Vício: tipos, o que é e como a terapia pode ajudar
Neste artigo, trago a vocês um tema muito importante e presente nas famílias e que independe da classe social: O vício! Sendo assim, estando presentes na vida de uma pessoa, o papel dos familiares com seus filhos ou membros nesta condição, pode ser crucial em meio ao tratamento de restauração.
O vício, em qualquer condição, gera proporções e danos significativos, sendo os familiares aqueles que irão sentir todo o impacto desta escolha.
Compreender o modo gerador deste vício auxilia demais o tratamento. Mas é preciso avançar no entendimento sobre alguns vícios mais recorrentes e sem dúvida o papel do atendimento psicológico, para PODER conjuntamente surtir o efeito almejado em abordagem SISTÊMICA DE TERAPIA FAMILIAR.
Como surge o vício?
Na Gestalt-terapia, os acontecimentos traumáticos podem desencadear os gatilhos, aparecendo em algum momento da vida, em forma de um assunto inacabado.
Vamos pensar um pouco. Imagine uma lâmpada no bocal da sua casa, para que a mesma acenda, é preciso que ela esteja conectada à rede elétrica, não é verdade? Neste caso, o interruptor irá ligar ou desligá-la, representando a manutenção da iluminação ou a interrupção total.
Em nosso cérebro temos um campo chamado INCONSCIENTE, guardando todos os acontecimentos da vida inteira.
Ou seja, quando você fala de um assunto relacionado àquela dor emocional, essa parte do cérebro que guardou só despertará uma EMOÇÃO, havendo uma situação que se assemelha ao momento traumático, sendo o interruptor que liga tais dores emocionais. E, essa situação como anteriormente não fora finalizada, sempre estará no seu presente, em ações inconscientes.
Esses movimentos do presente desse sujeito, relacionado ao trabalho, crises no casamento, namoro e até amizades, sendo um impacto significativo que o levou ao vício, assumem papel de fuga e zona de conforto, para evitar a resolução do problema.
Conheça alguns tipos de vícios
Existem muitos tipos de vícios, apesar de conhecermos apenas alguns. Por isso, apresento para você, os tipos de vícios que eu trabalho na psicoterapia:
- Alcoolismo;
- Drogas;
- Remédios controlados;
- Jogos eletrônicos;
- Sexo;
- Pornografia.
Com estes vícios mais recorrentes num atendimento clínico, todos eles causam danos bem significativos, tanto para a saúde, o bem-estar e o progresso.
Existe tratamento psicológico para o vício?
Sem dúvida alguma, existe tratamento psicológico partindo da responsabilidade do indivíduo no emprego de decisão por suas transformações, bem como orientando o mesmo a um retorno a si mesmo resgatando seu papel no mundo.
Cada pessoa reage de uma maneira específica ao tratamento psicológico. Por isso, mencionar tempo de terapia familiar é indiferente, pois o diagnóstico para a Gestalt-terapia é processual.
Então, a Gestalt-terapia, vem tendo êxito por eleger aporte reflexivo sobre cada passo, uma situação que exigirá empenho e dedicação do sujeito no seu mundo.
Tipos de experimentos ao tratamento do vício
A abordagem denominada Cartas Terapêuticas, funciona como um elemento agregador na Gestalt-terapia. Nela, o indivíduo escreve para a pessoa que causou as dores emocionais, guiada pela orientação da psicoterapia.
O exercício das Cartas Terapêuticas vai trazer à tona as dores ou gatilhos, mas, logo em seguida, proporciona finalidade para este efeito, sendo importante a perseverança e confiança em si mesmo dentro da psicoterapia, pois do contrário retornará aos mesmos hábitos.
Além disso, como complemento semanal e pensando numa terapia toda semana, o Diário das Emoções providencia o olhar internamente desta pessoa, verificando sentimentos e decifrando-os para perceber como esse vício fez sentido e o aprisionou.
Essa percepção sentida pelos vícios será desconstruída com o passar do tempo, sendo uma tomada de consciência e responsabilidade de si no prazer desta libertação, momento a momento da terapia.
Inúmeras pessoas abandonam a terapia no caminho e vinculam uma tendência ao retorno devido ao que chamam de “resistência”; sentida em 20% dos pacientes que buscam esse tipo de atendimento.
Esta resistência atrapalha o processo de fechamento perante os assuntos inacabados possibilitando o acomodamento no campo existencial do sujeito que impede o novo caminho e um novo olhar sobre si mesmo.
Cada pessoa reage numa proporção individual, mas os familiares podem ser um elemento importante nesta aquisição, principalmente nos cuidados elencados ao membro viciado e a parceria essencial para todos.
A família, por sofrer esses impactos, também precisará trabalhar a responsabilidade de como vem atuando com esse membro familiar. E nesta conscientização na terapia familiar, ser agente reflexivo para contribuir com o ente viciado. A sessão de terapia é para todos e faz bem no progresso familiar, muito indicado de uma forma sistêmica e eficaz.
Então é isso, gostou venha fazer uma terapia familiar com a pessoa em vício, que tal?
Eu posso te ajudar
Eu posso te ajudar a entender os seus sentimentos e preocupações. Você pode conversar comigo sobre transtornos alimentares, ansiedade, autoconhecimento, autoestima e depressão.
Vem comigo nessa jornada rumo ao autoconhecimento!
Psicóloga Clínica, pós graduada em Docência do Ensino Superior. Pedagoga e Bacharelada em Letras, sou uma amante nata das relações humanas e as possíveis transformações que a clínica psicológica pode trazer para o indivíduo, pesquisando sempre na adição de melhorias na qualidade de vida de todos e me comprometendo junto a você, construir processualmente condições para atingir o seu sucesso em minha terapia, sejas bem-vindo(a) conte comigo! CRP: 06/158748
Depois do óbito, meu irmão deu “sinais” de ter percebido o que deixou de “valorizar” devido ao alcoolismo. Quando alegava dificuldade em deixar o vício, eu dizia a ele, que se “lembrasse” de ser a razão que fez nosso pai ter falecido, pouco depois dos 40 anos! Quando meu irmão faleceu, havia deixado de beber, há uns 18 anos, mas ocorreu depois de quase ser demitido pela segunda vez, pelo vício e haver se divorciado, mas a “ex” havia acenado pela reconciliação ao perceber o esforço dele em se manter afastado do vício! Os “sinais” de que escrevi antes, foi o sonho com ele, olhando a foto da “ex”. Quando eu disse que o amor é lindo, ele disse que “agora não dava mais”; outro momento foi na sinaleira ter parado ao lado do táxi que eu estava o caminhão de limpeza, que recolhe lixos hospitalares, que ele passou a dirigir, como recompensa ao trabalho que fez quando dirigia o de coleta residencial. Recebia do pessoal dos hospitais, a deferência de não precisar descer do caminhão “automatizado”: a caixa de lixo ao descer, o funcionário do hospital liberava as correntes e as colocava na caixa com lixo, a ser levada. Nesse tempo, tomava cafezinho oferecido. Mesmo com esse reconhecimento, não conseguiu, naquela época, vencer o vício! Que muitos que estejam lendo e, passam pelo flagelo do vício, Não precisem chegar ao óbito para entenderem que poderiam ter sido Felizes, Sem o vício!