Quando estamos no cotidiano inúmeras emoções e sentimentos surgem, confundindo aquele que foi diagnosticado com o TDA, ou seja, o Transtorno de Déficit de Atenção.

 As premissas da pessoa com TDA corresponde aos problemas relacionados com a memória, a desorganização e a própria concentração.

Uma pergunta habitual realizada nas clinicas de psicologia remonta da seguinte maneira:

  1. Você acredita que os sintomas determinam o seu potencial? E a habilidade?
  2. Estes sintomas identificados no TDA são autodeterminantes ou o estresse poderia levar aos sintomas ora apresentados?

Com estas questões, podemos dizer que o estresse é capaz de encarregar estes sintomas, onde você leitor deve estar se questionando: “Será que sou TDHA, TDA ou estou num momento mais estressante?”.

Faz total sentido questionar estas condições ora conhecidas no âmbito social presente nos dias atuais, sobretudo por apresentar além da expansão do conhecimento através da internet, mas o diagnóstico pré-estabelecido por estas pesquisas.

Temos que primeiramente desassociar qualquer autodiagnostico, pois, cada caso tem suas particularidades (peculiaridade), ou seja, uma pessoa A será diferente de B e isso demonstra que a sociedade atual vive diagnósticos precoces.

Mas afinal, como lidar com o TDA?

Lidar com momentos conflitantes exige primeiramente organização, isso mesmo, providenciar uma elaboração daquilo que emerge os sentimentos e os pensamentos.

Uma técnica simples e você que lembra daquelas agendas usadas antigamente vai se identificar, mas outras pessoas vão compreender a eficácia deste procedimento. Justamente, a técnica envolvendo o Diário Emocional permite observar o cotidiano na raiz destes pensamentos e as emoções, mas apresenta um ambiente que devemos questionar da seguinte maneira:

  1. Por que estou pensando isso? De onde surgiu?
  2. Por que estou sentindo tudo isso?

Após anotar e questionar com as perguntas demonstradas, finalize com falas de despedidas, pois estudos mostram que o ser humano tende a fixar conteúdos de sentimentos, palavrões e aspectos de nojo. Sim!!! O cognitivo faz associações e quando falamos de sentimentos e pensamentos estão vinculados a quê? “Pense agora nisso!!”

TDA e os gatilhos emocionais

Se você já pensou no que mencionei, logo irá responder que está triste por um término, crise no casamento, na família, amigos ou trabalhos. Todavia, estes impactos emocionais geram um desequilíbrio que denominamos de gatilhos, podendo assim colaborar com as crises de DESORGANIZAÇÃO, ESQUECIMENTOS e a falta de CONCENTRAÇÃO.

Alguns deve estar se falando nesta altura: “Só isso? – Então vou resolver o meu problema?”

Há de se ter cuidado, pois falamos aqui de gatilhos e as possibilidades, visto que uma terapia demanda de tempo, frequência e muito enfrentamento, para que as respostas possam ser atribuídas de forma saudável e eficaz, diferentemente de outras práticas terapêuticas ou genéricas que buscam de imediato atribuir diagnósticos.

Mesmo tendo um diagnóstico ao final de toda investigação, o seu cérebro aprende e reaprende constantemente, podendo refazer novas demandas através de COMPORTAMENTOS condicionados para estas fragilidades.

Outra técnica importante é denominada de gatilhos positivos ou produtivos, onde você vai utilizar um google agenda ou qualquer outra agenda, afim de colocar atividades que serão lembradas durante o seu dia. Também denomino o chamado Checklist, funcionando para sistematizar as atividades e dar tranquilidade para o fluxo diário.

É preciso compreender que todas as técnicas cabíveis não vão modificar automaticamente suas crenças existentes ou as crises mediantes aos sintomas, mas vão providenciar novos gatilhos de enfrentamento.

Imagine você quando era criança e hoje adulto, há diferenças no comportamento e no modo de pensar, agir, não é? Justamente, quando identificamos os sinais de transformações acaba dimensionando as possibilidades na aprendizagem em relação aos comportamentos.

Os cognitivistas alertam para as capacidades existentes em nosso cérebro, com vistas na utilização que remonta uma porcentagem bem reduzida, ou seja, utilizamos na verdade um pouco abaixo da metade das capacidades existentes, compreendendo a potencialidade no que tange as novas aprendizagens.

Mas cuidado!!! Quando falamos em novas aprendizagens significa resolver as lacunas existentes, tendo em vista os traumas que acabam colaborando ao mecanismo adotado pela pessoa.

Sim!!! Os traumas acabam apresentando meios que explicam um determinado comportamento, sendo necessário uma boa psicoterapia, exercícios psicológicos e o próprio cuidado com a saúde, fundamental para o desenvolvimento integral do sujeito.

Hoje falamos em interdisciplinaridade, ou seja, a conexão entre inúmeras áreas da saúde com a parte psicológica, sendo fundamental além da escolha de um profissional no campo da terapia, mas um médico que possa diagnosticar com assertividade.

Conclusão

Vamos relembrar que um sintoma nem sempre é um transtorno, mas pode apresentar uma condição temporária semelhante, sendo essencial analisar com calma e descartar imediatamente as pesquisas ora desempenhadas, pois mesmo existindo profissionais gabaritados haverá um longo caminho.

Neste momento espero que você seja capaz de analisar os sintomas como algo possível, descartando as nomenclaturas e baseando nas melhoras, haja vista o foco principal nesta empreitada.

Fazer terapia proporciona analisar como a caminhada está sendo incorporada aos propósitos.

Sobre o autor

José Paulo Menezes de Souza é Formado em Geografia, Pedagogo, Psicanalista Clínico, pós-graduado em Docência do Ensino Superior e Psicanálise. “Sempre me preocupei ao longo dos anos com a psique humana, desencadeando formações complementares na Terapia Cognitiva Comportamental e tantas outras, pois o meu enfoque é proporcionar o lançamento de oportunidades que tragam o bem-estar.”

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