Autismo: saiba tudo sobre os diferentes tipos e como identificar
Com certeza você já ouviu falar sobre autismo. Isso porque, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), hoje essa condição atinge 1 em cada 160 crianças no mundo e 2 milhões de pessoas só no Brasil.
Mesmo assim, o autismo ainda é visto pelas pessoas como um tabu. Além disso, as pessoas tendem a ter uma visão errada do que é esse transtorno e quais são as características de uma pessoa autista.
Por isso, é preciso esclarecer as principais dúvidas sobre esse tema tão importante e prevalente para a nossa sociedade. Continue com a gente até o final e descubra muito mais sobre o autismo!?
O que é o autismo (TEA)?
O autismo é considerado um transtorno mental de desenvolvimento que causa problemas na:
- Linguagem;
- Dificuldades de comunicação;
- Interação social;
- Comportamento das pessoas.
Nem todo mundo sabe, mas quando se fala em autismo, refere-se não a uma condição uniforme, isto é, que se apresenta de forma semelhante em todas as crianças com o quadro.
Por tal motivo, o autismo recebe o nome completo de transtorno do espectro do autismo (TEA), desde 2013, no lançamento da quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V).
Ou seja, há uma complexidade muito grande relativa aos sinais e sintomas do transtorno. Confira quais são alguns deles por área afetada (vamos ver esse aspecto com mais profundidade adiante no artigo):
Comunicação e interação social:
- Dificuldade para iniciar uma conversa ou falar sobre as emoções próprias;
- Dificuldade para compreender gestos, expressões e outras mensagens não verbais típicas de comunicação entre pessoas;
- Ajustes na fala e comportamento de acordo com o contexto não são simples para quem sofre de autismo, causando dificuldades para estabelecer amizades e obter oportunidades de trabalho, por exemplo.
Comportamentos:
- Falas ou movimentos estereotipados ou repetitivos (agitar as mãos ou estalar os dedos repetidamente, repetir frases, alinhar brinquedos);
- Necessidade muito grande de ter uma rotina rigidamente controlada, sendo que pequenas alterações causam muito sofrimento;
- Fixação grande por determinado tema (p. ex., preocupação com aspiradores de pó, dinossauros, futebol – buscando de uma forma obsessiva conhecimento e sobre minúcias desses assuntos);
- Reação extremada em relação a estímulos sensoriais (aversão ou apatia intensas por um determinado estímulo – cheiro, toque, som).
A ciência e especialistas podem avaliar e estudar melhor os graus de autismo a partir dessa consideração dos sintomas dentro dos espectros.
Para reforçar, isso quer dizer que cada condição de autismo deve ser analisada por especialistas em saúde mental devido sua grande individualidade.
O autismo tem cura?
O autismo não tem cura, ou seja, uma criança diagnosticada com autismo, seguirá autista durante todas as fases da sua vida.
A diferença está no desempenho dessas pessoas, que, com acompanhamento médico e psicológico, podem desenvolver mais suas habilidades sociais.
Por isso, quando o diagnóstico e tratamento começam cedo, mais eficiente é a resposta e o dia a dia dessa pessoa se torna mais fácil.
Em geral, o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) se dá entre os 3 primeiros anos de idade.
Diferente de um transtorno conversivo, por exemplo, que tem um aparecimento agudo, o Transtorno do Espectro Autista normalmente é identificado por meio de pequenos detalhes do dia a dia da criança, que fazem com que se procure ajuda especializada.
Quais são as causas do autismo?
Não existe uma causa única e determinada para o autismo na infância.
Até os anos 80, o autismo era considerado um transtorno adquirido por influência de fatores do ambiente.
O que se sabe hoje, porém, é que o autismo é resultado de uma série de alterações no funcionamento normal do cérebro. Ou seja, a comunidade médica acredita que fatores genéticos representam cerca de 90% das causas do autismo, enquanto fatores ambientais só são responsáveis por 10%.
Mas, apesar da genética ter o maior papel nessas causas, nenhuma alteração genética específica foi apontada. Pelo contrário, é provável que existam muitas mutações genéticas que podem causar o autismo.
Quais os principais sintomas do autismo (TEA)?
Todas as pessoas que têm autismo apresentam sinais e sintomas em comum como por exemplo:
- Dificuldades de comunicação;
- Comportamentos repetitivos interação;
- Comportamento social.
