A tendência de experimentação do mundo adulto faz parte do comportamento do adolescente, e esse mundo adulto está impregnado pelos vícios e uso de substâncias químicas, algumas lícitas, como é o caso do álcool, e outras ilícitas.
O processo de busca do adolescente no sentido de responder às questões: “quem eu sou?”, “qual o meu lugar no mundo?” está condicionado de forma diferente pelo entorno social, econômico e cultural de cada um. A busca da identidade pelo adolescente está associada aos seus recursos psicológicos. Assim, quanto mais cedo ocorrer a experimentação do álcool, maior será o risco da evolução para um quadro abusivo ou até dependente. Por isso, faz-se necessária a discussão do impacto do uso de álcool na vida do adolescente.
A prevenção ao uso de substâncias lícitas ou ilícitas é muito complexa e depende de vários fatores. Atualmente existe uma grande discussão, nacional e internacional, a respeito do assunto.
A dependência de substâncias nocivas provoca reações emocionais e psicológicas, altera as relações interpessoais, provoca sofrimento ao próprio dependente e àqueles que com ele convivem.
Terapia ajuda o adolescente e a família
No caso do adolescente, o objetivo da terapia é conscientizá-lo a respeito do dano causado pela relação alterada entre ele e o consumo de substâncias nocivas, por exemplo: a ansiedade, a depressão e afastamento dos seus familiares e amigos, levando-o a ser capaz de manejar situações difíceis, como os sintomas de abstinência e conflitos, além de buscar novas formas de convívio social. A terapia é uma ação que oferece à família a oportunidade de evitar o surgimento de problemas de saúde ainda maior, no futuro.
No caso do aconselhamento familiar daqueles que convivem com o adolescente, a atuação baseia-se na crença de que os problemas necessitam ser compreendidos no cotidiano no contexto da vida familiar. O trabalho do psicoterapeuta consiste em ajudar a família a desenvolver maior equilíbrio emocional, mais assertividade e capacidade de enfrentar as dificuldades cotidianas.
