O Brasil tem a maior taxa de pessoas com depressão da América Latina, com 11,5 milhões de pessoas afetadas pela doença, onde a depressão nas mulheres é 30% mais elevada do que nos homens. Isso acontece porque a população feminina está mais exposta a eventos traumáticos.
A depressão se dá quando temos uma deficiência na produção de neurotransmissores no cérebro. Essas substâncias, como a serotonina e a noradrenalina, são responsáveis por enviar impulsos nervosos para diversas partes do cérebro. Quando atacada no início, a doença pode ser tratada com o acompanhamento de um psicólogo. Se o caso for mais avançado, é preciso aliar esse trabalho à atuação de um psiquiatra, que pode ministrar remédios. Não existem diferenças no tratamento da depressão nas mulheres ou nos homens.
Outras estatísticas importantes
No cenário global, o Brasil fica à frente de países como o Chile e Uruguai, além de liderar os índices de pessoas afetadas pela ansiedade na América Latina. A depressão é o principal fator de incapacidade no mundo (7,5%), sendo também a principal causa de mortes por suicídio, com aproximadamente 800 mil casos ao ano. O Sudeste Asiático registra mais casos de transtornos de ansiedade no mundo, com 60 milhões de diagnósticos. Em seguida estão as Américas, com 57,2 milhões, o que representa 21% do total global.
Existem estudos que apontam que se um dos pais tem depressão, as chances de o filho desenvolver a doença são três vezes maiores. Se os dois pais têm a doença, o número aumenta para 75%. Veja abaixo o infográfico especial que fizemos sobre depressão.
Faça o teste clínico de depressão
O reconhecimento e diagnóstico de depressão nem sempre são simples. Se você quer saber se tem depressão, clique no link: teste de depressão e faça um questionário de 8 perguntas (duração menos de 1 minuto). O teste é adaptado do teste científico Americano criado pelo Dr. Spitzer e Dr William (PHQ – Patient Health Questionnaire).