concluiu que as fases características do luto são:
- Negação
- Raiva
- Barganha
- Depressão
- Aceitação
As pessoas costumam pensar nas fases do luto como semanas ou meses duradouros, mas elas são respostas a sentimentos que podem durar minutos ou horas à medida que entramos e saímos de um e depois de outro.
Estágio 1: negação
É um torpor avassalador. O luto causa um impacto tão grande nas emoções que recusar o fato ocorrido é comum. A negação não deixa de ser um mecanismo de defesa, uma maneira de processar de forma gradual a perda, permitindo uma acomodação da informação condizente com a capacidade da pessoa suportar tamanha dor. À medida que começa a aceitar que as coisas não serão mais como antes, ela começa a lidar com a tristeza que estava reprimida. Não é fácil, mas faz parte do movimento de superação.
Exemplos do estágio de negação
“Não acredito que isso está acontecendo comigo.”
“Ele (ou ela) terminou comigo, mas é só porque está com a cabeça quente.”
“Amanhã vão perceber o quanto precisam de mim e vão ligar para me readmitir na empresa.”
“Ela (ou ele) não morreu. Foi só um pesadelo.”
“Não posso estar tão doente. Eu sempre me cuidei muito bem.”
Estágio 2: raiva
Se a negação envolve um processo de absorção da nova situação, a raiva é a tentativa de mascarar emoções, é uma etapa rebelde. A pessoa fica com raiva do ente falecido porque a deixou, do chefe que a demitiu, do romance encerrado, ou mesmo do carro em que estava a vítima fatal do acidente. A raiva é colocada sobre outras emoções, como a tristeza, o ressentimento ou a sensação de abandono. Só é possível ter uma reação mais racional quando nos permitimos viver essa raiva e percebemos as emoções que ela está escondendo. É aí que ela perde força.
Exemplos do estágio de raiva
“Quem é o culpado pelo que estou passando?”
“Depois de tudo que eu fiz por você, você vai se arrepender de estar me deixando assim. Eu te odeio!”
“Me demitiram? Tomara que entrem em falência!”
“Ela (ou ele) não teria morrido se tivesse feito as coisas de outra forma.”
“Que Deus é esse que deixa alguém ficar tão doente e sofrer tanto assim?”
Estágio 3: negociação
Inevitavelmente, o luto inclui a sensação de desamparo e vulnerabilidade. Então, é natural que o ser humano procure formas de sair dessa situação. Tentar recuperar o controle também é uma forma de atrasar a tristeza e a dor de luto. Nessa fase de negociação, a pessoa busca possibilidades de desfechos alternativos (ainda que impossíveis), seja se perguntando o que poderia ter sido feito diferente, seja fazendo promessas a Deus.
Exemplos do estágio de negociação
“Se isso for revertido, eu juro que irei…”
“Se eu tivesse dado mais atenção a quem eu amo, não estaria passando por isso agora.”
“Se eu fizesse mais horas extra, teriam notado meu valor e eu não estaria desempregado agora.”
“Se ao menos eu tivesse impedido a viagem, o acidente não teria acontecido e ela (ou ele) estaria aqui agora.”
“Se eu não adiasse tanto o meu check-up, poderia ter evitado a evolução dessa doença.”
Estágio 4: depressão
Após a barganha, nossa atenção se move diretamente para o presente. Entendemos que é impossível voltar à vida como era conhecida. Surgem sentimentos como desinteresse, desânimo, sensação de vazio e outros. A dor entra em nossas vidas em um nível tão profundo que jamais imaginamos existir.
Este estágio depressivo parece durar para sempre. É importante entender que essa depressão pós-morte não é um sinal de doença mental, ela faz parte e é uma resposta apropriada para uma grande perda.
Nós nos retiramos da vida cotidiana, imersos em uma névoa de intensa tristeza, imaginando se há alguma razão para seguir sozinho. Por que continuar com tudo?
Depressão depois de uma perda é muitas vezes vista como não natural, como um estado a ser corrigido, algo de que temos que nos livrar. Porém, não sentir depressão depois que uma grande perda é improvável. Se o luto significa um processo de cura, a depressão é um dos muitos passos necessários ao longo do caminho.