Mas, vale lembrar que os sinais e sintomas de autismo (TEA) vão afetar cada pessoa de maneira e intensidade diferentes.
Ou seja, isso depende de fatores como:
- Grau de comprometimento;
- Associação ou não com deficiência intelectual;
- Presença ou não de fala.
Além disso, algumas pessoas autistas podem ter dificuldades de aprendizado em diversas fases da vida como, por exemplo:
- Na escola;
- No trabalho;
- Em atividades do dia a dia consideradas simples como tomar banho ou comer sozinho.
Enquanto muitos podem levar uma vida relativamente “normal”, outros autistas podem precisar de ajuda profissional durante toda a vida por conta dos sinais e sintomas do TEA.
Autismo infantil: como identificar os primeiros sinais?
Os primeiros sinais de autismo geralmente surgem quando a criança tem entre 2 e 3 anos de idade. Isso porque esse é o momento em que ela inicia uma maior interação e comunicação com as pessoas e o ambiente.Por isso, veja algumas características que podem te ajudar a identificar se uma criança pode apresentar o Transtorno de Espectro Autista:
Sinais e sintomas do autismo na interação social
- Não olhar nos olhos mesmo quando alguém fala com ela;
- Risos e gargalhadas fora de hora, como por exemplo durante um velório ou um casamento;
- Não gostar de carinho ou afeto e por isso não se deixa abraçar ou beijar;
- Dificuldade em relacionar-se com outras crianças;
- Repetir sempre as mesmas coisas, sons e palavras; brincar sempre com os mesmos brinquedos.
Sinais e sintomas do autismo na comunicação e linguagem
- A criança autista sabe falar, mas prefere não se comunicar;
- Repete uma pergunta várias vezes seguidas sem se importar se está chateando os outros;
- Tem sempre a mesma expressão no rosto e não entende gestos e expressões faciais dos outros;
- Quando fala, a comunicação é monótona.
Sinais e sintomas do autismo no comportamento e personalidade
- Não tem medo de situações perigosas, como por exemplo atravessar a rua sem olhar para os carros (esse sintoma deve ser diferenciado de um quadro de mania dentro do transtorno bipolar);
- Olha sempre na mesma direção como se estivesse parado no tempo;
- Fica se balançando para frente e para trás por vários minutos ou horas ou torcer as mãos ou os dedos constantemente;
- Dificuldade a se adaptar a uma nova rotina ficando agitado;
- Fica extremamente agitado quando está em público ou em ambientes barulhentos.
Adolescentes e adultos autistas: quais os sintomas?
O autismo em adultos e adolescentes pode ser mais leve por dois motivos principais: ou os sinais e sintomas do TEA passaram despercebidos durante a infância ou devido a melhora por meio de tratamentos especializados.
Características comuns em jovens autistas
- Ausência de amigos: geralmente o contato com pessoas se limita ao círculo familiar, colégio ou relações virtuais pela internet;
- Evita sair de casa: tanto para atividades habituais, como utilizar transportes e serviços públicos ou para atividades de lazer, preferindo sempre atividades solitárias e sedentárias;
- Falta de autonomia: principalmente para trabalhar;
- Costumam ter sintomas de depressão e ansiedade;
- Têm dificuldade de interação social, e interesse apenas em atividades específicas.
Quais os tipos de autismo?
Segundo a classificação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), existem alguns tipos de autismo. Cada um representa uma intensidade e jeitos diferentes de como o autismo se manifesta. Por isso, conheça quais são elas e suas diferenças:
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento
Pessoas que são diagnosticadas com o Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, são aquelas que têm um grau de autismo um pouco maior do que a Síndrome de Asperger.
A pessoa pode ter diversos e diferentes sintomas, mas os mais comuns são: interação social prejudicada e problemas na fala.
Transtorno Autista
O transtorno autista abrange todas as crianças e adultos que apresentam sinais e sintomas mais graves do que os manifestados na Síndrome de Asperger e no Transtorno Invasivo do Desenvolvimento.
Nesse tipo de autismo, a capacidade social, cognitiva e linguística é bastante afetada, além de terem muitos comportamentos repetitivos.
Esse grau do espectro autista normalmente é diagnosticado antes dos três anos de idade e ele pode ser identificado por meio de alguns sinais como:
- Atraso no desenvolvimento da linguagem;
- Falta de contato visual;
- Balançar ou bater as mãos, chamado de Stimming.
Por que o autismo é mais comum em meninos?
