Portugal pede fim do estigma contra doenças mentais
Apesar de grande parte da população mundial sofrer algum tipo de transtorno ligado à saúde mental, muitas pessoas ainda relutam em procurar ajuda profissional. O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, falou sobre a importância de a sociedade lutar contra o estigma das doenças e transtornos mentais. “Temos de aceitar a diferença, caso contrário não conseguiremos lidar com este tipo de doenças. E lutar contra a discriminação carece deste tipo de atitudes, de mentalidade”, disse Sousa ao portal SIC Notícias, por ocasião de evento realizado em dezembro do ano passado.
A preocupação com o número crescente de casos de depressão em todo o mundo fez com que a Organização Mundial da Saúde (OMS) elegesse 2017 como o ano de combate à depressão para estimular a sociedade a eliminar estigmas e incentivar que as pessoas busquem ajuda.
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Uma das ações propostas pela OMS para reduzir os casos mundiais de depressão, que junto com a ansiedade geram gasto de US$ 1 trilhão à economia global é aumentar os investimentos em serviços de saúde mental em países de todos os níveis de renda.
“Ainda me lembro de quando a minha mãe trabalhou na área da saúde mental, há muito tempo, (…) nos anos 50, eu era uma criança. Não havia nada em Portugal, quase nada. Não havia estruturas, não havia políticas, nada de nada, não havia um sistema de cuidados de saúde no que diz respeito a esta área vital”, ressaltou o presidente português, reforçando a importância do fim da discriminação contra a saúde mental.