Exemplos do estágio de depressão
“Nunca mais vou me apegar. Estou condenado a falhar sempre.”
“Que motivos eu tenho para seguir em frente sem ele (ou ela)?”
“Não adianta procurar outro emprego. Vou ser demitido de todos eles.”
“Sem ele (ou ela) não sou nada. Perdi minha razão de viver.”
“Não há esperança. Vou morrer de qualquer jeito, então pra que me importar?”
Estágio 5: aceitação
Aceitação é muitas vezes confundida com a noção de estar “bem” ou “ok” com o que aconteceu. Mas não é nada disso. A maioria das pessoas nunca se sente bem ou está bem com uma grande perda.
Esta fase é sobre aceitar a realidade de que o nosso ente querido se foi fisicamente e reconhecer que esta nova realidade é a permanente. É admitir o fim do relacionamento, ou o encerramento do trabalho naquela empresa. É acatar o diagnóstico e tentar conviver com isso daqui para a frente, da melhor maneira possível.
Jamais gostamos dessa realidade ou faremos isso bem, mas eventualmente a aceitaremos. Nós aprendemos a viver com isso.
É a nova norma com a qual devemos aprender a lidar com uma saudade eterna. Nós devemos tentar viver agora em um mundo onde algo ou alguém que amamos está faltando e abraçar as possibilidades que o futuro tem a oferecer.
Exemplos do estágio de aceitação
“Dias melhores virão.”
“A separação foi necessária. Não havia mais como ser feliz nesse relacionamento.”
“Talvez eu consiga um novo emprego ainda melhor. Quem sabe?”
“Pelo menos pudemos conviver e eu pude dizer o quanto a (o) amava.”
“Eu vou aproveitar o tempo que ainda tenho para corrigir meus erros, pedir perdão e tentar passar bons momentos com as pessoas que amo.”
Procure apoio para lidar com a perda
O processo de luto é natural e esperado. Porém, seja qual for a causa de sua dor, existem maneiras saudáveis de lidar com ela. Você pode se desafiar a executar algumas tarefas para contribuir nesse processo:
- Dê tempo a si mesmo
- Aceite seus sentimentos e saiba que o luto é um processo. Ignorar a dor pode ser pior em longo prazo
- Converse com as pessoas, confie nelas e releve quando elas não souberem bem o que dizer. Estar ao seu lado já é um indício de boas intenções
- Passe tempo com amigos e familiares
- Não se isole. Um grupo de apoio pode ser uma boa opção para você
- Procure um hobby, algo que te dê prazer, ajude a canalizar emoções e ocupe a mente. Que tal aprender a tocar um instrumento ou começar a pintar?
- Exercite-se regularmente, coma bem e durma o suficiente para permanecer saudável e energizado
O que fazer quando a dor do luto não vai embora?
O processo de luto natural tem início, meio e fim. Para quem se pergunta quanto tempo dura a dor do luto ou como superar um luto, vai se deparar com uma resposta inexata. Afinal, é um processo muito particular. Porém, há uma noção de quando ele acaba: é o momento em que a pessoa supera a dor e consegue seguir em frente. Ainda que a saudade jamais acabe, ela não ocupa mais tanto espaço na vida que quem ficou.
Mas há casos em que esse momento não acontece. Normalmente envolve perdas bruscas e repentinas, como acidentes ou tragédias. É o que os especialistas chamam de luto complicado, como se fosse um luto crônico. Nesses casos em que a situação se torna insuportável, pode ser necessário contar com ajuda profissional.
Sintomas de luto complicado
- Saudade muito intensa do que foi perdido
- Negação ou descrença
- Obsessão por coisas e lugares que lembram o que foi perdido
- Raiva ou amargura intensas
- Rejeitar tudo que lembra a perda
- Sensação de que a vida não tem sentido ou que é vazia
Quando procurar ajuda profissional para o luto
Assim como tantos outros transtornos e doenças emocionais, a psicoterapia é uma das atividades que pode ajudá-lo a superar o luto. A perda de um ente querido não deixa de ser um evento estressor e a mente tende a reagir a algo que ameaça a sua integridade.
