Insegurança: O que é e como lidar com esse sentimento?
Cada vez mais presente em nosso dia a dia, as raízes que sustentam o sentimento de insegurança aparecem na forma de diversas crenças limitantes.
Então, essas crenças, fundadas nas nossas relações interpessoais e no ambiente em que nos inserimos, nos colocam em um estado emocional de medo e apatia fazendo com que o individuo perca o prazer nas atividades do dia a dia.
Além disso, a insegurança, em um contexto geral, é melhor definida quando comparada com o seu oposto: a segurança.
Enquanto a segurança nos remete a uma ideia de conforto, tranquilidade e certeza, a insegurança nos remete a uma falta de todos esses elementos. Assim, a insegurança é um sentimento que se liga ao medo e à incerteza.
Quais crenças sustentam o sentimento de insegurança?
Na maioria das vezes, a insegurança está ligada a uma dificuldade da pessoa em acreditar em si e no seu potencial.
Por isso, muitas vezes, existem crenças ligadas ao medo de não ser capaz, medo de não obter sucesso ou de ter a sua vulnerabilidade exposta de alguma maneira.
Além disso, as pessoas inseguras tendem a falar assim:
“Não sou tão bom quanto fulano”
“Não consigo me destacar no trabalho”
“Tenho medo de tomar a decisão errada”
“Será que não serei criticado por minha atitude?”
Que tipo de consequências essas crenças podem gerar?
O sentimento de incapacidade e de não merecimento pode levar a pessoa insegura a desenvolver problemas relacionados à sua autoestima (como é vista pelos outros), à sua autoimagem (como ela própria se vê).
Então, isso pode acabar induzindo a uma necessidade de preencher esse “vazio interior” através de figuras de segurança — supostamente capazes de prover essas deficiências que a pessoa sente que tem.
Além disso, isso acaba gerando situações de dependência emocional e afetiva.
Que tipo de situações podem levar uma criança a se tornar um adulto que vive com insegurança?
Geralmente, a insegurança está ligada a situações de estresse presentes no contexto familiar ou no ambiente no qual a criança vive.
Por isso, uma boa relação que pode ser feita é a de que: a insegurança está intimamente relacionada com o medo, de maneira que situações que produzam essa emoção são potenciais geradores de insegurança.
Por exemplo:
Contexto familiar de violência doméstica
Neste caso, a criança sente muito medo no momento em que presencia as situações de violência que ocorrem na sua casa, um ambiente no qual supostamente deveria se sentir bem e confortável.
Isso pode levá-la a internalizar medos que acabam aparecendo na vida adulta, seja nos relacionamentos profissionais, amorosos, etc.
Bullying no ambiente escolar
Aqui, se torna mais palpável a ideia de como o medo pode levar a pessoa a se sentir menos confiante em si mesma.
O bullying pode levar a criança a interiorizar que não é aceita pelas suas características e passa a se ver como inferior, incompleta, incapaz.
Apenas situações estressantes podem gerar insegurança?
Ao contrário do que possa parecer, situações em que não existe estresse também podem gerar insegurança.
Um bom exemplo disso é a superproteção dos pais: nessa situação, a criança passa a maior parte de sua vida sendo poupada de experienciar o estresse e a frustração, e sempre tem alguém que faça isso no lugar dela.
Assim, o medo que existe é o de não ser capaz de lidar com os seus problemas, de não conseguir resolvê-los tão bem, de fracassar quando não tiver ajuda.
“Sou uma pessoa insegura, como eu posso lidar melhor com isso?”
A insegurança é uma consequência de medos que são interiorizados ao longo da vida.
É importante ressaltar que as pessoas não nascem inseguras, elas são submetidas a situações adversas ao longo de sua vida.
Além disso, isso faz com que elas interiorizem que “o mundo é um lugar perigoso” ou “não sou capaz de lidar com o mundo”.
Isso significa que a base do tratamento das questões de insegurança deve passar por desconstruir as crenças limitantes buscando reconhecer as origens que forjaram esses sentimentos.
Como a terapia pode me ajudar?
Então, com o auxílio de um psicoterapeuta, é possível avaliar as situações que possivelmente construíram o sentimento de insegurança que te incomoda, e lidar melhor com essa questão a partir do autoconhecimento.
Eu posso te ajudar
Eu posso te ajudar a entender os seus seus sentimentos e emoções. Você pode conversar comigo sobre ansiedade, insônia, procrastinação, autoestima e conflitos familiares.
Vem comigo nessa jornada rumo ao autoconhecimento!
É psicanalista e atua com adolescentes e adultos. Tem experiência em situações de ansiedade, angústias, medos e traumas. Hoje é terapeuta do Zenklub, plataforma de saúde emocional e desenvolvimento pessoal que oferece conteúdos, profissionais e ferramentas especializadas para mais de 1.5 milhão de pessoas no Brasil.