Isso ocorre porque a genética masculina é diferente da feminina.
Entre as principais diferenças está que as meninas carregam duas cópias do cromossomo sexual X e os meninos só uma (o outro cromossomo sexual é representado pelo Y).
Assim, postula-se dentro do ciência que o cromossomo sexual X seria um fator de proteção para o desenvolvimento do transtorno do espectro autista.
Todos nós temos em nosso material genético genes que expressam determinados tipos de proteínas.
Estas, estão relacionadas a alguns transtornos mentais e também doenças físicas.
Por conta das inúmeras variações entre os genes dos meninos e das meninas, os córtex dos cérebros (parte onde ficam os corpos celulares dos neurônios) de homens são mais finos que os das mulheres.
Além disso, uma diferença marcante entre rapazes e moças é que aqueles têm uma quantidade de testosterona maior que estas.
Essa discrepância existe desde a vida fetal, o que pode tornar os meninos mais suscetíveis ao desenvolvimento de sintomas como:
- Menor contato visual;
- Menos interesses;
- Ter relações sociais mais precárias.
Níveis do Autismo
Além desses tipos de transtornos, o autismo também apresenta três diferentes níveis (desde o mais leve até o mais grave):
Nível 1
O autismo nível 1 é o mais leve. Isso porque, nele as crianças apresentam dificuldades para se relacionar com outras pessoas e podem não querer interagir com os outros.
Em geral, têm dificuldades para trocar de atividades e problemas na hora de planejar e organizar as coisas.
Nível 2
No autismo nível 2, as crianças podem ter um nível um pouco mais grave de deficiência nas relações sociais e na comunicação verbal e não verbal.
Além disso, são mais inflexíveis. Podem também ter comportamentos repetitivos e dificuldade com mudança.
Mudar o foco de suas ações também é custoso para pessoas no nível médio.
Nível 3
No nível 3, ficam os déficits mais graves em relação à comunicação verbal e não verbal. A habilidade social também se estabelece com muito custo.
Comportamentos como a dificuldade para lidar com mudança e ações repetitivas, se tornam ainda piores.
Lidar com a mudança se torna ainda mais difícil.
Tratamento do autismo
O principal objetivo do tratamento do autista é reduzir os sintomas a partir do aprendizado e desenvolvimento. Ou seja, isso melhora as habilidades sociais e comunicação dessas pessoas.
Não existe um único tratamento, pois cada autista tem a sua própria dificuldade e grau de resposta às atividades.
Por isso, apenas um especialista poder dizer quais são as melhores práticas para cada pessoa.
Veja algumas possibilidades de tratamento:
1) Fonoaudiologia
A fonoaudiologia é um dos tratamentos mais importantes. Isso porque se concentra nas habilidades de linguagem e comunicação das pessoas.
Esse profissional pode ajudar a pessoa a melhorar sua comunicação social e o uso funcional da linguagem.
2) Ludoterapia
A Ludoterapia é indispensável para crianças diagnosticadas com autismo. Ou seja, por meio de brinquedos e jogos que atraem o interesse da criança, o terapeuta trabalha a interação social e o contato visual.
3) Grupos de habilidades sociais
Os grupos de habilidade sociais são reuniões entre pessoas que têm autismo, do grau mais leve até o mais grave, para praticar interações comuns no dia a dia.
4) Análise Aplicada do Comportamento (ABA)
A ABA é uma análise comportamental da criança por meio dos princípios da teoria do aprendizado.
Isso tem o objetivo de amenizar certos comportamentos e estimular outros, como por exemplo o modo como a criança lida com os lugares diferentes.
5) Medicação
Não existe uma medicação direcionada propriamente ao tratamento do autismo.
Mas tem remédios que podem ajudar a melhorar alguns problemas que aparecem em pessoas com autismo, como por exemplo:
- Agressividade;
- Ansiedade;
- hiperatividade;
- Impulsividade;
- Irritabilidade,
- Alterações de humor.
Para pais, amigos e familiares
Por causa de todas essas dificuldades de comunicação, interação social e alterações comportamentais, o autismo não afeta só a pessoa que tem o transtorno e sim, impacta a rotina de toda a família.
Os cuidados para uma criança autista e os desafios que os pais têm que enfrentar podem ser muito exaustivos física e emocionalmente.
