Não é novidade que a pandemia de COVID-19 teve grande impacto sobre a rotina e os hábitos das pessoas. Quando falamos de hábitos relacionados ao trabalho, não é diferente. Empresas em todo o mundo tiveram que se adaptar a novos formatos em diversos níveis diferentes. Por exemplo: seus fluxos, processos, onboardings, métodos de contratação, equipamentos e sistemas e rituais com os colaboradores. 

Empurrando as empresas para um processo de transformação digital forçado, nem todos os novos hábitos adquiridos mostraram-se saudáveis. Na realidade, vários deles se provaram detratores do bem-estar desses colaboradores.

Quais são esses hábitos?

A maioria dos hábitos de trabalho pós-pandêmicos não-saudáveis estão relacionados ao trabalho remoto e a dependência cada vez maior de recursos tecnológicos. Isso não significa dizer que o chamado “home office” é ruim, mas que, assim como no trabalho presencial, existem formas de praticá-lo que são mais saudáveis para a saúde mental das pessoas.

Alguns fatores que afetam o bem-estar no trabalho neste modelo são

  • Excesso de reuniões virtuais;
  • Falta de interações humanas físicas;
  • Redução da mobilidade física;
  • Tendência a não realizar pausas;
  • Dificuldade de separar os momentos e espaços de trabalho e pessoais.

O papel de cada um no bem-estar

Nessa jornada de adaptação às novas formas de trabalho as responsabilidades também se transformaram. Essa mudança, aliás, não é apenas um reflexo da pandemia. Ela já estava em curso – no mundo todo, doenças como depressão e transtornos de ansiedade já constituíam uma espécie de pandemia silenciosa por si só. Nesse momento pós-pandêmico, no entanto, fica claro que esse processo foi acelerado.

Assim sendo, alguns papéis se tornam estratégicos para o cuidado emocional das pessoas no contexto corporativo: o da empresa, das lideranças e dos próprios colaboradores.

Antes as demandas relacionadas à gestão de pessoas eram consideradas responsabilidade exclusiva do profissional de RH. Agora se torna cada vez mais claro que todas as lideranças da empresa precisam fazer a sua parte. O líder tem o papel de proporcionar sensibilidade no time e permitir que as pessoas possam falar mais sobre o que sentem em relação ao trabalho, por exemplo.

Do lado da empresa, se faz necessário priorizar a pauta. Uma forma de fazer isso é através das ações promovidas pelo departamento de RH ou de Pessoas. Outra bem importante é a partir da própria alta diretoria – aprovando investimentos, participando das iniciativas e promovendo o assunto institucionalmente, por exemplo.

E por fim, é preciso lembrar que colaboradores também têm a sua parcela de responsabilidade. No caso, fazendo bom uso das ferramentas, informações e benefícios de prevenção colocados à sua disposição.

Depressão e Burnout são problemas reais

Globalmente, mais de 300 milhões de pessoas sofrem de depressão e 260 milhões vivem com transtornos de ansiedade. Esses dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os dois distúrbios custam US$ 1 trilhão por ano em perda de produtividade. No Brasil, os transtornos mentais e emocionais são a segunda causa de afastamento do trabalho, de acordo com a Previdência, vinculada ao Ministério da Economia. 

Esses dados são apenas alguns dos mais recentes que mostram a importância – e, sobretudo, a urgência de se olhar para essa pauta. A necessidade de as empresas olharem para o assunto não se justifica apenas pelo enorme impacto econômico e de produtividade, mas também pelo reflexo cultural e social do trabalho na vida das pessoas.

Como colocar o bem-estar corporativo em prática?

O Zenklub desenvolveu um guia completo para a saúde mental no mundo pós-pandemia – e ele está disponível gratuitamente abaixo. Esse material aborda, por exemplo:

  • Possíveis soluções para os problemas do dia-a-dia do trabalho remoto;
  • O contexto sobre o desafio que as empresas enfrentam;
  • Ações estratégicas de saúde mental corporativa a longo prazo.

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