Fala, RH! com Ruan Caetano

Esse Fala, RH! traz Ruan Caetano, Head de People do Zenklub, para falar sobre a importância de um selo de bem-estar para empresas. Você também vai descobrir como o Zenklub fez seu trabalho de casa para conquistar o selo ouro “Empresas pelo Bem-Estar”.

Reconhecida como a maior plataforma de saúde mental corporativa no Brasil, o Zenklub trabalha com diversas iniciativas para empoderar RHs. Seja gerando reconhecimento de mercado ou entregando ferramentas inovadoras que facilitem o trabalho desses profissionais, todas essas ações passam também pela democratização do acesso à saúde mental e bem-estar. 

Um selo de bem-estar baseado em engajamento

Uma das iniciativas do Zenklub é o selo “Empresas pelo Bem-Estar”, que foi desenvolvido para premiar as empresas que conseguem engajar as pessoas colaboradoras com alguns hábitos de bem-estar e saúde mental. A ideia é, também, dar aos departamentos de Recursos Humanos ou Pessoas uma forma de mostrarem ao mercado seus esforços dentro da pauta da saúde mental corporativa.

Eu vejo 3 pontos muito importantes com relação ao selo, do meu ponto de vista de RH.

Primeiro, ele seta como referência as empresas que intencionalmente têm olhado para essa interface da gestão de pessoas. E quando eu digo referência, não é uma referência aleatória, mas você tem ali o Zenklub, um especialista em saúde mental e emocional, atestando que existe intencionalidade por trás dessas empresas.

Em segundo, acredito que é o reconhecimento. Você passa a reconhecer não só as empresas, mas os próprios RHs que trabalham para criar esses ambientes de políticas, práticas e parcerias. Isso serve para balizar o mercado.

E por fim, para gerar bastante engajamento. Tanto no sentido de trazer um algo a mais para quem quer segurança e visibilidade na hora de escolher o emprego, quanto no sentido de branding, de trazer retorno para a marca e reverberar no mercado.

Além disso, ainda é possível olhar pelo viés da marca empregadora e do recrutamento. Sobretudo em tempos de fenômenos como a Grande Renúncia e de uma mudança considerável de comportamento das pessoas em relação ao trabalho. Hoje, talvez mais do que nunca, ser um ambiente de trabalho saudável e flexível se torna cada vez mais importante para atrair os melhores talentos – principalmente se você é reconhecido com um selo de bem-estar.

Todos esses selos têm um pouco disso, eles são uma espiadinha do que é a vida cotidiana trabalhando naquele lugar. Com o selo é possível que as pessoas tenham visibilidade dessas nuances. Ele comprova que não é só um discurso de marketing – e justamente por extrapolar isso que contribui tanto para o employer branding. Ajuda a abastecer o topo de funil em termos de talentos e trazendo bons candidatos para o diálogo e também me ajuda a gerar conversão ao longo do funil.

Como conquistar esse selo?

O selo “Empresas pelo Bem-Estar” também foi pensado para ser inteligente. Toda empresa cliente do Zenklub está elegível para conquistá-lo. Para isso, é preciso atingir uma taxa média mínima de engajamento das pessoas colaboradoras com as várias ações de bem-estar disponíveis no aplicativo do Zenklub. Uma vez batida a meta, as empresas podem conquistar o selo nos tier bronze, prata ou ouro, a depender da taxa alcançada.

Outro ponto importante é que essas metas variam de acordo com o tamanho da empresa, o que também torna o selo justo. É como se ele colocasse na conta que os esforços para engajar 30 colaboradores são bem diferentes do que é necessário para engajar mais de 500.

Como o Zenklub fez seu trabalho de casa

Mas, Ruan, como alcançar esse engajamento? Qual foi a sua estratégia para conquistar, manter e evoluir o tier do selo de ouro do Zenklub?

Eu gosto muito dessa pergunta porque ele reflete muito do que eu acredito sobre o que tange a estratégia de RH. O que é isso? Se você quer que algo vire cultura, isso antes precisa virar rotina. A cultura não se estabelece se você não estabelecer primeiro alguma rotina em torno daquilo. Precisa fazer parte do cotidiano humano para incorporar no seu comportamento e fazer a diferença. 

E por que eu preciso que seja cultura? Porque ter um ambiente de saúde mental é bem profundo e pode ser cada vez mais. Então, para trazer a mudança necessária, precisa ser cultura. 

Uma coisa muito simples que a gente começou foi que em qualquer reunião da empresa a gente pedia e dava alguns minutos para as pessoas fazerem seu check-in emocional. É a funcionalidade mais simples do aplicativo [do Zenklub], mas já permite que elas tenham contato e interface com aquilo.

A partir dessa normalidade, a gente teria uma segunda frente de consumo de conteúdo. Para isso, eu comecei a incentivar a inserção dos conteúdos dentro dos planos de desenvolvimento individual das pessoas, porque assim eu permito medir e acompanhar o consumo desses conteúdos. Tudo isso com um fórum, uma intenção e uma agenda especial para as pessoas se engajarem.

E as ferramentas do Zenklub ainda permitem a gente praticar uma máxima que é: eu só consigo gerir, se eu consigo medir. Eu consigo medir e ver em tempo real se as pessoas estão engajando com aquela estratégica. Então mesmo que as minhas estratégias não tivessem funcionado, eu poderia ter ajustado rotas e traçado um novo caminho.

Mais informações sobre o selo “Empresas pelo Bem-Estar” podem ser encontradas aqui.

Se você tem interesse e sua empresa já é cliente do Zenklub, é possível entrar em contato com a pessoa gerente da sua conta para saber mais, tirar dúvidas e até se planejar para conquistar ou evoluir o seu selo.