A gente vive falando sobre autoestima, autoconfiança, autoconhecimento e muitos outros “autos” que interferem diretamente na maneira como nos comportamos, agimos e pensamos no dia a dia.
Entre livros, dicas e muita conversa sobre o tema, nós vamos trazer aqui hoje um pouco mais de informação para você que busca ter a autoestima como característica fundamental para o seu bem-estar emocional.
Autoestima é a imagem e a opinião, positiva ou negativa, que cada um tem e faz de si mesmo.
Ela é construída a partir das experiências pessoais, das emoções, crenças, comportamentos, autoimagem e da imagem que os outros têm sobre nós.
É um valor que você atribui a si próprio como forma de avaliação física e mental, além da questão de aceitação, que reflete nas nossas atitudes diárias e equilíbrio emocional.
Além disso, a autoestima é definida a partir das experiências passadas, influencia os comportamentos atuais e determina como serão aqueles futuros.
Para os psicanalistas, autoestima está diretamente relacionada ao desenvolvimento do ego, uma “estima de si”, como já bem dizia Freud.
Em abordagens da psicoterapia existem quatro pilares bem definidos da autoestima, sendo a autoaceitação e a autoconfiança, representações da dimensão intrapessoal, e competência social e rede social, a dimensão interpessoal:
A autoaceitação é ter uma postura positiva para si mesmo como pessoa, é estar satisfeito em relação a si próprio, em acordo e “em casa” com quem você é e com o seu corpo.
Na autoconfiança, quando você tem uma postura positiva em relação às suas capacidades e ao seu desempenho.
É ter a convicção de que você sabe como fazer, como alcançar e como superar possíveis adversidades.
Na habilidade social sua capacidade de viver experiências sociais com equilíbrio, sabendo conviver com relações fáceis ou mais complicadas.
Esse processo inclui a empatia, a aptidão em fazer contatos, a regulação entre distância e proximidade com os outros e as reações emocionais.
Quem tem boa autoestima costuma apresentar os seguintes comportamentos:
Ter baixa autoestima reflete em uma série de comportamentos que podem, a longo prazo, ser prejudiciais para o desenvolvimento pessoal e profissional.
Uma pessoa com baixa autoestima pode, por exemplo, ter dificuldade em dizer não, desenvolver compulsão alimentar e até mesmo se sentir inferiores e incapazes.
Para a psicóloga e especialista do Zenklub, Milena Lhano:
Importantes psicólogos sistêmicos, como Hilde Bruch, Selvini Palazzoli e Minuchin, a partir de seus estudos, correlacionaram alguns transtornos à falta de autoestima, sentimento de inadequação e de incompetência e perfeccionismo.
Os estudos feitos sobre a anorexia, bulimia e obesidade apontaram questões referentes a autoestima como causa desses transtornos.
É importante prestar atenção aos mínimos sinais que a baixa autoestima pode apontar na sua vida, para que você possa o quanto antes tentar trabalhar isso em um psicólogo ou psiquiatra.
O tratamento com a psicoterapia é necessário para que você crie ferramentas de superação e desenvolva melhor as suas capacidades, a autoconfiança, a sua própria aceitação como ser humano e suas habilidades sociais.
Entre as principais características das pessoas com baixa autoestima, podemos perceber:
Muitas pessoas não sabem dizer não, inclusive quem tem problemas com a sua autoestima.
Pode parecer estranho, mas algumas pessoas simplesmente não conseguem negar um pedido de favor, um convite para sair ou mesmo ações ou atividades que as prejudique, como emprestar dinheiro sem poder.
A psicóloga especialista em psicossomática do Zenklub, Luciana Taguti, pontua o que acontece com quem tem dificuldade em dizer não:
Na prática do nosso dia a dia, em prol de nos sentir amados e reconhecidos dentro de um grupo social, a gente faz coisas, aceita convites e abre concessões que, muitas vezes, são traições a nós mesmos. E tudo isso para não pagar o preço alto da rejeição e da desvalorização.
