Término de relacionamentos: existe um culpado?
Neste artigo irei abordar um tema muito relevante na sociedade: término de relacionamentos. Inúmeras pessoas já passaram por essa etapa em algum momento da vida e precisam seguir em frente.
Um dos atenuantes do fim dos relacionamentos é a culpa. Ela consiste num elemento que permeia a condição de término, tendo o preceito do aparecimento da responsabilidade como fator de desculpa pelo acontecimento e atinge um dos lados nesta situação.
Além disso, pensar neste papel só traz dores emocionais e acarreta as prisões no passado que esta relação se encontra, bem como impacta no impedimento que caminha ao futuro, ou seja, a alternativa visualizada por ambos os lados na sequência da vida.
Os fatores que mais aparecem no término ou na prisão emocional ora comentada são as seguintes:
- Angústias;
- Culpas;
- Ilusões;
- Crenças disfuncionais.
Cada um dos itens citados anteriormente remonta uma ilusão cognitiva na pessoa afetada psicologicamente e propõe por si mesmo uma resposta plausível pelo término, algo que imputa os erros comumente alicerçados nesta condição.
Percebendo os efeitos negativos em torno do término, as pessoas acabam agarrando normalmente a ideia de culpa, por quê? Justamente a culpa possibilita pensar em alternativas ilusórias do que poderia ser.
Além disso, a culpa, as crenças disfuncionais, ilusões e até a angústia pressupõe um mundo que as deixam num campo imaginário, criando alternativas funcionais de acontecer um retorno e sem os problemas que levou ao término.
No artigo desenvolvido aqui não está em hipótese alguma afirmando que não exista retorno num relacionamento, mas trabalha a ideia do término e a superação, pois independentemente desta volta, aprender a se escolher será benéfico.
Como acontece o tratamento em casos de términos?
Falar em tratamento psicológico envolve exercícios no campo da Terapia Cognitivo Comportamental, prevalecendo a atuação da pessoa em direção aos seus objetivos.
Vale salientar que entender um processo anterior, ou seja, na infância, adolescência ou fase adulta que possa explicar algum medo é de extrema importância no término, cabendo assim a adoção estratégica no tratamento.
Segue então os tipos de exercícios psicológicos mais comuns numa clínica psicológica:
1° Diário Emocional
O Diário Emocional consiste num exercício de anotações do seu sentimento e pensamento, ocasionando na pessoa o que chamamos de questionamento socrático. Por isso ele é excelente por alinhar a permanência dos pensamentos e emoções que aparecem diariamente.
Utilize um caderninho ou aplique este exercício adicionando suas emoções no aplicativo do Zenklub.
2° Espelho
O nome deste exercício assusta um pouco. Mas consiste em falas que a pessoa deverá empreender diante do espelho, reconhecendo suas qualidades, competências, habilidades e as potencialidades.
O único que poderá acreditar nestes detalhes é a própria pessoa. E algumas falas devem fazer parte do cotidiano, como: “Eu posso”, “Eu consigo”, “Eu me amo” e tantas outras.
As mudanças comportamentais devem constituir uma escolha individual, principalmente em casos de términos que afligem as culpas, angústias, ilusões e crenças distorcidas.
3° Gravação de si mesmo
Já este exercício é simples como os anteriores. Envolve a utilização do celular ou câmera no computador. Além disso, é proposto que fale diante deste equipamento os pensamentos e as angústias que estão sendo rotineiros.
Este exercício é semelhante ao Diário Emocional. Ele vai empreender a análise e questionamento do que é transmitido nesta gravação. Além disso, vai questionar a permanência dos sentimentos e emoções que estão atrapalhando o olhar em direção ao futuro e aos seus relacionamentos.
Os exercícios mencionados anteriormente compõem uma forma básica para melhorar a interface da pessoa. Visto que o término não pode acomodar prejuízos persistentes e tão pouco criar distorções sobre aqueles ou aquelas que se julgam culpados pelo término.
O término funciona na mesma conjuntura das perdas, sim, as perdas de pessoas queridas que alimentam um vazio existencial, onde o seguir em frente deve acontecer logo em seguida, como um meio de sobrevivência.
Seguir em frente é essencial pela escolha do EU interno, sabendo que faz parte da vida os términos e as perdas, devendo pensar num detalhe que passou sem análise, a incompatibilidade apenas.
Qual é a frequência e o tempo de um tratamento psicológico sobre términos de relacionamentos?
Quando uma pessoa pergunta em sessão do tempo para superar este término, normalmente deve ser levado em conta o engajamento aos exercícios e uma psicoterapia, no mínimo, 1 vez por semana.
Mas, dependendo da dedicação e fortalecimento durante a terapia, em média 12 sessões ininterruptas já exercem o distanciamento das emoções iniciais, cabendo apenas as manutenções que são altamente indicadas para outras finalidades, como o autoconhecimento e o fortalecimento em outras áreas da vida.
Além disso, cada pessoa reage de uma forma distinta em torno da terapia e dos exercícios, cabendo além da dedicação, o experimento destas técnicas, sendo a resistência um dos piores inimigos desta tão sonhada cura.
Então, ao quebrar a resistência, a pessoa entrará no que chamamos de “Reconhecimento do eu”, tendo em vista que você será a pessoa mais importante de você mesma.
Por fim, fazer sessão terapia te proporcionará a lidar com qualquer situação conflitante.
Confira o vídeo que preparei sobre relacionamentos
Eu posso te ajudar
Eu posso te ajudar a entender os seus sentimentos e emoções. Você pode conversar comigo sobre ansiedade, insônia, procrastinação, autoestima e conflitos familiares.
Vem comigo nessa jornada rumo ao autoconhecimento!
Formado em Geografia, pedagogo, psicanalista clínico, pós-graduado em Docência do Ensino Superior e Psicanálise e estudante de nutrição, sempre me preocupei ao longo dos anos com a psique humana, desencadeando formações complementares na Terapia Cognitiva Comportamental e tantas outras, pois o meu enfoque é proporcionar o lançamento de oportunidades que tragam bem-estar.
Geralmente em relacionamentos há quem crie muita expectativa frente ao outro, além da rotina, que tira aquele certo glamour de horários de encontros, o preparo de ir ao compromisso marcado. Já enquanto casal, há junto com a perda de privacidade (reconheçamos que há), a percepção de que não há o “centro das atenções”: cada um tem sua vida “fora” como filho (a), funcionário (a), amigo (a), começando a surgir muitas vezes, ciúmes, “paranoia”, ainda mais se liga para a empresa e trazendo para a realidade atual, for dito que está em home office e o celular dele (a) não atende. Viver a dois, requer amadurecimento, ciente que relação conjugal é apenas uma das relações humanas!