Quando uma pessoa é diagnosticada com depressão, normalmente ela já está com os sintomas acentuados, apresentando perda de interesse em atividades simples do dia a dia, diminuição da performance no trabalho, insônia ou sono em excesso, por exemplo.
Já em outras pessoas, os sinais são menos intensos, tornando mais difícil reconhecer quando se está deprimido. E estes casos têm nome: distimia.
Conhecida também como transtorno depressivo persistente, a distimia é um tipo de depressão crônica que apresenta sintomas leves a moderados de tristeza, vazio ou infelicidade.
Os sintomas de distimia mais comuns são mau humor — inclusive, ela também é conhecida como doença do mau humor — que pode se manter por pelo menos 2 anos seguidos em pacientes adultos.
Pessoas com distimia vivem com emoções e pensamentos negativos, sendo, assim, difícil para eles encontrarem motivação e energia para o dia a dia.
Os sintomas da distimia são os mesmos da depressão, mas menos intensos. Por se acostumarem com os sintomas, já que eles podem durar anos, é comum que pacientes relatem que “sempre foram assim” ao psicólogo. Entre os sinais, estão:
Em crianças e adolescentes, é comum que elas apresentem irritabilidade, problemas de comportamento, mau desempenho escolar, falta de habilidades sociais e baixa autoestima.
Não há uma causa específica para a distimia. A condição pode surgir devido a fatores diversos. Veja os casos a seguir.
Algumas condições mentais podem ser ocasionadas, por exemplo, por alterações nos transmissores de serotonina e dopamina.
Pessoas com distimia podem ter grau de parentesco com alguém que tenha depressão ou outros transtornos psicológicos. Nestes casos, há uma maior chance de ter a doença e outras variações psicológicas.
Perda de um ente querido, problemas pessoais ou um alto nível de estresse são fatores ambientais que podem desencadear a doença.
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O diagnóstico deve ser feito por um psiquiatra ou psicólogo através da análise de sintomas e relatos sobre o comportamento e dia a dia da pessoa.
Por ser difícil identificar os sintomas, já que a distimia não é considerada tão grave como a depressão, o diagnóstico pode ser tardio e impedir a pessoa de receber um tratamento de forma precoce.
Procure ajuda quando sentir a gravidade dos sintomas, desejo de resolver questões emocionais ou situacionais que afetam a sua vida.
O tratamento mais indicado é a combinação de medicamentos psiquiátricos e sessões de psicoterapia. É importante uma avaliação médica para determinar qual a forma e a frequência mais indicadas para cada pessoa.
Com o tratamento adequado, a pessoa com distimia consegue ter períodos maiores sem sintomas depressivos. Em alguns casos, o tratamento com medicamentos para controlar os sintomas também pode ser recomendado.
Antes de mais nada, aprenda sobre a sua condição. Para isso, um profissional adequado é o melhor caminho para te ensinar sobre seu quadro e te ajudar caso for preciso.
Além disso, tenha paciência consigo mesmo. Abaixo, veja algumas dicas que podem te ajudar.
Não é possível prevenir a distimia. No entanto, o diagnóstico precoce e o controle do estresse podem contribuir para uma vida mais tranquila.
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Caso uma pessoa querida esteja com distimia, saiba que há algumas recomendações que podem ajudá-la:
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https://www.tuasaude.com/distimia/
https://www.vittude.com/blog/o-que-e-distimia-sintomas-tratamentos/
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distimia
https://www.pfizer.com.br/noticias/ultimas-noticias/distimia-uma-forma-de-depressao
https://www.vittude.com/blog/o-que-e-distimia-sintomas-tratamentos/
https://www.scielo.br/j/rprs/a/mKkkpzcSt9kCpSjp6FyDS7J/?lang=pt