O escuro é nada mais nada menos do que aquilo que todos nós vivenciamos diariamente ao dormir. Mas a completa ausência de claridade é algo totalmente aterrorizante para quem tem nictofobia.

Entender como funciona o medo dentro da nossa mente é uma tarefa que até pode ser complexa, mas neste artigo vamos simplificar o que há por trás da fobia de escuro.

Continue com a gente até o final para conhecer melhor a nictofobia!

Afinal, o que é nictofobia

Nictofobia é uma fobia específica relacionada ao escuro.

Tal transtorno está catalogado no Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5, na sigla técnica) e representa o excesso de ansiedade quando alguém se expõe a cenários de penumbra ou completa escuridão.

Mas, ao contrário do que algumas pessoas pensam, a nictofobia não é algo exclusivo de crianças.

Muitos são os jovens e adultos que sofrem da fobia, causando problemas para a realização das tarefas mais básicas do dia a dia. 

Por exemplo, uma pessoa com nictofobia pode deixar de beber um copo d’água à noite simplesmente para não se expor ao escuro. Sem contar os distúrbios do sono relacionados a essa situação.

Quais são os principais sintomas da nictofobia

Como você bem sabe, corpo e mente estão ligados. Assim, a pessoa que sofre da fobia do escuro pode não somente ter manifestações emocionais, mas também físicas.

Acompanhe na sequência alguns exemplos:

Sintomas emocionais 

  • Ansiedade ao pensar que pode ficar só no escuro; 
  • Dificuldade de permanecer em escuros;
  • Grande agonia e medo em ambientes escuros;
  • Inação no período noturno devido ao medo;
  • Perda do controle da realidade e psicose (em alguns casos alucinações e delírios podem surgir);
  • Sensação de morte iminente;
  • Sentimento de falta de controle sobre seu medo.

Sintomas físicos 

  • Aumento da frequência cardíaca;
  • Palpitações;
  • Suor frio;
  • Enjoo com ou sem vômitos;
  • Pressão na cabeça;
  • Diarreia;
  • Falta de ar;
  • Tonturas;
  • Frio no estômago.

Principais causas da nictofobia

A mente é tão complexa como um gigantesco labirinto. Dessa forma, entender as causas dos transtornos mentais pode ser um desafio e tanto.

Mas fato é que a nictofobia pode ter relação com:

  • Traumas passados vividos em situação de penumbra ou escuridão;
  • Insegurança;
  • Ansiedade;
  • Solidão.

A relação da nictofobia com o transtorno do sono 

Muitos que possuem nictofobia passam o dia sem nenhum problema. No entanto, quando cai a noite e as luzes se apagam é que o terror se instala.

Tal pavor faz com que quem sofre com o medo excessivo do escuro não consiga executar nenhuma tarefa à noite e nem mesmo adormecer em paz.

Por conta disso, é relativamente comum alguém sofrer ao mesmo tempo de nictofobia e insônia.

Tratamento para nictofobia

O tratamento não só para nictofobia, mas para medos e fobias como um todo, é a terapia.

Por meio das sessões de cuidado, o terapeuta irá planejar, junto com o paciente, estratégias para gradualmente conseguir se expor ao escuro. Assim sendo, pouco a pouco o cliente irá vencer o que literalmente tira o sono dele.

Em alguns casos, o terapeuta poderá recomendar técnicas específicas de relaxamento como, por exemplo, a meditação, a fim de diminuir a ansiedade e trazer mais autocontrole ao paciente.

Além disso, é recomendável o tratamento multidisciplinar para a nictofobia, recorrendo à avaliação de um médico psiquiatra que poderá indicar algum fármaco para potencializar os resultados.

Conclusão 

Por fim, vale salientar que nictofobia tem cura.

É possível reverter completamente esse transtorno que causa prejuízo na qualidade de vida das pessoas.

Então se você precisa de ajuda ou conhece alguém que tem nictofobia, procure um dos nossos profissionais! 

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Referência

https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Comportamento/noticia/2021/08/o-que-e-nictofobia-5-pontos-para-entender-o-medo-do-escuro.html