O psicólogo Abraham Maslow dizia que o “não pertencimento” a um grupo e a falta de reciprocidade de relações amorosas poderia abalar o desenvolvimento da autoestima”, aponta Luciana.
Além do desejo de agradar os outros, de ser amado ou de pertencer a determinado grupo, a dificuldade de dizer não alimenta sentimentos negativos em quem alimenta essa prática.
O que mais tenho visto na prática clínica é um sentimento de raiva que cresce e vai tomando conta da pessoa. Cada sim que ela fala para o outro é um não que ela fala para ela mesma.
Então, se por um lado o objetivo dessa dinâmica é evitar qualquer tipo de sentimento de rejeição.
Por outro lado, a pessoa vai abalando ainda mais sua autoestima por ter que lidar com a triste realidade de impotência em relação a colocar seus próprios limites e demarcar seu território”, afirma a psicóloga.
Mudar o hábito de dizer sim a tudo e a todos exige muito foco no momento presente, muita presença de quem empreende esse esforço.
O mindfulness, método da atenção plena e a meditação podem ajudar nesse processo. Neste ponto, a psicóloga Luciana propõe um exercício para que seja possível iniciar uma rotina com mais nãos:
Agora você deve estar se perguntando como aumentar a autoestima, não é mesmo?
Além da ajuda de um especialista, é preciso saber que há outros caminhos que você pode começar a experimentar e por em prática, que vão lhe ajudar em seu crescimento pessoal e na difícil tarefa de entender que é possível aceitar a si mesmo.
O primeiro passo é você acreditar que tentar aumentar a sua autoestima é bom para você e para as pessoas que estão ao seu redor, e sem dúvidas vai fazer você sentir que é possível se tornar a pessoa que você gostaria de conhecer.
Uma das causas mais comuns de baixa autoestima está relacionada com a questão financeira. A pessoa acaba passando por situações difíceis, com pouco dinheiro no bolso, e acaba deixando de cuidar da saúde mental e até mesmo, física. Exclusivamente nesse caso, cursos como o formula negocio online, que tem aulas sobre treinamentos mostrando como ganhar dinheiro com a internet, podem ser de grande valia.
Afinal, a partir do momento que você faz treinamentos assim de qualidade de acaba tendo uma renda extra a mais no final do mês, sobra aquele dinheirinho para ir para outros lugares e conhecer novas pessoas, que pode melhorar a ajudar a autoestima.
Compreenda quais são seus pontos fortes e os fracos, as sua limitações e como elas surgiram é parte essencial do processo regenerativo do amor próprio.
Nada pode ser mais frustrante do que definir expectativas irrealistas.
Então, reflita se o que você espera que aconteça está de acordo com as suas possibilidades, pois ficar desapontado constantemente vai gerar uma autoestima negativa.
Quando possuímos expectativas realistas em nossa vida, podemos parar de nos repreender e termos mais prazer em comemorar as pequenas vitórias.
A busca pela perfeição pode te paralisar, sendo assim, o perfeccionismo é um dos hábitos mais destrutivos que podemos cultivar.
O receio de cometer erros nos transforma em pessoas mais infelizes e procrastinadoras e, consequentemente, a autoestima diminui.
Tente não se comparar, mas aprecie as suas próprias conquistas e oportunidades, e deixe de lado o efeito “a grama do vizinho é sempre mais verde”, principalmente, se a sua comparação vem de fotos e postagens das redes sociais.
Se admire e não precisa ser algo complexo e grandioso, mas sim coisas simples e importantes que você já viveu ou conquistou.
Exercícios físicos estimulam não só diversos benefícios ao seu organismo, como trabalham também a sua autoimagem e o seu cuidado com si.
Descubra hábitos que o façam relaxar a cabeça, invista em práticas de respiração e meditação, e sempre que puder faça terapia para dar uma pausa no mundo e olhar para dentro de si.
No Zenklub, você tem acesso a terapias que podem te ajudar a entender o quanto a autoestima e o amor próprio são importantes. Conheça nossos especialistas.