Aprenda a superar o complexo de inferioridade e ter uma vida mais plena
Você já se sentiu a pior pessoa de um grupo? Sente-se sem motivação, pois acha que não é capaz de realizar o que outros fazem? Pois bem, isso pode ser parte de um complexo de inferioridade.
Além de causar prejuízos para a vida pessoal, ter um olhar de demérito sobre si com frequência pode levar à perda de oportunidades profissionais.
Se você deseja saber o que é o complexo de inferioridade, sua causa, quais são seus principais sintomas e também seu tratamento, continue por aqui!
Tenha uma excelente leitura!
O que é complexo de inferioridade?
É um olhar em que a pessoa se vê como inferior aos demais.
Tal senso de inferioridade afeta as mais diversas áreas da vida como, por exemplo:
- Aparência;
- Sotaque;
- Questões de identidade;
- Habilidades;
- Comportamentos.
O complexo faz com que a pessoa que sofre dele se sinta insegura de estar perto dos outros ou até mesmo para se envolver em relacionamentos.
O que é importante sobre o complexo de inferioridade é que suas repercussões levam à frustração e, por tabela, predispõe a transtornos mentais como a depressão.
Quais são as causas do complexo de inferioridade?
O surgimento do complexo de inferioridade é geralmente multifatorial.
Ou seja, na maior parte dos casos há mais de um fator que leva ao problema.
No entanto, entre as causas mais comuns estão:
- Infância – críticas e humilhações nessa fase podem gerar sentimento de menos valia na vida adulta;
- Transtornos mentais – alterações psíquicas do humor, como no caso da depressão, levam à baixa autoestima;
- Bullying – o sofrimento no ambiente escolar, pode fazer com que a pessoa admita as ofensas como realidades;
- Preconceito – qualquer tipo de preconceito, seja contra mulheres, social, racial, espiritual, contra pessoas trans pode causar o complexo de inferioridade;
- Comparações excessivas – um dos efeitos das redes sociais é olhar para a vida dos outros como se fossem melhor que a sua;
- Condições sociais – dificuldades financeiras aumentam a tendência da pessoa acreditar que “merece” viver em uma situação de pobreza;
- Características físicas – comentários ofensivos sobre a aparência podem causar marcas que causam o complexo de inferioridade nas mais diversas áreas da vida.
Alguns traços do complexo de inferioridade
Antes de procurar tratamento, é importante reconhecer os principais sintomas do complexo de inferioridade.
Veja quais são abaixo:
Extrema sensibilidade
Diante de qualquer crítica, mesmo que em uma brincadeira, a pessoa com complexo de inferioridade fica extremamente chateada.
Nesse aspecto, pode-se arrumar brigas e confusões que prejudicam as várias esferas da vida, entre elas:
- Pessoal;
- Social;
- Profissional;
- Familiar.
Autoestima baixa
A pessoa com o complexo, tende a se desvalorizar.
Mas tal sensação de menos valia é irreal, uma vez que muitos dos defeitos que se constrói para si não fazem de fato parte da personalidade.
Sendo assim, a baixa autoestima é geralmente reflexo de experiências passadas que envolveram críticas ou humilhações.
Isolamento social
Nesse aspecto, a pessoa com o complexo de inferioridade pode até mesmo evitar interações sociais ou ter grande receio de se expor.
Por exemplo, falar em público pode deflagrar extrema ansiedade na pessoa que sofre do problema em questão.
O isolamento social deriva do medo de críticas, mesmo que em tom de brincadeira.
Busca intensa por validação externa
A necessidade de aprovação é um sintoma comum do complexo de inferioridade.
Isso reflete, na verdade, uma falta de confiança em si.
Assim, a pessoa não se sente à vontade para inovar ou até mesmo melhorar o que já foi feito, necessitando sempre do “ok” de terceiros para caminhar.
Medo de eventos onde pode ser comparado
Aqui os sintomas podem se confundir com um transtorno da mente chamado fobia social.
Diante da exposição a um evento, como ser palestrante diante de uma assembleia, a pessoa tanto com o complexo de inferioridade como também no caso da fobia social pode apresentar:
- Respiração ofegante.
- Batimento cardíaco acelerado.
- Enrubescimento da face.
- Náuseas ou enjoo.
- Confusão mental.
- Dor de barriga.
- Tensão muscular.
- Tontura ou desorientação.
Falta de motivação
A falta de motivação nada mais é que consequência da dificuldade da pessoa com baixa autoestima de ser autêntica.
Ou seja, ao não se expressar ela não diz se está desconfortável com determinada situação ou pessoa.
Dessa forma, surge frustração e desânimo, que por sua vez aumentam o senso de inferioridade.
Como o complexo de inferioridade afeta a vida da pessoa?
De várias formas. Afinal, o senso de inferioridade cria um vazio interior.
Para tentar preenchê-lo, pode-se desenvolver, por exemplo:
- Dependências químicas;
- Hábitos tóxicos (sedentarismo, alimentação desregrada, sono irregular);
- Comportamentos de risco.
Além disso, os impactos ao humor podem ser tão intensos a ponto de causar depressão ou outros transtornos.
Assim, tanto a vida pessoal quanto profissional é afetada.
Como superar o complexo de inferioridade?
Investigue a raiz do problema
Todo ação tem uma reação.
Todo complexo de inferioridade tem uma raiz.
Saber quais são as causas fará com que se tome atitudes assertivas no tratamento.
Faça terapia
A terapia é a base para vencer o complexo de inferioridade.
É nela que se poderá mergulhar para dentro da mente e entender o que causou o problema.
Dessa forma, o terapeuta irá propor atividades para melhorar a autoestima e confiança do paciente.
Pratique a autocompaixão
Respeitar seu ritmo e ter carinho consigo é um princípio da recuperação.
Ao desenvolver a autocompaixão, você passará a valorizar cada conquista.
Ou seja, cada pequeno passo te trará mais motivação para dar o próximo e o próximo…
Mude a percepção sobre os erros
Tentar ressignificar erros é uma dica de ouro.
Em outras palavras, você não verá os erros como algo ruim, mas sim como uma forma de melhorar.
Aos poucos, essa visão ficará natural, o que diminui de maneira considerável o medo de enfrentar o novo.
Se exponha aos medos
Sabe qual é o melhor tratamento para o medo?
Se expor a ele!
Quanto mais se expõe àquilo que se teme, menos desconfortável se fica diante do receio.
Tenha um diário e faça afirmações positivas
Afirmações que denotam confiança e que trazem realizações pessoais são muito benéficas para melhorar a autoestima.
Ademais, ter um diário é uma maneira de extravasar os sentimentos e também de entender quais as suas emoções diante das situações do dia-a-dia.
Ao criar o hábito de analisar suas emoções, você terá maior autoconhecimento.
Conclusão
O complexo de inferioridade é quando uma pessoa se sente menos do que verdadeiramente é.
Isso traz uma série de sintomas e prejuízos para a vida de quem sofre.
O tratamento do complexo de inferioridade envolve psicoterapia.
Procurar um profissional de confiança é fundamental para reconhecer as causas do complexo e realizar as medidas terapêuticas adequadas.
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Referências
Rui Brandão é médico, com experiência em Portugal, Brasil e Estados Unidos da América, e mestre em Administração pela FGV em São Paulo. Hoje é CEO & Co-fundador do Zenklub, plataforma de saúde emocional e desenvolvimento pessoal que oferece conteúdos, profissionais e ferramentas especializadas para mais de 1.5 milhões de pessoas no Brasil.