Por isso, separamos algumas dicas que podem ser muito úteis para conviver melhor:
Construa uma rede de apoio
Tomar decisões sobre a educação e o tratamento do seu filho autista não é uma tarefa fácil.
Por isso, é muito importante o suporte de uma equipe de profissionais qualificada e de confiança como, por exemplo:
- Psicólogo;
- Psiquiatra;
- Pediatra;
- Nutricionista;
- Neuropsicólogo.
Outra dica valiosa é procurar o apoio de outras pessoas que passam pelo mesmo que você. Mas, se ainda sim você está se sentindo mal, procure a terapia. Você não precisa passar por isso sozinho.
Tire um tempo para si mesmo
Lidar com os desafios do autismo pode ser difícil. Por isso, tire um tempo só para você e relaxar um pouco fazendo atividades que podem te dar prazer como, por exemplo:
- Realizar exercícios físicos;
- Ler;
- Viajar;
- Conhecer novas pessoas;
- Meditar.
Isso evita que seus relacionamentos pessoais e familiares não sejam afetados por essa rotina estressante.
Símbolo do autismo
Alguns dos principais símbolos do autismo são:
- Cor azul (escolhida para representar os meninos);
- Laço;
- Fita;
- Quebra-cabeças;
- Símbolo do infinito colorido (conota as diferenças do chamado espectro do autismo).
Vejamos mais sobre os significados desses símbolos.
O quebra cabeça é um símbolo bem comum do autismo. Esse símbolo representa toda a complexidade que envolve o TEA e a dificuldade que eles têm para se encaixar na sociedade.
Além disso, a fita é um símbolo que mostra que é possível alguém com autismo viver a vida de forma plena e funcional.
Nesse sentido, o símbolo do laço é usado para demonstrar os locais especiais reservados para aqueles que possuem autismo.
Dia mundial de conscientização do autismo
A ONU instituiu o dia 2 de abril como Dia Mundial de Conscientização do Autismo, ou apenas Dia do Autismo, com objetivo de alertar e ampliar o debate sobre a doença.
O primeiro evento ocorreu em 2008 e desde então, vêm se provando uma excelente ferramenta de quebra de preconceitos e de falta de informação.
Autismo na mídia
Falar sobre o autismo também é uma responsabilidade da mídia, que tem como principal papel informar e trazer mensagens positivas e estimulantes para quem convive com esse transtorno por perto.
Filmes sobre autismo, documentários, relatos e casos de superação, sempre são uma boa pedida para quem quer ter ainda mais conhecimento sobre o tema.
Filmes como Tudo que eu Quero (2017) e clássicos como Gilbert Grape – Aprendiz de Sonhador (1993), com Leonardo DiCaprio, trazem para as telas o tema sobre os espectros do autismo, relatando a vida de seus personagens.
Além disso, pessoas famosas como Lionel Messi, jogador de futebol argentino, a cantora, Courtney Love, o nadador Michael Phelps, e o cineasta Tim Burton, são sinônimos de pessoas com certo grau de autismo que conseguiram sucesso e bom desempenho na carreira mesmo com os sinais e sintomas do espectro.
Saiba mais sobre autismo e sobre opções de tratamento
Procure sempre se informar sobre o autismo e as novidades sobre tratamento e técnicas de interação.
Existem muitos mitos sobre a questão e sempre há novos estudos buscando tecnologias e terapias inovadoras para o tratamento dos sinais e sintomas do autismo.
No Zenklub você pode encontrar o seu apoio psicológico online com os nossos especialistas.
O importante é não deixar de buscar ajuda.
Rui Brandão é médico, com experiência em Portugal, Brasil e Estados Unidos da América, e mestre em Administração pela FGV em São Paulo. Hoje é CEO & Co-fundador do Zenklub, plataforma de saúde emocional e desenvolvimento pessoal que oferece conteúdos, profissionais e ferramentas especializadas para mais de 1.5 milhões de pessoas no Brasil.
Meu neto Lorenzo tem 1 e 7 meses ele e diferente , comecei uma pesquisa por conta própria sobre o comportamento dele e cheguei ao autismo ,os pais não aceita ,ele tem uma irmã cuja diferença de idade é de 1 ano e 2 meses Lorenzo não emite nem uma palavra nem dá , não aponta pra nada , não tem interesse por brinquedo nenhum só um copinho de requeijão q fica sempre rolando ele de um lado pro outro ,sempre corre no msm trajeto ,a gente o chama pelo nome é como se ele fosse surdo nunca atende e mto mais particularidades q ele apresenta como vó preciso de ajuda ,onde recorrer ? O q fazer ? Como fazer c q meu filho aceite e busque ajuda
Olá, Erlan. Tudo bem?
