Cada vez mais presente em nosso dia a dia, as raízes que sustentam o sentimento de insegurança aparecem na forma de diversas crenças limitantes.
Então, essas crenças, fundadas nas nossas relações interpessoais e no ambiente em que nos inserimos, nos colocam em um estado emocional de medo e apatia fazendo com que o individuo perca o prazer nas atividades do dia a dia.
Além disso, a insegurança, em um contexto geral, é melhor definida quando comparada com o seu oposto: a segurança.
Enquanto a segurança nos remete a uma ideia de conforto, tranquilidade e certeza, a insegurança nos remete a uma falta de todos esses elementos. Assim, a insegurança é um sentimento que se liga ao medo e à incerteza.
Na maioria das vezes, a insegurança está ligada a uma dificuldade da pessoa em acreditar em si e no seu potencial.
Por isso, muitas vezes, existem crenças ligadas ao medo de não ser capaz, medo de não obter sucesso ou de ter a sua vulnerabilidade exposta de alguma maneira.
Além disso, as pessoas inseguras tendem a falar assim:
“Não sou tão bom quanto fulano”
“Não consigo me destacar no trabalho”
“Tenho medo de tomar a decisão errada”
“Será que não serei criticado por minha atitude?”
O sentimento de incapacidade e de não merecimento pode levar a pessoa insegura a desenvolver problemas relacionados à sua autoestima (como é vista pelos outros), à sua autoimagem (como ela própria se vê).
Então, isso pode acabar induzindo a uma necessidade de preencher esse “vazio interior” através de figuras de segurança — supostamente capazes de prover essas deficiências que a pessoa sente que tem.
Além disso, isso acaba gerando situações de dependência emocional e afetiva.
Geralmente, a insegurança está ligada a situações de estresse presentes no contexto familiar ou no ambiente no qual a criança vive.
Por isso, uma boa relação que pode ser feita é a de que: a insegurança está intimamente relacionada com o medo, de maneira que situações que produzam essa emoção são potenciais geradores de insegurança.
Por exemplo:
Neste caso, a criança sente muito medo no momento em que presencia as situações de violência que ocorrem na sua casa, um ambiente no qual supostamente deveria se sentir bem e confortável.
Isso pode levá-la a internalizar medos que acabam aparecendo na vida adulta, seja nos relacionamentos profissionais, amorosos, etc.
Aqui, se torna mais palpável a ideia de como o medo pode levar a pessoa a se sentir menos confiante em si mesma.
O bullying pode levar a criança a interiorizar que não é aceita pelas suas características e passa a se ver como inferior, incompleta, incapaz.
Ao contrário do que possa parecer, situações em que não existe estresse também podem gerar insegurança.
Um bom exemplo disso é a superproteção dos pais: nessa situação, a criança passa a maior parte de sua vida sendo poupada de experienciar o estresse e a frustração, e sempre tem alguém que faça isso no lugar dela.
Assim, o medo que existe é o de não ser capaz de lidar com os seus problemas, de não conseguir resolvê-los tão bem, de fracassar quando não tiver ajuda.
A insegurança é uma consequência de medos que são interiorizados ao longo da vida.
É importante ressaltar que as pessoas não nascem inseguras, elas são submetidas a situações adversas ao longo de sua vida.
Além disso, isso faz com que elas interiorizem que “o mundo é um lugar perigoso” ou “não sou capaz de lidar com o mundo”.
Isso significa que a base do tratamento das questões de insegurança deve passar por desconstruir as crenças limitantes buscando reconhecer as origens que forjaram esses sentimentos.
Então, com o auxílio de um psicoterapeuta, é possível avaliar as situações que possivelmente construíram o sentimento de insegurança que te incomoda, e lidar melhor com essa questão a partir do autoconhecimento.
Eu posso te ajudar a entender os seus seus sentimentos e emoções. Você pode conversar comigo sobre ansiedade, insônia, procrastinação, autoestima e conflitos familiares.
Vem comigo nessa jornada rumo ao autoconhecimento!