Descubra qual a rede social que mais prejudica sua saúde
Estamos o tempo todo conectados com as redes sociais. Provavelmente, você acessou essa notícia pelo Facebook, via celular. Apesar de as redes sociais serem a forma mais comum de nos atualizarmos e de nos conectarmos com amigos, família e com o mundo, não é segredo para ninguém que o acesso excessivo pode ser prejudicial à saúde.
Podemos ficar mais ansiosos, ter o sentimento de inveja, de inferioridade e até nos deprimirmos diante de uma timeline que nos mostra tanto sucesso e felicidade. Ao vermos o quanto nossa rede de amigos se diverte, viaja e vai a ótimos restaurantes, imediatamente nos comparamos a ela e, bem, podemos ver que nossa vida não é lá tudo isso.
Se enquanto você lia pensava no Instagram, aquele mundo perfeito cheio de imagens inspiradoras, talvez você já tenha sido afetado pelo uso da rede e não prestou atenção nisso. O estudo “#StatusofMind”, feito pela Royal Society for Public Health, divulgou que o Instagram impacta negativamente a nossa saúde, especialmente as mulheres jovens.
Foram entrevistadas 1.500 pessoas, com idade entre 16 e 24 anos sobre questões como ansiedade, depressão e imagem corporal. Das cinco redes sociais estudadas (Instagram, Twitter, Facebook, YouTube e Snapchat), o Instagram foi o mais prejudicial à saúde mental de um jovem, seguido pelo Snapchat e Facebook, enquanto o YouTube foi a rede responsável por apresentar o maior impacto positivo.
De acordo com a pesquisa, os principais pontos negativos das redes sociais são:
– Ansiedade e depressão
Segundo a pesquisa, um em cada seis jovens sofrerá de algum transtorno de ansiedade em algum momento de suas vidas. Isso está ligado ao fato de que, ao se depararem com a realidade das redes sociais (muitas delas fictícias), os jovens acabam tendo baixa autoestima, o que os leva a sempre perseguir o perfeccionismo.
– Sono
O uso excessivo das redes sociais é uma realidade para muitos jovens. Um a cada cinco jovens afirmam acordar durante a noite para checar as mensagens nas redes sociais, afirma o relatório.
– Autoimagem e Cyberbullying
A comparação constante com outras pessoas a partir do que se vê nas redes sociais leva a uma cobrança excessiva com a autoimagem. Além disso, o cyberbullying, o ato de cometer alguma violência com outra pessoa via internet tem prejudicado muitos jovens conectados.
– Medo de estar “por fora”
O termo “Fear of Missing Out” (medo de perder alguma coisa, em português) é muito comum nos usuários das redes sociais. O medo de perder algum assunto do momento ou de não saber o assunto sobre o qual todos falam é um dos motivos pelos quais as pessoas usam cada vez mais as redes sociais.