Novembro Azul: câncer de próstata em mulheres trans e travestis
No Novembro Azul é assim: a gente dedica 1 mês para falar sobre o câncer de próstata, que ainda é uma grande questão de saúde pública no mundo todo. Por conta disso, acaba que o mês de novembro também sempre vira um momento para conversar com os homens, para lembrar que homem também se cuida e que todos devem ficar de olho para evitar complicações com câncer de próstata.
Mas a gente também está aqui para lembrar que não são só homens cis que têm próstata. Mulheres trans, travestis e algumas pessoas não-binárias também têm essa glandulazinha e, por isso, também devem ter atenção com o câncer de próstata. Então, se liga nas orientações que a gente passou abaixo.
Pessoas com próstata que não fazem terapia hormonal
Aquelas que não fazem nenhum tipo de terapia hormonal constante ou que tomam hormônio sem acompanhamento médico devem ter as mesmas preocupações que os homens cis quanto ao câncer de próstata – mesmo se tiverem passado por cirurgia de adequação. Inclusive, fica aqui o conselho: a gente entende que existem várias barreiras para fazer terapia hormonal com acompanhamento médico, mas, se for possível, procure a ajuda de um especialista, a sua saúde agradece <3
Então, se estiver precisando saber mais sobre prevenção do câncer de próstata, passa lá no nosso post que tira as suas dúvidas sobre os diferentes exames para detectar o câncer de próstata. Ah! E converse com outros membros da sua comunidade para conhecer médicos, clínicas e instituições de saúde onde você possa se sentir mais confortável para buscar aconselhamento ou tratamento.
Pessoas com próstata que fazem terapia hormonal
Aquelas que fazem terapia hormonal com acompanhamento médico, que bloqueia a testosterona e aumenta a quantidade de estrógeno, podem se preocupar menos. Isso porque a próstata para de crescer com a terapia.
E vale lembrar que, para as que passaram pelo processo de adequação, a cirurgia não retira a próstata; então ela continua lá, mas para de se desenvolver, caso haja terapia hormonal com acompanhamento.
Assim sendo, o exame de toque retal, por exemplo, não costuma fazer parte dos exames de rotina pedidos para essas pessoas. De qualquer maneira, quem vai dizer mesmo se você tem ou não que fazer algum exame, esse alguém é sempre o médico – o que fica mais fácil quando você já faz acompanhamento rotineiro.
Bom, mores, achamos que a mensagem final clara é: precisou, procurou ajuda! E o mesmo vale se você estiver precisando do apoio de um especialista que te ajude com a sua #saúdeemocional. Para isso, nós do zenklub estamos aqui para te conectar a especialistas mara, prontos para te acolher a partir do nosso app 😉