Medo: já parou para pensar sobre esse sentimento?
Todos os dias parecem ser repetitivos, o noticiário sempre exibe sobre a nova pandemia, e parecemos e nos sentimos cada vez mais cansados, com medo, quase totalmente anestesiados diante de algo tão grande e que está diante de nós. Então, o que fazer?
Essa é uma pergunta com múltiplas respostas, todas direcionando sempre ao que não fazer, que é tentar não se expor ao vírus e ajudar para que outras pessoas não sejam contaminadas.
E o que fazer com o sentimento referente à pandemia? Quando as cidades estão sendo fechadas, o tempo parando e as pessoas desaparecendo. O que fazer, não fazer e o que sentir? Como reagir? São tantas as perguntas, e elas sempre aparecem; uma hora ou outra elas existem.
Então, como me sentir diante de tudo isso que não consigo lidar? Que não aguento mais dialogar? E que busco fugir (sem sucesso)? A pandemia tomou conta de nós, ela deixou de ser algo para se tornar o aquilo, para ser significativo e até invadir nossos mais doces sonhos.
Mas, mesmo assim, existe a saudade do outro tempo, do tempo sem medo e tudo que ele acarreta. Então, de novo, a questão vem e aparenta não ter resposta: Como suportar todo esse sentimento?
Converse com um profissional sobre medo
Você já pensou que é possível compreender a realidade de outra forma que não seja o medo? Como você lidaria com o peso da realidade se tivesse alguém para dialogar com você de forma profissional? Além disso, o medo seria tão devastador?
O que está além de nós? Qual o limite do nosso medo? Até onde podemos nos sentir paralisados e quando vamos compreender a realidade através de uma nova perspectiva ?
Então, mais questões! E onde estão as respostas? Ou vamos para sempre nos questionar? Muitas respostas para a nossa realidade estão na nossa própria compreensão, em enfrentar a nós mesmos diante do espelho, quando falamos e nos escutamos.
A ressignificação vem através da comunicação, e você está conversando consigo ou está deixando para lá? Quanto tempo está dedicando à sua saúde mental?
Se ouvir, se escutar e se compreender, podem parecer sinônimos, mas para cada pessoa, essas palavras soam diferentes e possuem significados diferentes.
Reconstruir seus sentimentos é importante
Contudo, o importante é que através delas podemos chegar a algo comum, que é a reconstrução. Primeiro, a reconstrução interna e estou falando da nossa imagem, dos nossos significados e de nós mesmos, e então um retorno ao outro.
O que formamos em nós reflete sobre o nosso dia a dia, e é muito importante entender e sentir isso. Somos capazes de grandes transformações internas, e com isso alguns elementos do mundo externo a nós também podem mudar, como os nossos relacionamentos, como as nossas ações e as nossas reações.
Repense: o que mudaria em você? E sobre essa mudança, é muito significativo o senso de realidade, e o sentido da nossa mudança. Mudar porque me faz bem ou porque faz bem ao outro?
Esse “outro” é uma pessoa ou pessoas diferentes para cada um de nós, e o papel que ele ou eles representam é muito importante – é significativo.
Por isso, devemos olhar com carinho e com cuidado para o que queremos, quando queremos, por quem queremos e onde queremos.
Como enfrentar o medo
Através da terapia a comunicação é diferente, pois você vai ter um especialista em saúde mental te auxiliando com sua dúvida, medo e provavelmente trazendo novas questões, que ao seu tempo, poderão ser respondidas.
O trabalho do profissional envolve o estudo, técnica e ciência de forma que exista um fortalecimento da pessoa que busca a terapia. Com isso, ela pode ter consciência sobre a situação e viver com ciência dos seus atos e responsabilidades, assim como os seus limites.
A pandemia está demonstrando e revivendo muitos de nossos medos, alguns tão bem enterrados que até esquecemos deles por anos. E eles podem retornar, contudo, com o apoio correto, o retorno do recalcado não será o fantasma do castelo, mas o processo para a metamorfose em algo construtivo e real.
Eu posso te ajudar
Eu posso te ajudar a entender os seus seus sentimentos e emoções. Você pode conversar comigo sobre sexualidade, relacionamentos com amigos e conflitos familiares.
Vem comigo nessa jornada rumo ao autoconhecimento!
Sou psicanalista e acredito que a psicanálise se apresenta como corpo muito além da técnica aplicada na clínica, ela também representa a libertação e o conhecimento. O estudo, principalmente, de Freud e Lacan nos permite ressignificar nosso passado e elaborar nossa existência. A sessão de terapia tem uma papel fundamental na nossa formação como seres humanos.
Como perfeccionista que era, o medo sempre “acompanhou” minha mãe! Mas, “se dissolveu” quando, na caminhada da vida veio a viuvez e a responsabilidade de conduzir a criação de oito filhos menores de 15 anos. Muitas vezes, o medo é como imaginário, havendo como que uma “redoma mental” que se “quebra” quando a realidade nos impõe a máxima: “já que não tem tu, vai tu mesmo”!