Você já ouviu falar na Jornada da Heroína? É uma versão do modelo jornada do herói, focada na experiência psicológica feminina. No mês de março, que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, você vai descobrir tudo sobre a Jornada da Heroína: o que é, quem criou, como funciona e muito mais.

O que é a Jornada da Heroína?

Em 1990, Maureen Murdock, estudante de Joseph Campbell (criador do modelo da jornada do herói), publicou o livro “The Heroine’s Journey: Woman’s Quest for Wholeness” (A jornada da heroína: a busca da mulher pela integridade), em resposta ao modelo de Campbell. 

Então, ao passo que trabalhava com suas pacientes, Maureen fez um guia da cura das feridas do feminino, em que ela descreve a natureza da mulher. Por isso, a resposta de Joseph, em 1981 foi:

As mulheres não precisam fazer a jornada(…) Tudo o que ela precisa fazer é perceber que ela é o lugar que as pessoas estão tentando chegar

Mas, para a autora, a mulher passa por diferentes estágios, confira:

Como funciona a Jornada da Heroína?

A jornada da heroína nasceu a partir da ideia de que a jornada do herói não contemplava de maneira correta a trajetória psicoespiritual das mulheres. Por isso, para analisar esse caminho do feminino, a autora dividiu a jornada em fases.

Então, vamos entender o que são e quais são as 8 fases da Jornada da Heroína:

Terapia é para quem quer se desenvolver

1. Separação do feminino:

Primeiramente, mulher começa a se distanciar de tudo que é considerado feminino, podendo se afastar até da mãe, que será uma representação de tudo que a heroína odeia em sua feminilidade.

2. Identificação com o masculino:

Depois que se afastou do feminino, a mulher passa a se identificar com os valores masculinos.

Portanto, ela pode se aproximar do pai, que será uma representação da liberdade da mãe.

3. Estrada das provações na Jornada da Heroína:

Assim como na Jornada do Herói, a mulher enfrenta obstáculos que levam ao seu desenvolvimento. Por isso, essas tarefas estarão relacionadas a obter sucesso. 

Mas, diferentemente do modelo de Campbell, a heroína também luta com conflitos internos, como noções de dependência, amor e inferioridade.

4. Encontrando o sucesso ilusório:

Logo depois de superar os obstáculos e experimentar o sucesso, a heroína perceberá que traiu seus próprios valores para atingir o objetivo. Por isso, se sentirá em conflito e limitada na nova vida.

5. Iniciação da deusa na Jornada da Heroína:

Posteriormente a crise de identidade, essa mulher deve se reconciliar com seu lado feminino. Ou seja, a heroína se encontra com uma figura de deusa, que representa todos os valores positivos que ela deixou para trás.

6. Reconexão com o feminino:

Então, neste estágio da jornada da heroína, a mulher busca recuperar uma conexão com o sagrado feminino para entender melhor sua própria psique. Ela pode tentar reacender um vínculo com a mãe e passa a ver seus valores antigos sob uma perspectiva diferente. 

7. Curar o Masculino ferido:

Depois da primeira reconciliação, a heroína deve olhar para dentro e compreender a parte masculina de sua identidade. Ela vai reconhecer que existem pontos positivos e negativos deste aspecto.

8. Integração do masculino com o feminino:

Finalmente, na última fase da jornada, a mulher encontra o equilíbrio entre o seu masculino e feminino interior. É um momento de reconhecimento, uma lembrança daquilo que, no fundo, ela sempre conheceu: sua essência.

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