Doenças psicossomáticas: como fica o emocional neste processo?
Neste artigo venho abordar com vocês um tema muito relevante e está vinculado diretamente com o nosso cotidiano, onde o emocional é parte relevante no agravo ou aparecimentos das inúmeras doenças diagnosticada clinicamente, as doenças psicossomáticas.
Quando uma pessoa reclama de dores nas costas, na cabeça ou sensações que fogem do comum, é sinal de que algo não vai bem no campo psicológico.
Por isso, identificar os fatores estressores e sinais que estão te dando picos emocionais devido a um acontecimento traumático, pode representar numa psicoterapia o ponto inicial.
As doenças psicossomáticas surgem através de nós mesmos e, portanto, recorrer à terapia vai proporcionar o encontro adequado sobre os comportamentos irregulares.
Falando em comportamentos irregulares, vamos analisar uma situação simplista:
“Certa vez, você chega em casa depois de um dia difícil e estressante no trabalho com um incomodo no pescoço ou atrás da nuca. Logo vem a seguinte informação: ‘Estou com a pressão arterial elevada e preciso ir ao médico!’. Ao chegar no hospital e realizar as premissas nada é identificado, mas até chegar ao atendimento inúmeros pensamentos e emoções invadiram o psicológico e criaram raízes”.
Percebe a importância da regulação em torno das emoções?
Pois bem, o caso exposto é apenas um exemplo, haja vista o potencializador das doenças que são alimentadas pelo nosso cognitivo, principalmente por acreditar fielmente no adoecimento.
O que seriam as crenças criadas em nossa mente?
Falando em crenças, imagine acreditar em algo, justamente a nossa mente providencia esta concretização devido aos acontecimentos e traumas que fazem parte de uma vida e transforma-o em gatilhos, como se fosse um interruptor de luz.
No trabalho psicológico, as crenças são trabalhadas com enfoque na própria pessoa e através da reflexão direciona um novo comportamento.
Os exercícios psicológicos funcionam neste combate e parte da premissa da reflexão e conjuntamente as ações.
Como seriam os exercícios psicológicos?
Por ter uma base comportamental, os exercícios psicológicos reforçam o questionamento sobre o comportamento inserido no cotidiano, propondo a reflexão como se fosse um amigo ou uma pessoa externa.
Essa visualização aos fatores estressantes e que elevam aos distúrbios psicológicos faz com que a pessoa comece a formar um novo caminho.
Esse exercício é chamado de “Técnica de Exposição” onde o profissional na terapia vai sugestionar através de uma conversa alguns momentos estressantes presentes no dia a dia.
Neste mecanismo é proposto um novo olhar, uma direção reflexiva para uma atitude diferente e no cotidiano uma outra técnica de anotação chamada por alguns especialistas de “Diário Emocional”, porém com a missão de anotar em período de crise os pensamentos, acontecimentos e as emoções, este diário vai funcionar na externalização do campo emocional.
Com o diário, questionar sobre a veracidade vai influenciar naquilo que acontece e transforma os picos emocionais e no aparecimento das dores físicas, principalmente sem vínculo algum anterior.
Inúmeras doenças começam pela desregulação do fator emocional e no agravo, permeando o fortalecimento negativo destas ações.
Vale lembrar que a ida ao médico e os exames realizados regularmente são essenciais, apenas vale frisar sobre as situações que demonstram um momento conflitante, tendo em vista o próprio estresse e outras circunstâncias que expliquem os resultados.
Ainda tem mais….
Outra técnica que qualquer pessoa pode executar se chama “Conversa Terapêutica”, sendo essencial no autodiagnóstico e utiliza-se do espelho para esse procedimento.
Ao se deparar de frente ao espelho, a pessoa vai confrontar o que está sentindo naquele momento, perguntando onde surgiu e porque está ali aqueles pensamentos ou mal-estar.
Com essa técnica e associado ao Diário Emocional, desfocar dos problemas enfatizam o bem-estar latente e numa conjuntura individual.
Cada pessoa reage de uma maneira específica, e falar dos padrões num atendimento destas pessoas ou reações concretas vai depender do comprometimento e das mudanças de cada um que esteja passando por situações semelhantes.
Outros fatores que aparecem numa projeção vinculado às doenças psicossomáticas estão na ansiedade e depressão, fatores que colaboram para as dores emocionais e que podem ser trabalhadas nas sessões de terapia.
O tempo de tratamento para estas situações envolvendo as doenças psicossomáticas?
É muito interessante quando os pacientes ou clientes perguntam sobre o tempo de tratamento, principalmente por demandar de alguns fatores essenciais, sendo o primeiro vinculado ao comprometimento e o segundo as ações pós sessão.
Em termos gerais, um tratamento de psicoterapia dura em média 6 meses, mas isso não impede a continuidade com relação ao autoconhecimento e outras circunstâncias relacionadas à saúde emocional.
As sessões semanais são indicadas a fim de acompanhar o desenvolvimento pessoal e providenciar novas medidas, podendo assim intermediar nas resoluções de conflitos.
A primeira sessão é denominada de Anamnese e corresponde uma análise inicial, traçando um objetivo a ser alcançado, bem como apreciando pontos de apoio.
Neste primeiro contato, o paciente / cliente deve transmitir tudo que o incomoda, principalmente elementos estressores e traumas do passado, haja vista os acontecimentos que colaboram para os pensamentos psicossomáticos e causadores de problemas físicos.
No decorrer das sessões a confiança irá aparecer gradativamente, bem como a resistência em continuar o tratamento psicológico, sendo imprescindível a insistência que levará ao sucesso almejado.
Eu posso te ajudar
Eu posso te ajudar a entender os seus sentimentos e emoções. Você pode conversar comigo sobre ansiedade, insônia, procrastinação, autoestima e conflitos familiares.