Saiba o que é retroalimentação e sua importância no desenvolvimento
A retroalimentação é fundamental para o progresso de qualquer relação.
Embora tenha aplicação mais comum no meio corporativo, desenvolver a habilidade de dar feedbacks é vital para melhorar relações afetivas, por exemplo.
Entender a cultura do nosso país e a forma como cada pessoa lida com as críticas são pontos importantes para oferecer devolutivas edificantes.
Então venha com a gente entender mais como funciona esse processo!
O que é retroalimentação?
Basicamente, a retroalimentação é a tradução mais próxima para a palavra feedback.
Ou seja, trata-se de uma devolutiva, de uma opinião positiva ou negativa acerca de uma certa postura.
O hábito de desenvolver comunicações calcadas na retroalimentação é a virada de chave para construir laços mais verdadeiros e significativos.
Tipos de retroalimentação ou feedback
Feedback positivo
Ocorre quando se quer estimular determinada atitude.
Assim sendo, o feedback positivo é um tipo de retroalimentação composto por elogios.
Nem sempre esse tipo de retorno é 100% com o intuito de motivar.
No entanto, costuma-se fazer um elogio para, depois, mostrar algo que tem espaço para melhoria.
Feedback negativo
Tal tipo de feedback é o mais delicado.
Afinal, principalmente dentro da cultura brasileira, muitas críticas geram ressentimentos.
De fato, sem saber o que não está bom, não se pode melhorar. Mas mesmo assim, a maior parte das pessoas sofre quando recebe críticas.
Dessa maneira, oferecer um feedback com assertividade, de forma impessoal e, principalmente, humanizada, é o caminho para gerar boas retroalimentações.
Feedback não é só no local de trabalho
Apesar do termo “feedback” ser mais comum dentro do ambiente corporativo, ele é muito importante fora dele.
Por exemplo, um casal que não constrói o hábito da retroalimentação, pode gerar pouco a pouco conflitos que poderiam ter sido evitados por meio do diálogo.
Além disso, em meios acadêmicos e estudantis, o feedback se faz crucial para o bom aprendizado. Assim sendo, o sistema de ensino através de provas e notas é uma forma de retroalimentação.
Como usar a retroalimentação da forma correta
Seja assertivo
Em primeiro lugar, ser assertivo não é comunicar-se com arrogância ou grosserias.
Mas assertividade é a qualidade de quem sabe se comunicar de maneira direta e respeitosa.
Dessa forma, a pessoa que emite o feedback mostra que valoriza o tempo de quem recebe e, além disso, não mistura julgamentos objetivos com questões subjetivas.
Ou seja, uma retroalimentação assertiva é aquela que não segue um viés pessoal, fazendo julgamentos de valor, mas sim objetivamente se mostra o que pode melhorar por meio de dados ou fatos.
Use o formato de feedback sanduíche
Esta é uma técnica antiga aplicada por líderes, os quais dão feedbacks com consistência.
Dessa forma, o feedback sanduíche é feito por uma mensagem difícil no meio de duas mensagens positivas ou elogios.
Isto é, quem pratica a retroalimentação faz como se fosse um “sanduíche” com um elogio, um feedback e finaliza com mais um elogio.
No entanto, o cerne da questão é o “recheio”, ou seja, o feedback.
Como responder a um feedback?
Na maior parte das vezes, a primeira reação que se quer ter diante de um feedback é rebater ou justificar.
Contudo, tal postura pode não ser a mais interessante, uma vez que o intuito da devolutiva é mostrar um caminho de melhora.
Por isso, manter a calma e, principalmente, não levar nada para o lado pessoal talvez seja a maneira ideal de responder à retroalimentação.
Conclusão
Por fim, a retroalimentação faz parte da convivência humana e é essencial para o desenvolvimento das pessoas.
Nesse cenário, o feedback acontece dentro das relações de trabalho, mas também em outros meios como, por exemplo, em relacionamentos afetivos, escolares ou acadêmicos.
Um grande desafio de quem precisa dar feedbacks constantes é não gerar ressentimentos. Por isso, oferecer treinamento em saúde mental é uma maneira de aprimorar as devolutivas.
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Rui Brandão é médico, com experiência em Portugal, Brasil e Estados Unidos da América, e mestre em Administração pela FGV em São Paulo. Hoje é CEO & Co-fundador do Zenklub, plataforma de saúde emocional e desenvolvimento pessoal que oferece conteúdos, profissionais e ferramentas especializadas para mais de 1.5 milhões de pessoas no Brasil.