Saúde mental: quanto os bancos podem economizar ao investirem na prática?
Falar sobre saúde mental é uma pauta necessária e que está em maior evidência na sociedade, tanto pelo acesso à informação, como também em decorrência de uma mudança abrupta de rotina ocasionada pela pandemia da covid-19 que atingiu muitos setores, como o bancário.
Os trabalhadores, que inicialmente tinham uma estrutura sólida consolidada em agências bancárias tradicionais com todos os aparatos necessários para cumprir suas funções e demandas foram muito afetados por essa alteração.
Muitos bancários precisaram se adaptar a uma nova rotina de trabalho, migrando para uma estrutura home office, tendo que lidar com uma série alta de demandas e responsabilidades voltadas ao setor financeiro, em um ambiente que não foi inicialmente adaptado para isso.
Não à toa, a Organização Mundial de Saúde incluiu no começo de 2022, a Síndrome de Burnout como mais uma síndrome ocupacional ligada à saúde mental, em decorrência principalmente da grande dificuldade que muitos funcionários de diversos ramos encontraram com este tipo de adaptação.
Porém, o problema da saúde mental no trabalho antecede a crise sanitária da covid. Empresas que sobrecarregam seus colaboradores com demandas, chefes que não respeitam o horário de descanso, bem como ausência de comunicação ou de boa convivência com os colegas de trabalho já prejudicava a saúde mental do trabalhador.
O setor bancário encara diariamente novas regulamentações, precisa lidar com mudanças no perfil dos clientes, muitas exigências crescentes quanto à segurança e autenticação de informações além da necessidade de garantir eficácia e qualidade nos atendimentos.
Assim, este texto busca auxiliar principalmente este setor, a fim de compreender melhor a temática e buscar soluções preventivas que possam cuidar com atenção e de forma permanente da saúde mental de seus colaboradores evitando perdas variadas ao negócio.
Por que é importante investir em saúde mental no meio empresarial?
A saúde mental é um dos aspectos da saúde do indivíduo que também precisa ser cuidada, conforme Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 1976, o órgão instituiu que o conceito de saúde engloba não só a saúde física, dando espaço a social e a mental, igualando a sua importância.
O trabalho ao mesmo tempo em que é central na manutenção da saúde mental, uma vez que ele promove independência e segurança financeira, além de realização profissional, pode também favorecer o surgimento de transtornos mentais se houver sobrecarga de trabalho, ambientes hostis, exclusão social e outros fatores adversos.
Assim, além da preocupação de cada indivíduo no cuidado com a saúde e bem-estar, o zelo pela saúde mental é também responsabilidade das empresas, sobretudo porque parte dos transtornos mentais que acometem os indivíduos podem ser desencadeados no trabalho.
Assim, investir em programa de saúde mental no trabalho é uma forma não só de garantir o bem-estar do colaborador, como manter a equipe produtiva, com bom desempenho e em harmonia com o ambiente de trabalho.
Entre os benefícios que o cuidado com a saúde mental dos colaboradores traz, além da própria garantia do bem-estar dele, estão:
- Engajamento com o trabalho;
- Comunicação eficaz com a equipe;
- Manutenção do bom desempenho das equipes de trabalho;
- Potencializa a qualidade das entregas e serviços;
Como dissemos, o trabalho contribui para o bem-estar do indivíduo uma vez que confere estabilidade financeira e esta desencadeia outras possibilidades para o indivíduo, como a nutrição de uma vida social, por exemplo.
Assim, a permanência em um ambientes socialmente insalubres e ainda a sobrecarga de trabalho geram sofrimento psíquico, sobretudo porque o trabalhador não quer perder a estabilidade financeira que alcançou, mesmo com o esgotamento ou insatisfação.
Transtornos da saúde mental no trabalho
Em decorrência dos fatores citados acima, a OMS listou uma série de transtornos mentais ligados ao trabalho, dos quais destacamos:
Síndrome de Burnout
Recentemente incluída na lista de transtornos da saúde mental no trabalho, a Síndrome de Burnout é desencadeada quando há o esgotamento físico e mental do trabalhador.
A síndrome pode se originar em ambientes extremamente competitivos, como é o caso do segmento bancário com metas a serem alcançadas diariamente e que geram excessos no dia a dia, como ultrapassar as horas previstas de trabalho, suprimir os intervalos de almoço e descanso para dar conta da demanda, entre outros aspectos.
Estresse Ocupacional
Em cenários onde as equipes de trabalho tornam-se cada vez mais enxutas, havendo uma demanda e responsabilidade maior sobre os trabalhadores, é possível haver casos também de estresse ocupacional.