Saiba que procurar informações e apoio é um passo muito importante!
Apenas um especialista poderá realmente analisar todas as informações para chegar nesse diagnóstico, orientamos que procurem um profissional qualificado que possa auxiliá-los.
Após a morte da minha mãe meu pai tem demonstrado sinais mais fortes do autismo. Os irmãos dele sempre acharam que ele tinha, mas nunca fez tratamento e nunca identificou que tem mesmo. Hoje eu e minha irmã estamos com muitas dificuldades em lhe dar com tudo isso porque é uma coisa nova que não percebíamos tao claramente. O que podemos fazer a respeito? Ele sabe que nao é normal p muitas coisas, mas nunca colocou um nome p isso, como fazer ele se consultar com um especialista?
Boa tarde, Milca.
Sinto muito pela sua perda
Imagino que não seja fácil lidar com essa situação, mas lembre-se sempre que encontrar apoio emocional é muito importante, e não é nenhuma fraqueza
Eu não sou psicóloga, mas posso indicar que conversem com um dos especialistas da nossa plataforma, que tem as técnicas e cuidados necessários para entender a situação do seu pai e dar o apoio emocional necessário
Se tiver qualquer dúvida sobre as sessões, conte conosco
Meu filho tem 2 anos e 2 meses
Não fala praticamente nada, mais é uma criança bem esperta, tudo que perguntamos para ele, ele aponta
Ele sabe pedir as coisas, mesmo não falado ele aponta, quando não, ele leva a gente aonde está o que ele quer, se pedimos para ele pegar alguma coisa, ele pega
Tem um ótimo contato visual, gosta de brincar com todos os brinquedos dele, ele tem um joguinho com os animais, peço pra ele pegar a peça do cachorro, gato, gorila, ele pega todos certinhos, sabe as cores
O único problema é que ele não fala
Fala só “papa” vovó” vovô” nem mamãe ele fala
Ele pode ter chances de ter autismo?
Boa tarde, Selena. Tudo bem? Apenas um especialista poderá entender exatamente sobre essa questão da fala do seu filho, orientamos que converse diretamente com um especialista.
Muito obrigada pelo contato e por procurar saber um pouco mais sobre o autismo pelo nosso blog!
boa tarde
fizeram perguntas aqui realcionadas com o assunto mais vc nao responde o que queremos saber
se vc nao pode dar o diagnostico pelo menos nos responda qual profissional devemos procurar
se psicanalista
psicoologo
fonoaudiologa
nos de uma direcao a quem procurar por favor
porque suas respostas sao muito vagas nao esta adiantando vc responder o que perguntamos
porque a sua resposta ta sendo outra pergunta pra gente
desculpe o desabafo mais me senti assim e nao vou nem perguntar o que preciso saber
DEUS LHE ABENCOE
Boa tarde, Ivan. Tudo bem?
O suporte e o acompanhamento de uma equipe de profissionais especializada é muito importante, como médicos de confiança, fonoaudiólogos e também na parte emocional, com psicólogos ou terapeutas.
Aqui no Zenklub contamos com alguns psicólogos especializados neste acompanhamento, você pode conferir esses especialistas pelo nosso site e selecionando o motivo na aba de buscas.
Qualquer dúvida, conte conosco
tenho uma neta autista que tem 12 anos. Ela mora com a sua mãe. E as duas moram comigo. Está muitíssimo difícil colocar limites na sua educação. Ela está fazendo terapia comportamental e psicológica, a pouco tempo. Mas a sua teimosia ultrapassa qualquer expectativa. Ela chega a agredir sua mãe quando contrariada, ou foge de casa nos deixando aflitas. Mas sua inteligência e muito grande, ela fala o inglês fluentemente sem ter feito nem um curso, só mesmo o básico do colégio. Também tem um grande dom ao desenho. Mas não gosta de estudar. Nem on-line nem presencial. Mas mesmo assim tira notas boas. Queria uma orientação.
Imagino que não esteja sendo fácil para vocês, Margarida.
É muito importante continuar com o acompanhamento comportamental e psicológico, essa escuta profissional é fundamental!
