Offboarding: melhores práticas para o desligamento
O processo de offboarding, ou desligamento de um funcionário, é uma etapa tão importante quanto o próprio onboarding na gestão de recursos humanos de uma empresa.
Enquanto o foco muitas vezes está na integração de novos colaboradores, é igualmente importante garantir que os funcionários que estão deixando a organização sejam tratados com respeito, profissionalismo e consideração.
As melhores práticas para o offboarding não apenas facilitam uma transição suave para o indivíduo que está saindo, mas também protegem a reputação da empresa, promovem a satisfação dos funcionários e mantêm relacionamentos positivos mesmo após o desligamento.
Neste texto, vamos abordar algumas estratégias eficazes para garantir um processo de offboarding eficiente e respeitoso, que beneficie tanto a empresa quanto o funcionário que está deixando a organização.
O que é offboarding?
Offboarding é o processo pelo qual uma empresa gerencia o desligamento de um funcionário. Envolve uma série de atividades e procedimentos que visam garantir uma transição suave e respeitosa tanto para o funcionário que está saindo quanto para a empresa.
Isso inclui a realização de tarefas administrativas, como a rescisão de contratos e benefícios, a devolução de equipamentos e o encerramento de contas de acesso, bem como a comunicação interna e externa sobre a saída do funcionário.
O offboarding também pode envolver entrevistas de saída para coletar feedback sobre a employee experience na empresa e identificar áreas de melhoria.
Em última análise, o offboarding bem executado ajuda a preservar a reputação da empresa, mantém relacionamentos positivos e facilita a transição do funcionário para novas oportunidades.
Porque é importante fazer offboarding?
Fazer offboarding de maneira eficaz é fundamental por diversas razões. Primeiramente, é essencial para assegurar uma transição suave tanto para o funcionário que está saindo quanto para a empresa.
Isso ajuda a preservar a reputação da organização, demonstrando profissionalismo e consideração pelos colaboradores, mesmo quando estão deixando a empresa.
Além disso, um processo de offboarding bem gerenciado pode manter relacionamentos positivos com ex-funcionários, favorecendo networking, referências futuras e até mesmo possíveis retornos à empresa.
Também é importante para proteger os ativos da empresa, garantindo que os equipamentos, informações confidenciais e acesso a sistemas sejam devidamente recuperados e encerrados.
No mais, o offboarding pode ser uma oportunidade para a empresa coletar feedback valioso sobre a experiência do funcionário e identificar áreas de melhoria em sua cultura organizacional e práticas de gestão de recursos humanos.
Quais as etapas do processo de offboarding?
O processo de offboarding, parte importante na gestão de recursos humanos de uma empresa, abrange uma série de etapas para garantir uma transição suave tanto para o funcionário que está saindo quanto para a organização como um todo.
Essas etapas variam dependendo da natureza da saída do colaborador, seja por demissão voluntária ou involuntária. A seguir, destacarei as principais etapas para cada cenário:
Offboarding para demissão voluntária
Ao lidar com demissões voluntárias, a primeira etapa envolve a comunicação aberta e transparente entre o colaborador e a empresa. Isso inclui a notificação oficial da decisão de saída e o agendamento de reuniões para discutir os detalhes do processo de offboarding.
Em seguida, é importante realizar uma entrevista de saída, na qual o colaborador pode fornecer feedback valioso sobre sua experiência na empresa, ajudando a identificar áreas de melhoria.
O processo deve incluir também o encerramento de contas de acesso, a devolução de equipamentos e materiais da empresa e a orientação sobre benefícios e procedimentos relacionados à saída.
Offboarding para demissão involuntária
Por outro lado, quando se trata de demissões involuntárias, é essencial agir com sensibilidade e profissionalismo.
A primeira etapa é comunicar a decisão de demissão ao colaborador de forma clara e respeitosa, oferecendo suporte emocional, se necessário.
Posteriormente, é preciso realizar uma análise detalhada das implicações legais e dos benefícios a serem concedidos ao colaborador demitido. Isso pode incluir o pagamento de verbas rescisórias, a notificação de órgãos governamentais, como o Ministério do Trabalho, e a elaboração de documentação adequada.
Além disso, é importante garantir a segurança e a integridade dos ativos da empresa, como o recolhimento de equipamentos e a revogação de acessos a sistemas e informações confidenciais.
Em ambas as situações, uma comunicação clara, um suporte eficaz e um tratamento respeitoso são fundamentais para um offboarding bem-sucedido e para manter a reputação da empresa.
Como humanizar o processo de offboarding?
Humanizar o processo de offboarding ajuda a garantir que os colaboradores se sintam valorizados e respeitados, mesmo durante a transição para fora da empresa.
Uma maneira de ter um desligamento humanizado é oferecer benefícios temporários após a demissão, como a continuação do plano de saúde por alguns meses ou a concessão de um vale-alimentação.
Essa medida não apenas ajuda o colaborador a enfrentar a transição financeira, mas também demonstra preocupação e cuidado por parte da empresa em relação ao bem-estar no trabalho.
Além disso, é importante oferecer suporte emocional durante o processo, seja por meio de sessões de aconselhamento ou disponibilizando recursos para auxiliar na busca por novas oportunidades de emprego.
Outra forma de humanizar o offboarding é conduzir entrevistas de saída de maneira respeitosa e genuinamente interessada no feedback do colaborador, permitindo que eles expressem suas opiniões e sugestões para melhorias na empresa.
Porque o processo de offboarding deve ser humanizado?
O processo de offboarding deve ser humanizado porque desempenha um papel fundamental na manutenção de uma relação positiva entre a empresa e seus colaboradores, contribuindo para a preservação da marca empregadora.
Ao tratar os funcionários que estão deixando a organização com respeito, empatia e cuidado, a empresa demonstra seu compromisso com o bem-estar dos indivíduos, mesmo após sua saída. Isso não só fortalece a reputação da empresa, mas também contribui para a criação de uma cultura organizacional baseada no respeito mútuo e na valorização dos colaboradores.
No entanto, sabemos que garantir a qualidade desses processos e cuidar adequadamente dos profissionais pode ser um desafio. É por isso que contar com o apoio de uma equipe diversificada de profissionais, como psicólogos, terapeutas e coaches, pode facilitar essa jornada.
Investir em autoconhecimento dentro da empresa não só promove o bem-estar e a qualidade de vida dos colaboradores, mas também pode impulsionar os resultados financeiros e de desempenho da organização.
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Créditos da imagem: Three Spots em iStock
Um dos cenários mais desgastantes, em especial, verificado em Órgãos Públicos, foi em anos anteriores à Reforma da Previdência, a ida a Setores em que muitos se aposentaram ou foram remanejados para adequação da força de trabalho! Mesmo quando colegas já eram conhecidos a referência ao funcionário que chegava ao setor, era por exemplo: deixa esse memorando ou ofício, na mesa que era do funcionário “tal” e não na mesa do servidor (que o substituiu). E mesmo quando não chegava servidor ao setor, a estação de trabalho do servidor aposentado ou remanejado, era mantida como um “mausoléu”!