A reorganização dos pensamentos e sentimentos advindos dessa dor são estratégias fundamentais para uma readaptação saudável.
É preciso avaliar as preocupações, oferecer confiança e apoio, buscar as distorções cognitivas que bloqueiam a visão de alternativas saudáveis, trazer à tona sentimentos e pensamentos provenientes da perda e trabalhar a habilidade de se readaptar a uma nova realidade.
Um especialista em bem-estar emocional nos ajuda a viver o luto e recuperar esse lado emocional abalado, fazendo com que o luto se torne apenas uma saudade, uma memória afetiva boa de recordar, distante de pensamentos negativos.
Você pode viver e superar seu período de luto. Permita-se dar tempo ao tempo e você vai perceber que, aos poucos, tudo ficará melhor.
Rui Brandão é médico, com experiência em Portugal, Brasil e Estados Unidos da América, e mestre em Administração pela FGV em São Paulo. Hoje é CEO & Co-fundador do Zenklub, plataforma de saúde emocional e desenvolvimento pessoal que oferece conteúdos, profissionais e ferramentas especializadas para mais de 1.5 milhões de pessoas no Brasil.
Perdir meu esposo há dois dias, estou devastada, com uma profunda tristeza que não cabe no coração. Me sinto sem rumo, a vida sem sentindo. uma perda e uma dor que não tem reparação.
Érica, sinto muito!
Imagino que não esteja sendo nada fácil, mas lembre-se que não está sozinha.
Procurar apoio emocional é muito importante em momentos como estes, saiba que não é uma fraqueza!
É completamente normal se sentir assim, e reconhecer os nossos sentimentos exige muita coragem.
Com o tempo, esses sentimentos poderão ser amenizados e melhor compreendidos
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Perdi minha filha Lara Tereza com 21 anos… Estava noiva, casamento marcado…Ganhou uma bolsa de nutrição… De repente surgiu um câncer no cérebro fulminante, foram 43 dias, duas cirurgias e veio a óbito. Médico nenhum deram esperança
Estacidia, sentimos muito pela sua perda.
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A minha questão prende-se com a”dormência emocional”, que é o estado em que me encontro, após a perda da minha avó. Muito esporadicamente tenho ataques de raiva mas 99% do tempo não sinto NADA. E sinto-me culpada por isso.
Será que isto é normal? É expectável? Obrigada pela ajuda .
Maria, sinto muito pela sua perda
Cada pessoa lida de formas diferentes com o luto, é natural se sentir dessa forma
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Perdi minha mãe há uma semana mais ou menos. Sempre cuidei dela em todos os momentos. Levava aos médicos, as vezes até ficava com ela durante as internações. Infelizmente ela veio a falecer sem ver minha formatura, foi um duro golpe isso! As vezes estou bem, até “brinco” com a situação, mas as vezes me bate uma tristeza enorme! Isso é normal?
Sinto muito pela sua perda, Alan!
É normal se sentir assim, e cada pessoa sente o luto de forma diferente.
Lembre-se que procurar apoio não é uma fraqueza
Boa noite, gostaria de saber quanto custa a terapia online por sessão.
Obrigada
Boa noite, Sândala. Muito bom que esteja interessada em iniciar uma jornada de autoconhecimento
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Meus sentimentos a todos que perderam seus entes queridos eu acho que o tratamento é a melhor coisa a se fazer sem dúvidas, não quero fazer propagandas meu objetivo é apenas ajudar, passei por três lutos não tinha condições de pagar um tratamento então fui ao centro espírita diferente do que muitas pessoas pensam continuo sendo católico e não fui forçado a mudar de religião fui acolhido com muito carinho e amor não vou passar detalhas do tratamento que recebi lá mas o que posso falar é que salvo minha vida.
Muito obrigado, o texto me ajudou muito, já há algum tempo que estou assim e pensei que superei tudo que tinha passado, mas percebi que ainda estou no processo. A cerca de 2 anos perdi meu avô, foi ele que me criou, então é a imagem que tenho de um pai, e logo 1 ano depois meu noivado foi rompido, e ainda assim depois de 1 ano, sinto um estado forte de melancolia profunda, crises de ansiedade e estresse extremo, mas com Fé em Deus eu sairei desse quadro. Também estou passando por terapia, acho que vai ajudar bastante, os meus amigos e familiares estão sempre lutando por mim.