Bom dia,eu adorei a sua postagem.Muito bom!Contudo, você não citou a contribuição do Terapeuta Ocupacional no tratamento do autismo que é essencial.A T.O é de extrema importância na reabilitação do paciente,pois trabalha com a funcionalidade , trabalha as atividades de vida diária,a integração sensorial.E essa modalidade é única com habilidades específicas.
Boa noite meu filho vai fazer 7 anos ainda não sei se realmente pode ser autismo ele tem umas crise de choro toda noite ele se joga no chão babá e faz isso até cansar e dormir sempre que é contrariado
Tbm não brica com brinquedos não tem interesse
Não consegui prestar atenção nas lições da escola . Qual médico devo procurar ?
Olá, Natalia. Um pediatra de confiança poderá orientá-la sobre os especialistas que pode procurar para acompanhar o desenvolvimento do seu filho, e um profissional como um psicólogo poderá dar o apoio emocional necessário para você e para o seu filho
Muito obrigada por acompanhar o nosso blog!
Muito bom os comentários, Tenho um neto que tem autismo grau2,Observo que ele gosta muito de jogos no celular, gosta de ver e ouvir abcedario em inglês, conta até 10;em inglês, Gosta de música,Como os pais devem incentivar,? Falar sobre a situação com o irmão de 5 anos é saudável,?? Comentar com as pessoas perto dele sobre as situação inibe seu desenvolvimento,??
Benedita, tudo bem? Procurar apoio emocional de um psicólogo ou terapeuta pode ser muito benéfico, afinal, eles possuem os cuidados e técnicas necessárias. 😉
Boa tarde, tudo bem !!
Tenho um afilhado de 1 ano e 10 meses e ele não se concentra em nada, não atende pelo nome , não olha no rosto da gente. tem crises de choro repentinas e não se socializa com outras crianças.
Achei que fosse devido a pandemia e o isolamento dos demais membros da família, mas infelizmente percebi que não è. Ele algumas vezes tenta falar, mas desiste e s´ó balbucia alguma coisa que não dá pra entender. Gostaria de saber a qual médico recorrer primeiro.
Boa noite Érika, então é muito importante o acompanhamento com um médico e outros profissionais, sugiro que converse com o pediatra do seu filho ou procure um psiquiatra especialista em infantil, se procura algo a nível SUS sugiro procurar primeiro o médico do posto, e ai depender da avaliação dele ele pode te encaminhar para um psiquiatra ou começar a investigar as causas para sua queixa.
Boa noite.
Meu filho tem 17 anos,sempre foi uma criança alegre muito comunicativa.
Mas de uma semana pra cá Eli se calo.
Por favor mi ajudar.o porque desse isolamento deli
Ana, tudo bem? É natural que isso aconteça. Procurar apoio emocional pode ser benéfico para entender o que pode estar acontecendo e para que seu filho tenha essa escuta especializada.
A psicóloga indicou síndrome de asperger, mas a neuro informou que essa referência foi retirada, sendo considerado tudo como autismo. A psicóloga não soube dizer, afinal o Cid existe. Qual informação seguir?
Meu cunhado mora com a gente
Tem 63 anos e está cada vez mais agressivo. Se espanca todo se ouvir não. .tá difícil. ..Não sei o que fazer..Não se dá bem com o irmão. Fica difícil para mim sozinha..
Me dá umas dicas do que fazer por favor…
Olá, bom dia!
Meu filho tem 7 anos, com 11 meses percebi comportamentos diferentes nele, com 1 ano ele deu a primeira crise em público, gritou, chorou, se agrediu, me agrediu, saiu correndo pelo rua… então, isso se tornou repetitivo, onde começou a minha busca por ajuda, 1 neuro: seu filho não tem nada. 2 Neuro: seu filho é saudável, ele sorrir. 3 Neuro: seu filho tem Cid 10 F83. 4 Neuro: Ele não tem limites. 5 Neuro: talvez seja malcriação. E agora no Capsi começou tratamento e investigação. Resumindo: meu filho é verbal, com pouca dificuldade na fala, muito agressivo, faz coisas repetidas, não interage com ninguém, não gosta de barulho, banho, escovar os dentes, não quer ir para a escola… não tem diagnóstico fechado, toma Respiridona 1ml de 12/12 hs desde 2019, não fazendo mas efeito, pois não dorme direito…. enfim, continuo em busca de ajuda e solução para poder lidar com ele e toda situação. Qual a sua opinião, meu filho pode ser autista?