Neste artigo, abordarei o tema das distorções cognitivas que representam basicamente as ilusões produzidas pela mente em inúmeras situações do cotidiano, a fim de absorver os traumas que transformam o modo como é encarado uma determinada situação.
Ao criarem estas condições ilusórias e denominadas distorções, as pessoas acabam atribuindo acontecimentos semelhantes ou fugas que estão associadas em algum momento conflitante e absorvida através de uma representação automática.
Então, no cotidiano, essas pessoas acabam afetadas por essas condições, propiciando conflitos através destas distorções em torno de fatos vinculados ao seu dia a dia. Seja no ambiente de trabalho, na vida afetiva ou em outras relações que possam trazer à luz, acontecimentos denominados de gatilhos.
Os gatilhos tratam-se de respostas mentais inferidas pela pessoa sobre uma determinada ação.
Basta pensar num momento corriqueiro: “Ao passar numa rua existe um buraco e, por distração, você acaba caindo e ralando o joelho”. Justamente neste acidente, o cérebro acomoda a necessidade dos cuidados ao futuro e introduz uma imagem mental neste fato, criando assim um gatilho sobre o buraco no exemplo simbólico mencionado.
Os gatilhos aparecem em inúmeras situações, e quando alinhamos sobre os traumas acrescenta no cérebro as confecções de imagens simbólicas sobre um determinado acontecimento e assunto, tentando prevenir futuras dores.
Então, essa percepção atua no contexto chamado de “Inconsciente”. Ou seja, um local do seu cérebro que guarda todas as informações e também traumas carregados de uma vida e que se apresenta em situações específicas que despertam o tão chamado “Gatilho”.
No trabalho destas condições distorcidas, as soluções estão apoiadas em atividades da Terapia Cognitivo Comportamental ou chamada de TCC, aprimorando os pensamentos e ideias construídas neste contexto automático que se transformaram em gatilhos no momento oportuno, ou seja, são despertadas por associações.
Com essa aquisição, a primeira atividade envolve uma tradução ou chamada de “Diário das Emoções”, administrando estes pensamentos e emoções que aparecem durante o cotidiano, pontuando sempre que possível e quando surgirem as distorções.
Nessa técnica, a pessoa com tais distorções cognitivas vai entrar em contato diretamente aos pensamentos e as emoções, podendo assim refletir diretamente sobre a manutenção destas premissas e um novo olhar a respeito do presente ao futuro.
Existe outro exercício complementar que chamamos de “Respiração Diafragmática“. Que consiste num controle emocional por meio da respiração, pois é sabido que as emoções, ao serem canalizadas, influem nas tomadas de decisões e por conseguinte transformam em redução dos impactos negativos.
Observando em vias gerais, os impactos negativos simbolizam as distorções já mencionadas, apreciando os contextos que podemos mencionar num sentimento. Por exemplo: “Aqui no trabalho ninguém gosta de mim”; “Minha família acha que sou insuportável”; “Meu namorado ou namorada está demorando a responder porque desinteressou por mim.”.
Ao perceber essas frases, consegue associar como uma distorção? Estas condições encaminham a uma dor emocional vigente. Ou seja, podem aparecer cada vez mais no seu cotidiano. E por isso a necessidade de controlá-la.
Cada pessoa recebe este impacto numa condição específica. Mas quase sempre as frases simbólicas mencionadas transformam o modo como enfrentamos as sugestões.
Nas sessões de terapia essa pergunta aparece e acomoda o modo do enfrentamento que será gradativo com auxílio do especialista e conjuntamente os exercícios.
Nas técnicas mencionadas outrora é uma base inicial e comportamental, alterando a interface deste sujeito que procura ajuda e espera mudanças. Por isso, se faz necessário o acompanhamento terapêutico e indispensável para quem almeja encontrar resultados assertivos.
O tempo nessa conquista é indiferente, pois vai de encontro com o engajamento destas pessoas. E para sermos sinceros, o que devemos pensar neste momento é o bem-estar que aos poucos vai aparecendo e trazendo uma tranquilidade não vivenciada antes.
Uma sugestão para quem quer melhorar as distorções, é buscar especialistas com enfoque comportamental, ou seja, que tenham experiências na abordagem da Terapia Cognitivo Comportamental. Assim, você que sofre destes pensamentos desordenados vai ter a cura esperada e almejada, bem como a redução dos impactos negativos no cotidiano.
Assim, iniciamos o tratamento através de uma conversa inicial ou chamada de “Anamnese”. Sendo uma investigação sobre o paciente / cliente e a objetividade que se espera na terapia.
É nesse momento que você deve mencionar tudo que incomoda e falando das distorções cognitivas, os pensamentos recorrentes e ideias que flutuam na mente.
O profissional, ao acolher estas informações, vai traçar uma metodologia onde os comportamentalistas inserem técnicas como a descrita neste artigo. E alicerçam outras que denominamos de complementar, a fim de trazer um processo de conquista aos poucos e tendo o feedback desta pessoa com o passar das sessões.
Outro fator relevante e presente nas sessões é a periodicidade das sessões e como sentir as mudanças.
A periodicidade é o tempo que você vai trabalhar as nuances e recomendamos ser no mínimo uma vez por semana.
Já em relação ao sentir as mudanças. Lembre-se que se trata de um processo gradativo e vai ter dias que são melhores e outros piores, mas o importante é caminhar no progresso.
Eu posso te ajudar a entender os seus sentimentos e emoções. Você pode conversar comigo sobre ansiedade, insônia, procrastinação, autoestima e conflitos familiares.
Vem comigo nessa jornada rumo ao autoconhecimento!