Desânimo no trabalho: Existe tratamento?
Neste artigo, trago um sentimento que aparece muito nas pessoas: “O desânimo” — sendo este, um elemento que impacta os cotidianos em inúmeras circunstâncias.
Focando no campo do trabalho, o desânimo aparece por mudanças específicas ou crises que estão relacionadas ao momento vigente no país, acarretando a falta de tomadas de decisões e reações que dariam novos contornos.
Enxergar as possibilidades é algo difícil diante dos impactos trazidos pela baixa produtividade e até o fechamento de um negócio.
Outro detalhe muito importante está nas mudanças estratégicas que o mercado impõe. Ou seja, uma dinamicidade presente no cotidiano.
Como o desânimo pode apresentar outras questões psicológicas?
O desânimo pode apresentar outras situações no campo psicológico, como é o caso da depressão e a ansiedade.
Na depressão, o indivíduo tem pensamentos de incompatibilidade, culpas e a falta de validação das suas potencialidades.
Neste caso em que o desânimo providência o aparecimento da depressão, a pessoa afetada por esta condição não acredita nas possibilidades nas transformações dos impactos em novas possibilidades.
A ansiedade quase sempre está envolvida nas dores emocionais atribuídas pelo desânimo, pois neste quesito os pensamentos evoluem ao passo que esta pessoa flutua em condições distorcidas e não vividas.
Existe tratamento contra o desânimo?
Em casos envolvendo o desânimo, o profissional indicado é da área ou formação na Terapia Cognitivo Comportamental, principalmente por proporcionar elementos de mudanças em torno das crenças e potencialidades para ser valorizada.
O contexto comportamental vai despertar na pessoa um olhar diferente para a situação vigente, visto que estes exercícios compreendem ações fundamentais nas conquistas durante o tratamento terapêutico.
Como a psicologia trabalha a questão do desânimo?
O tratamento psicológico em caso de desânimo na relação do trabalho, influencia o objeto do comportamento e acomoda a necessidade do restabelecimento.
Vamos fazer a alusão com um treinamento baseado no aprendizado da bicicleta.
A pessoa ao andar de bicicleta pela primeira vez acaba se apoiando no que chamamos de rodinhas, não é verdade? Pois bem, essas rodinhas podemos elencar nos fatos de desânimo sendo um apoio na obtenção de melhores resultados e no trabalho na busca por novas oportunidades.
O tratamento consiste em algumas abordagens de cunho comportamental, tendo uma meta na modificação das crenças que limitam você que passa pelo desânimo.
A primeira técnica consiste na abordagem relacionada às falas automáticas, onde o nome é “Reprogramação Mental”. Que consiste justamente por providenciar um tipo de checklist ou mantra para concretizar a redução e compreensão da origem deste desânimo.
A segunda técnica envolve o reconhecimento das potencialidades, qualidades e competências por meio do que denominamos na clínica de “Espelho”. Providenciando assim um olhar agregador para o “Eu” interno anulado ou esquecido.
Além disso, ambas as técnicas produzem uma mudança comportamental e alinham-se às prerrogativas importantes no encontro de pontos positivos existentes e também desconsideradas em inúmeros casos.
Vale ressaltar que as mudanças comportamentais só serão eficazes se a pessoa introduzir novos significados e a responsabilidade por tais mudanças. Pois, do contrário, continuará com a mesma situação latente.
A duração do tratamento para o desânimo
Um dos grandes problemas está na duração e no tempo do tratamento psicológico, haja vista a preocupação que circunda as pessoas em início de tratamento.
Falar nesta duração torna-se ineficiente, principalmente pela efetividade e a atitude em torno apenas do bem-estar, sendo o único detalhe de excelência a ser visualizado.
É indicado um tratamento semanal e compreende em média de três a seis meses no mínimo. Lembrando que a ideia do tempo não vigora uma regra e vai depender basicamente de cada sujeito e sua responsabilidade ora mencionada nestas modificações comportamentais.
Então, como o ser mais importante nesta etapa é você, a pessoa com o sintoma de desânimo vai acomodar expectativas aprimoradas e já estiver perdida, reflexão aprimorada numa adoção gradativa. Ou seja, um dia de cada vez.
No contexto gradativo que a sessão terapia propõe, a pessoa tende a sentir as mudanças pela adoção dos exercícios psicológicos. Mas existe um agravante nisso tudo. Algumas pessoas param na metade do tratamento e a chance de acontecer novas crises é muito grande.
Interrupções no tratamento
As interrupções acontecem pela sensação de equilíbrio que algumas sessões providenciam nas pessoas, estimulando a ausência nas sessões e devem ser observadas de perto e com acompanhamento do especialista.
Em inúmeros casos este abandono no tratamento é devido a alta que o próprio paciente realiza consigo mesmo, acreditando estar curado do problema.
É indicado que siga o tratamento psicológico e os exercícios estipulados, principalmente por se tratar de uma ação comportamental que levará um tempo na acomodação do novo comportamento.
A percepção pode estar alinhada também a resistência que quase sempre aparece durante um tratamento psicológico, mas sejas firme e possibilite agregar novos valores e a validação do “Eu” interno.
Eu posso te ajudar
Eu posso te ajudar a entender os seus sentimentos e emoções. Você pode conversar comigo sobre ansiedade, insônia, procrastinação, autoestima e conflitos familiares.
Vem comigo nessa jornada rumo ao autoconhecimento!
Formado em Geografia, pedagogo, psicanalista clínico, pós-graduado em Docência do Ensino Superior e Psicanálise e estudante de nutrição, sempre me preocupei ao longo dos anos com a psique humana, desencadeando formações complementares na Terapia Cognitiva Comportamental e tantas outras, pois o meu enfoque é proporcionar o lançamento de oportunidades que tragam bem-estar.
Sempre devemos focar no contexto: o desânimo profissional, geralmente trazido pelo Antropólogo Luis Marins é do funcionário que toma a postura de telespectador do ambiente do trabalho! E acrescento: qual a atividade da empresa e qual a qualificação do funcionário! Comecei minha atividade, numa empresa comercial, que já não existe mais: datilografando duplicatas de crediario, cinco vias por vez e separadas por carbono! Em seguida, fui encadernador em gráfica. Em 2019, finalizando a carreira, trabalhando em sistema corporativo! Imagina se lá na década de 80, eu tivesse me acomodado, me deixado levar pelo desânimo, presenciando o mundo mudando e, ficasse apático esperando o que a empresa faria por mim! Numa ocasião eu estava na farmácia e um vendedor de pano de louça perguntou a caixa se queria comprar! Quando ele saiu, disse a ela: encontramos o Século XX, ainda muitas vezes! Hoje, encontrei um Autônomo, já senhor, com tanta dedicação ajeitando os livros que tinha para vender, num tecido aberto na calçada. Deu um aperto no coração, ainda mais ele em frente a uma rede de lojas, sem ser percebido, o funcionário de reposição que poderia ser! Viver é movimento e, sei que o Brasil passa por momentos difíceis, mas somos um povo com garra!