O artigo que preparei para vocês é sobre um tema muito presente nas clínicas psicológicas: a adolescência e o papel dos pais neste período importante na formação dos mesmos.

Os pais acabam tendo conflitos frequentes com seus filhos e esquecem que as dúvidas acerca da vida são naturais.

A empatia nessa fase deve ter uma conversa com extrema paciência, pois o processo hormonal destoa do entendimento assertivo em comparação às expectativas destes pais.

Como já mencionado, o adolescente está passando por inúmeras transformações hormonais e mudanças acentuadas em seus corpos, impactando também em seus comportamentos.

Às vezes, a irritabilidade e isolamento fazem parte deste processo considerado natural. Por isso, é essencial que haja acompanhamento e o direcionamento deste adolescente para que haja a garantia da confiança.

A figura dos pais pode representar, em alguns casos, repressão ao invés de comunicação agregadora e sadia. E isso acaba impossibilitando que os filhos tenham conversas saudáveis, com medo de julgamentos.

Qual o papel da terapia na adolescência?

A terapia, na fase da adolescência, é justamente um momento em que joga pra fora esses sentimentos, emoções e todas as dúvidas recorrentes que são próprias da idade.

Quando chega em sessão, o adolescente fica na defensiva, sendo imprescindível o papel do especialista na prática dessa abertura e confiança, pois os pais, sozinhos, podem não ter a imparcialidade necessária.

Diante disso, separei algumas dúvidas mais comuns que aparecem durante as sessões. Confira abaixo:

  • Sexualidade: Isso mesmo, o adolescente passa por mudanças significativas e acontecem de haver questionamentos da sua sexualidade. Os pais, durante a criação, devem estabelecer aproximação e introduzir o tema com calma e paciência. 

Por isso, lembre-se: NÃO JULGUE. Independentemente do que os mesmos falem.

  • Sonhos e Carreiras: O adolescente, ao chegar nos 15 a 17 anos, questiona suas posições no mundo. Sonha com profissões e vontades que devem ser estimuladas. Sendo, muitas vezes, negligenciados dentro de casa.
  • Conflitos Sociais: Como sua percepção ao mundo vai aprimorando, escolhas começam a fazer parte, seja no campo político e ideológico. Deixe-os nessa flutuação, principalmente pelo acondicionamento de maturidade que deve ser estimulada.

Infelizmente, muitos acabam se sentindo julgados ou oprimidos, tendo em vista o tema ser polêmico e despreparo dos pais acerca dos temas comuns.

Além disso, os adolescentes flutuam na produção hormonal acarretando sensações de depressão e baixa autoestima, correspondendo em níveis de tentativas de suicídio ou o fato concretizado.

Uma das explicações está na frustração que é sentido em níveis muito maiores, tendo a vulnerabilidade presente nesses “marmanjos”.

Acompanhar um adolescente e querer entender, é um passo. Mas, achar que por si só saberá tomar as melhores decisões, se engana.

Por isso, é indispensável o auxílio psicológico, trabalhando contextos como o apresentado, bem como o estímulo a empatia entre os pais e o adolescente.

Como funciona a abordagem na terapia?

Na abordagem terapêutica escolhida, fica a cargo da metodologia presente na Terapia Cognitivo Comportamental ou denominada TCC, que enfatiza justamente o encontro comportamental que direciona o adolescente nas expectativas e solidez, estimulando o protagonismo e responsabilidade.

Além disso, entender o adolescente é também estimular práticas de responsabilidade em seus lares, fundamental na elaboração do mundo REAL e as aquisições fundamentais para o preparo da vida adulta.

O especialista irá trabalhar exatamente os direcionamentos e também as ideias, emoções e sentimentos que aparecem nas prateleiras da mente. Lembrando que são muitas coisas ao mesmo tempo, providenciando o aparecimento da ansiedade.

Um exercício que elenca esse protagonismo se chama Diário Emocional, um caderninho de bolso no intuito de trabalhar justamente os pensamentos e as emoções.

Por isso, aprendendo a lidar com as emoções e todos os sentimentos presentes, a chance de haver frustração, ansiedade ou quaisquer outras confusões psicológicas, é mínima.

Mas, fiquem atentos… Com essas oscilações emocionais em curso, muitos adolescentes recorrem ao uso do álcool e drogas.

A terapia online e a velha conversa entre os envolvidos, trabalhando também o acompanhamento e interesse não faz mal algum, apenas deve perceber as cobranças, críticas mais acentuadas do que o normal, pois aí sim é um gatilho para o fechamento deste adolescente.

Os estímulos irão providenciar a responsabilidade, autonomia, protagonismo e a maturidade, evitando armadilhas que o mundo transporta a esse jovem.

Eu posso te ajudar

Eu posso te ajudar a entender os seus sentimentos e emoções. Você pode conversar comigo sobre ansiedade, insônia, procrastinação, autoestima e conflitos familiares.

Vem comigo nessa jornada rumo ao autoconhecimento!

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