Os riscos psicossociais no trabalho estão associados a maneira como as atividades e os procedimentos são organizados, o formato de gestão e as condições laborais, ou seja, a forma como os profissionais executam suas funções.
Muitos aspectos podem favorecer esses riscos, como conflitos interpessoais, pressão por resultados e carga excessiva de tarefas, o que tende a comprometer de forma significativa a saúde física e mental dos profissionais.
Recentemente, esse tema ganhou destaque com a atualização da Portaria nº 1.999/2023 do Ministério da Saúde, que ampliou a Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho, aumentando de 182 para 347 doenças, incluindo transtornos mentais.
Essa atualização enfatiza a importância de adotar medidas preventivas para mitigar os riscos psicossociais no ambiente de trabalho, como sobrecarga, falta de segurança, abusos e altas exigências profissionais, que podem resultar em doenças psicológicas.
Quer compreender e conhecer os riscos psicossociais no trabalho, causas e consequências para o ambiente corporativo? Leia tudo no nosso artigo e saiba como preveni-los. Vem com a gente!
Riscos psicossociais no trabalho têm relação direta com o ambiente organizacional, causando impactos na saúde mental dos indivíduos.
Isso significa que há deficiências ou ineficiências nos processos de gestão, organização, comunicação e relacionamento, o que pode afetar de forma significativa não apenas o desempenho profissional, mas também a qualidade nas entregas, a produtividade e a saúde mental no trabalho.
Diversos fatores de riscos psicossociais no trabalho associados à saúde mental dos trabalhadores. Confira algumas das principais condições a esses riscos:
Em agosto de 2024, o Ministério do Trabalho e Emprego promoveu uma série de atualizações na NR-1, uma norma regulamentadora que define disposições gerais e requisitos para a segurança e saúde no trabalho.
Além de estabelecer critérios para a saúde física do trabalhador, ela passou a incluir diretrizes voltadas aos impactos na saúde mental dos profissionais.
As novas regras reforçam que o ambiente de trabalho tem papel importante no desenvolvimento de riscos psicossociais, exigindo que as empresas atuem na identificação e no controle dessas condições.
Além disso, a norma prevê que as organizações adotem medidas para prevenir problemas de saúde mental, garantindo, melhores condições de trabalho em um contexto mais amplo, incluindo os riscos psicossociais no trabalho.
Com a entrada em vigor no dia 25 de maio de 2025, as empresas serão obrigadas a revisar processos, comunicar riscos psicossociais no trabalho com transparência, atualizar documentações e oferecer treinamentos específicos para garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável.
Os riscos psicossociais podem impactar a saúde física e mental de maneira significativa, levando o desenvolvimento de outras condições de saúde graves, que incluem:
A identificação e avaliação dos riscos psicossociais no trabalho são essenciais para evitá-los, exigindo uma abordagem organizada e estruturada.
Esse processo abrange desde a realização de um diagnóstico organizacional até análise das condições de trabalho, das relações interpessoais e a gestão organizacional.
Para isso, é essencial realizar pesquisas de clima de forma regular, permitindo um mapeamento das percepções dos colaboradores sobre satisfação, níveis de estresse, espaço de trabalho e outras questões relevantes.
Além disso, uma avaliação criteriosa sobre as condições laborais é indispensável para identificar os riscos psicossociais no trabalho, possibilitando uma análise aprofundada de fatores, como demandas profissionais, carga horária, autonomia e suporte oferecido pela empresa.
O acompanhamento das relações interpessoais possui um papel importantíssimo, proporcionando a observação de conflitos, padrões de comunicação entre funcionários e até eventuais situações de assédio.
Outro cuidado nesse processo está relacionado à gestão organizacional, que deve ser avaliada quanto à transparência na tomada de decisões e a distribuição de funções e tarefas.
Ao adotar essas ações, as empresas conseguem identificar as falhas na gestão e implementar ações preventivas para promover um ambiente mais saudável, produtivo e seguro no espaço de trabalho.
Os riscos psicossociais no ambiente de trabalho podem trazer consequências sérias tanto para os trabalhadores quanto para os empregadores, pois afetam o clima organizacional e a produtividade das equipes.
Entre os problemas mais comuns, destaca-se o aumento do absenteísmo, que prejudica a rotina de trabalho, além de sobrecarregar outros profissionais, criando um ciclo desmotivação.
Outra consequência está associada ao presenteísmo, situação em que o funcionário está presente fisicamente, mas não consegue desempenhar suas tarefas de maneira adequada devido a problemas emocionais.
Esses fatores podem levar a redução da capacidade psíquica, tornando os mais vulneráveis a transtornos mentais, desde a ansiedade até a depressão, que, por sua vez, podem desencadear outros problemas de saúde, como distúrbios gastrointestinais, respiratórios e cardiovasculares.
Além disso, os riscos psicossociais no trabalho podem aumentar a probabilidade de acidentes no ambiente de trabalho, já que profissionais com problemas de saúde mental tendem a estar mais propensos a distrações e comportamentos inseguros.
Esses riscos psicossociais também podem levar a mudanças no comportamento, resultando em conflitos, aumento de faltas e queda de produtividade e no desempenho.
Por isso, cuidar da saúde mental do trabalhador brasileiro tornou-se uma prioridade para as empresas.
Prevenir e gerenciar riscos psicossociais no trabalho exige uma abordagem abrangente, contínua e cautelosa, assegurando que a empresa promova um ambiente mais seguro e saudável.
Para isso, é importante adotar algumas boas práticas. Listamos a seguir as principais:
Uma das ações mais importantes, sem dúvida, é a implementação de políticas organizacionais com diretrizes claras sobre diversos aspectos, como carga de trabalho, assédio e cuidados com a saúde mental do trabalhador.
O ideal é estabelecer regras que incentivem o respeito mútuo, a equidade nos espaços corporativos e a transparência na comunicação, contribuindo para a redução de conflitos e a promoção de uma cultura organizacional mais equilibrada.
A capacitação de liderança e colaboradores é uma iniciativa fundamental para o gerenciamento de riscos psicossociais no trabalho.
Treine os gestores e líderes da sua empresa para detectar precocemente situações que podem desencadear riscos psicossociais no trabalho, como assédio e sobrecarga emocional, por exemplo.
Lembre-se sempre que gestores bem preparados conseguem agir de maneira antecipada, oferecendo suporte aos colaboradores e evitando a exposição do trabalho a riscos.
Uma boa ação para prevenir riscos psicossociais no trabalho é a criação de um ambiente de trabalho mais saudável com espaços de descanso, horários mais flexíveis, oferta de apoio psicológico, programas de saúde mental e bem-estar.
Essas iniciativas auxiliam na redução de estresse e também contribuem com o aumento do engajamento dos funcionários e com o bem-estar no trabalho.
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