Viver no automático: conheça os sinais e mude esse hábito
Viver no automático é um perigo frente ao dia a dia acelerado ao qual muitos são expostos. De fato, talvez o recurso mais importante que dispomos na vida é o tempo.
E, às vezes, no intuito de “fazer o tempo render”, vivemos a rotina no automático. Assim, sacrifica-se a qualidade pela quantidade.
Se você deseja mudar esse hábito e viver com mais consciência, continue com a gente até o final deste artigo.
Afinal, o que é viver no automático?
Viver no automático é não desfrutar plenamente de cada momento da vida. Em meio a uma sociedade em que tudo “é para ontem”, vive-se de forma acelerada.
Assim, alguns estudiosos nomeiam o atual momento social de “sociedade do cansaço”, uma vez que viver de forma acelerada e pouco consciente tira nossa energia.
Alguém que vive no automático não se atenta aos detalhes do cotidiano, tendo dificuldade para se relacionar de maneira mais profunda com as pessoas e o ambiente ao redor.
Isso pode gerar, mais ou menos tempo, uma certa sensação de vazio ou falta de satisfação.
Quais são os sinais que estamos vivendo no automático?
Há alguns indicativos que podem te fazer ligar o “alerta” da vida no automático.
Verifique se você está presenciando alguns destes sinais no seu dia a dia…
Fazer as coisas sem pensar
Escovar os dentes, dormir, lavar a louça…
Quantas e quantas vezes fazemos isso sem nos dar conta do que realizamos.
Porém, tais detalhes da rotina compõem parte importante da nossa história.
Dessa maneira, buscar apreciar como os nossos sentidos se relacionam com cada ato, por menor que ele seja, exercita a consciência e nos ajuda a desfrutar o dia com plenitude.
Não conseguir desfocar do celular
A dependência do uso das redes sociais e do celular como um todo preocupa muitos especialistas em saúde mental.
Isso chegou ao ponto dos cientistas descobrirem uma síndrome chamada “nomofobia”.
Ela nada mais é que “o medo de estar por fora de algo”, o que faz a pessoa estar na maior parte do tempo conectada com o celular.
Tal prática, além de aumentar a ansiedade, faz com que a pessoa realize as tarefas do dia a dia com menos foco e atenção, prejudicando seu desempenho.
Dificuldade de lembrar das coisas
Já se pegou em algum lugar e se perguntou: “o que eu estava indo fazer mesmo?”.
Esse pode ser um indicativo da vida no automático.
Planejar o que será feito no dia é uma ótima maneira de ganhar consciência no cotidiano.
Ficar imerso em pensamentos
Nossos pensamentos e imaginação nos conectam à nossa essência.
No entanto, quando o pensar nos impede de agir, você pode estar diante de uma fuga para a realização mais consciente das atividades diárias.
Se você passa horas pensando em situações hipotéticas que provavelmente não irão acontecer, isso significa que sua mente está acelerada.
Diante disso, é interessante buscar ajuda da terapia para te auxiliar a organizar os pensamentos e viver com maior consciência.
Viver no automático faz mal à saúde?
Sem dúvidas, viver no automático repercute não só na saúde emocional, mas também no bem-estar físico.
Além da sensação de cansaço excessivo, pode-se presenciar sintomas como:
- Estafa mental;
- Ansiedade aumentada;
- Tristeza;
- Insônia;
- Sensação de vazio interior;
- Superficialidade nos relacionamentos;
Como mudar esse hábito?
Uma medida simples para mudar o hábito de viver no automático é estar atento aos detalhes da rotina.
Desde levantar da cama, até conversar com um amigo, tudo isso pode ser vivenciado de forma diferente se a consciência for exercitada.
Nesse sentido, práticas como a meditação do tipo mindfulness de forma regular mostram benefícios não só na atenção, mas também no aprofundamento das vivências corriqueiras.
Por que a vida acelerada contribui para esse tipo de comportamento?
Tarefas, metas, preocupações, cobranças…
A lista de fatores que aceleram nossa vida é incontável.
Diante disso, há uma só opção: respirar fundo e desacelerar o pensamento.
Afinal, uma vida acelerada faz com que sacrifiquemos a qualidade das atividades e interações para que possamos realizar cada vez mais e mais.
Nesse aspecto, selecionar o que iremos fazer, priorizando o que tem mais sentido na vida, é essencial para melhorar o bem-estar emocional e até mesmo físico.
Como a terapia pode ajudar a sair do modo automático?
A terapia é uma jornada para dentro de si.
Através das sessões com um especialista em saúde mental, é possível analisar como estamos lidando com nosso cotidiano.
A partir disso, é possível detectar se estamos vivendo no automático.
Nesse contexto, o terapeuta oferecerá ferramentas personalizadas para que possamos ter mais foco e atenção a fim de aproveitar melhor o tempo.
Conclusão
Viver no automático pode trazer uma série de repercussões negativas para a vida.
Se você está vivendo no piloto automático, saiba que estamos aqui para ajudar.
Nós do Zenklub contamos com milhares de profissionais da saúde mental com a agenda aberta para te atender.
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Referências
Rui Brandão é médico, com experiência em Portugal, Brasil e Estados Unidos da América, e mestre em Administração pela FGV em São Paulo. Hoje é CEO & Co-fundador do Zenklub, plataforma de saúde emocional e desenvolvimento pessoal que oferece conteúdos, profissionais e ferramentas especializadas para mais de 1.5 milhões de pessoas no Brasil.