Luigo, imagino que não deva ter sido fácil, sinto muito pelas suas perdas.
Lembre-se que você não está sozinho, e que o apoio emocional é muito importante!
Muito obrigada por esse texto.
Estou passando por um momento de imensa dor, por perdas na família.
Creio que logo tudo vai passar, ficando a saudade e as boas lembranças.
Graça, sinto muito pelas suas perdas.
Nunca se esqueça que você não está sozinha!
perdi minha mãe há 11 dias cuidei dela em todos os momentos fui sempre parceiro ajudei em tudo casei e morei em cima da casa dela hj sem minha mãe um vazio muito grande começo a chorar do nada uma tristeza parece sem fim em todos os momentos penso nela em tudo que faço está impossivel aceitar essa perda, por mais que familiares relatam que acabou o sofrimento ela está em um lugar melhor porém sinto um vazio imenso
Sentimos muito, Leandro.
Nunca se esqueça que você não está sozinho e que é possível superar esse momento difícil.
Procurar ajuda e apoio emocional não é uma fraqueza e poder ser muito importante.
Conte conosco se tiver qualquer dúvida sobre a nossa plataforma
Fui mãe e solteira aos 15 anos criei minha filha sozinha com muito esforço me sacrifiquei trabalhei muito pra dar uma vida melhor pra ela nós duais superamos todos os obstáculos que alguém possa imaginar mais há um mês eu a perdi minha filha morreu não consigo aceitar a perde é uma dor que não tem tamanho me ajudem por favor porque minha vida sem ela não tem razões de ser
Perdi. Meu esposo tem 20 dias .Não consigo aceitar essa perda. Cada dia que passa pioro mais.A dor do luto é insuportável. Preciso de tratamento. Pode.indicar um bom Proficional?
Liziane, sentimos muito!
Lembre-se que não está sozinha e que procurar apoio emocional é muito importante
Na nossa plataforma você pode selecionar por motivos no campo de busca, para encontrar profissionais que podem auxiliar com o momento que está passando agora
Meu marido morreu de covid há 30 dias, nos primeiros quinze dias me senti sem chão. Sem saber o que fazer e nem para onde ir. Só chorava e questionava porque tinha acontecido isto com a minha família. Não conseguia dormir, sentia raiva por não ter conseguido fazer nada para evitar a morte dele. Mas após começar a fazer terapia, estou conseguindo falar sem chorar e agora já estou conseguindo achar motivação para continuar a viver. Temos que ter em mente que precisamos de ajuda, seja ela psicológica, espiritual, medicamentos, ou mesmo afetiva para conseguirmos seguir nossa rotina.
Viviane, sinto muito pela sua perda!
O apoio emocional na terapia realmente auxiliar a lidar com o processo do luto de maneira menos traumática.
Lembre-se sempre que não está sozinha
Perdi meu esposo a 1 mês
Não consigo aceitar a perda, temos um filho de 4 anos especial
Ele sente muito a falta do pai, e isso acaba mais comigo .sinto que não vou mais conseguir sair dessa tristeza.
Perdi a vontade de viver
Cuidei dele durante todos esses anos, ele era renal crônico, porém estava indo bem ao tratamento
Porém ele teve covid ficou internado, foi entubado lutou contra tudo
Saiu da entubação foi para o quarto conversou comigo e simplesmente de madrugada ele faleceu.
Estou sem chão..
Preciso de ajuda, meu pequeno precisa de mim, mas preciso estar bem para ajuda lo
Ana, sentimos muito pela sua perda.
Lembre-se sempre que é natural se sentir assim e que você não está sozinha. Procurar apoio emocional é um passo muito importante
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perdi meu filho recente mente eli ficou um mesinho vivo só . e tres dias antes perdi meu tio . tive que procura ajuda com psicologa mas ela me endicou para um pisiquiatra . me casamento esta chegando ao fim e tudo esta me fazendo mal . essa dor de luto só passa quando penso que eli nao morreu.
