Uma matéria publicada pelo jornal Nexo em março de 2017 sobre livros de antiajuda abordou uma questão muito importante para a melhora do bem-estar: a de que não somos perfeitos. O jornal fala sobre como essa recente modalidade de livros, que já faz bastante sucesso nos Estados Unidos, vem tratando das imperfeições humanas como um contraste à enxurrada de posts sobre vidas aparentemente incríveis.

“Esteja preparado para uma verdade desconfortável: você não é perfeito. Talvez ajude o fato de que ser imperfeito não é demérito e nem característica de poucos. Assim somos todos.” A afirmação da psicóloga Márcia Bergamini no artigo “Saber lidar com a culpa é aprendizado que leva ao amadurecimento”, publicado no blog do Zenklub, ajuda a entender que nos aceitar como seres imperfeitos faz parte do processo de autoconhecimento, fundamental para uma vida mais equilibrada.

Separamos algumas verdades que você precisa saber para viver de uma forma mais leve:

Você vai falhar

Aceite suas vulnerabilidades como características que te tornam quem você é. “Ninguém gosta de se sentir vulnerável, exposto, se colocar em uma posição de fraqueza. Até aí nenhuma novidade. O que muitas pessoas não sabem é que é justamente a vulnerabilidade que nos permite ter experiências marcantes e viver uma vida de significado.”, afirma a psicóloga Fernanda Costa em artigo para o blog do Zenklub, plataforma que oferece atendimento psicológico por videochamada.

Você não é perfeito. Lide com isso

Lígia Souza Gonçalves, psicóloga pós-graduada em psicanálise, diz que é preciso lidar com o sentimento de culpa que muitas pessoas sentem por não conseguirem agradar o tempo todo. “O sentimento de culpa é o que faz com que pensemos melhor em nossas ações, para que não sejam magoadas pessoas que convivemos e amamos.”

Você pode não saber reconhecer a felicidade quando está diante dela

Você consegue perceber os momentos de felicidade no seu dia a dia ou acaba passando despercebido por eles? “Muito se fala da busca pela felicidade e que, no fundo, todos nós, do bom mocinho ao bandido, estamos em busca de sermos felizes. Mas a felicidade não é o destino e nem o ponto final, mas sim momentos presentes no percurso, na estrada da vida”, diz a psicóloga Andrea Cunha em artigo para o Zenklub.

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