O estresse ocupacional pode ser ainda entendido como um prenúncio da Síndrome de Burnout, posto que as situações de estresse, como mensagens de trabalho fora do horário comercial, se não forem controladas, podem levar ao esgotamento mencionado anteriormente.
Uma informação recorrente mas sempre importante de ser lembrada é que segundo a OMS, quase 91 milhões de brasileiros sofrem de ansiedade.
Essa condição pode estar associada à depressão, e no ambiente de trabalho em ambientes como o bancário pode ser despertada por prazos curtos, metas altas e também a competitividade entre os colegas.
Quanto o seu banco pode economizar investindo em saúde mental?
Reter bons profissionais é um dos fatores que contribui para o sucesso das empresas. No entanto, quando estes sofrem com alguma síndrome ocupacional ligada à saúde mental em decorrência do trabalho e isso não é olhado com atenção pelo empreendimento, o caminho mais lógico é o colaborador em algum momento pedir desligamento.
Além da perda do profissional em si, a demissão de um colaborador gera a necessidade de contratação de outro e isso requer tempo e recurso financeiro para recrutar, admitir e treinar. Para se ter uma ideia, os gastos com a demissão e admissão de um novo colaborador podem custar de três a quinze vezes o valor do salário do cargo em questão.
Até que este profissional se habitue às rotinas e às demandas, a produtividade será menor que a do profissional anterior e isso impactará financeiramente nos resultados do negócio.
Porém, se as condições do ambiente e do trabalho não forem alteradas, provavelmente o novo colaborador passará pelo mesmo processo de esgotamento, estresse ou qualquer outro transtorno da saúde mental. Se há alta rotatividade de colaboradores no mesmo setor ou cargo, é preciso que a empresa investigue o que está causando isso e busque formas de controlar.
Nesse sentido, um investimento permanente em programas preventivos da saúde mental é a melhor maneira de evitar o aparecimento de transtornos mentais nos colaboradores, garantindo a unidade e produtividade da equipe, o que, por consequência, mantém resultados positivos e retornos financeiros.
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Se sua empresa busca formas de implantar programas de saúde mental para auxiliar os colaboradores na rotina de trabalho, apresentamos a solução do Zenklub, uma empresa que desenvolveu uma plataforma online para realização da manutenção da saúde mental dos seus colaboradores.
Com + 700 profissionais qualificados de quatro diferentes especialidades (psicólogos, coaches, terapeutas e psicanalistas), o Zenklub contribui para o crescimento do negócio a partir do trabalho que realiza com os profissionais, nutrindo a saúde mental, o que melhora: qualidade de vida, produtividade e relacionamento no trabalho.
O Zenklub trabalha com múltiplos especialistas que estão prontos para atender o colaborador em qualquer hora do dia, com a facilidade do atendimento online que dispensa deslocamento.
Além disso, o Zenklub entrega relatórios mensais para que a empresa compreenda os caminhos para manter a evolução da equipe de forma integrada.
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A questão que percebo na atividade bancária é a “exigência” que o Auto Atendimento trouxe para os bancários: de caixa operacional para caixa executivo! Nem todos os funcionários estão “antenados” a ter “iniciativa” de verificar as despesas de cartão de crédito do cliente e da necessidade de aumentar o limite, por exemplo: comecei a usar cartão de crédito em 1996, modalidade universitário, em 2010, assumi financiamento imobiliário. Nem esse outro relacionamento com o banco, fez o cadastro com Cartão ser atualizado! Afinal Não ficaria eternamente Acadêmico! Já a minha tia, inicio de ano, havia passado um cheque e, o gerente ligou para confirmar a emissão, ela agradeceu a deferência e perguntou se foi o ano que ela “não atualizou”, ele disse que era “meio trivial” esse engano pelos correntistas, mas que ele tinha atenção especial com a clientela acima dos 80 anos, até pela idade, as vezes, trazer limitações! Os exemplos são de bancos diferentes e, se a clientela está virtual ou em auto atendimento de serviços, porque os funcionários não se ateem (todos) a lerem relatórios gerenciais dos clientes, aqueles com quem esteja algum tempo sem contacta-los, entrar em contato, por correspondência, WhatsApp! Até porque nenhuma empresa, ainda mais bancos, manterão por muito tempo, funcionários para ficarem conversando! Só os Estatais que ainda ouvimos 3 conversando, por exemplo, inclusive, abastecendo um caixa eletrônico com células de dinheiro! Trabalho que poderia ser feito por um colaborador!