Tainara, sentimos muito pelas suas perdas, imagino que não esteja sendo fácil para você.
Saiba que você não está sozinha e que procurar apoio emocional poderá auxiliar a lidar com o luto.
Obrigada por nos acompanhar por aqui!
Esse final de semana a minha namorada perdeu mãe e pai pro covid, com um intervalo de 3 dias. Ela é forte e aparenta estar lidando bem com isso. Tenta ocupar a mente constantemente, mas quase não chorou. Estou preocupada com esse comportamento, apesar de entender que existem pessoas que realmente lidem bem com a morte. Devo me preocupar? A que sinais devo me ligar? Ela não apresenta nenhum comportamento negativo. Está se alimentando bem, fazendo exercícios e querendo voltar a trabalhar. Ninguém entende como ela consegue estar ainda com tão alto astral e levando isso numa boa.
Bruna, tudo bem? Sentimos muito pelas suas perdas.
Cada pessoa lida de formas diferentes com o luto, em ritmos que também mudam de pessoa para pessoa. O acompanhamento de um psicólogo ou terapeuta pode ser muito bom nesse período, para que ela tenha o apoio emocional necessário para lidar com esses sentimentos.
Obrigada por nos acompanhar por aqui
Estou sem rumo perdi meu único filho com apenas 29 anos e muitos planos para esse ano ..foi num acidente de carro dia 01.11.2020 e já sou viúva.. estou sem chão. Sem planos .. sem direção.. não sei o que será de mim daqui para frente pois era meu tudo.. minha vida .. agora nada faz sentido a não ser meu cão.. minha família está muito desunida .. me sinto só e perdida além de vazia .. meu Deus
Sentimos muito a sua perda! Lembre-se que você não precisa passar por isso sozinha e que procurar apoio emocional é muito importante!
A minha perda é exponencial perdi meu irmão há três anos. Caiu da laje e quebrou a cabeça. Há dois anos a filha da minha sobrinha suicidou se. Neste ano. Um sobrinho suicidou se em abril. Quinze dias após. Seu irmão mais velho( irmão da sobrinha que perdera a filha por suicídio) matou a própria mãe. ( Minha irmã) e se matou em seguida. Alguém pode me dizer se existe cura para tanta dor??
Sentimos muito pelas suas perdas! Imagino que não esteja sendo fácil, mas lembre-se sempre que procurar apoio emocional não é uma fraqueza, e sim um passo muito importante para poder se recuperar.
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Às vésperas de completar 3 anos e 10 meses, passei pelo meu primeiro processo de luto, com a morte do meu pai. No ano seguinte, faleceu meu avô por parte de mãe. Por mais que a gente saiba que passaremos todos pela morte, mas tenho percebido que há famílias em que ela ocorre em várias etapas da existência da pessoa, como infância, adolescência e maturidade, ficando a gente como que “emendando” lutos: são antepassados, tios, primos, falecendo em grande quantidade já que sou da geração de famílias numerosas! Mas tenho percebido que, mesmo “calejado” na dor, cada ente querido que vai, traz uma “repercussão” na saúde: a exemplo de quando minha mãe faleceu, eu tinha 42 anos e o cardiologista perguntou qual momento na vida que eu passava; já a minha tia que faleceu em final de 2019, ai a minha tireoide que “desregulou”; em janeiro, faleceu meu irmão e ai me despertou piedade, por ele não ter exercido a gratidão por ter deixado o alcoolismo, estar aposentado e haver conseguido que os irmãos concordassem dele morar na casa que herdamos! Já disse outrora, Paulo Trevisan, em sua obra literaria: “A vida tem a cor que você pinta”!
Obrigada pelo texto, estava precisando ler algo assim.
Um ´ótimo texto para quem está passando por esse momento.. Obrigada, fez-me sentir melhor.. acredito que atravesso todas as fases ha 8 meses.. o alerta de revelar o que me é dito é muito válido…. acredito que não só nesse momento, mas em toda a vida.. filtrar o que realmente é verdade ou te trouxe reflexões.. é uma tarefa e tanto.