Risco ocupacional é qualquer situação ou condição que possa causar prejuízos à saúde e integridade física de um colaborador no ambiente de trabalho, podendo resultar em acidentes, doenças físicas e mentais, além de danos à qualidade de vida.
Existem 5 tipos de riscos ocupacionais, que incluem físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e psicossociais, normalmente relacionados à atividade exercida pelo profissional.
A identificação e a mitigação desses riscos garantem a prevenção de acidentes, a promoção de ambiente de trabalho saudável e produtivo, além do cumprimento de normas legais.
Leia o nosso artigo e descubra como assegurar um gerenciamento de risco ocupacional eficiente e adequado. Vem com a gente!
Como mencionamos, existem 5 tipos de riscos ocupacionais, classificados como físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e psicossociais, definidos em normas regulamentadoras de saúde, como a NR-9, NR-12 e também a portaria 25/1994.
Cada risco ocupacional tem características específicas e pode impactar a segurança e saúde dos profissionais de várias formas. Entenda:
Os riscos físicos estão ligados a fatores ambientais que causam impactos diretamente na saúde do empregado.
Entre eles estão ruídos intensos, que podem causar perda auditiva permanente; temperaturas extremas, que provocam fadiga, hipotermia, queimaduras e desidratação; radiação e variações anormais de pressão, que podem gerar danos celulares e problemas respiratórios.
Para garantir a segurança dos trabalhadores, as empresas devem adotar medidas preventivas, como o uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual), realizar monitoramento ambiental e adotar as diretrizes estabelecidas em normas regulamentadoras, como a NR-15.
Os riscos químicos são aqueles que ocorrem quando existe contato com substâncias nocivas, que pode ser por inalação, absorção pela pele ou ingestão acidental, provocando uma série de danos à saúde, dependendo do tempo de exposição e do nível de toxicidade.
Entre os principais danos estão alergias, queimaduras químicas, irritações respiratórias e cutâneas e até doenças mais graves, como câncer.
Por isso, o uso de equipamentos de proteção individual e o controle de exposição, bem como a adoção de medidas preventivas, como armazenamento adequado de componentes químicos, ventilação adequada dos ambientes, por exemplo, são essenciais para evitar a exposição a esse tipo de risco ocupacional.
Os riscos biológicos são representados pelos mais diferentes tipos de microrganismos como vírus, bactérias, fungos e protozoários, que costumam estar presentes nas áreas de saúde, laboratórios e indústrias alimentícias.
O grau desse tipo de risco ocupacional varia conforme a malignidade e o potencial de transmissão dos organismos.
Sendo assim, a implementação de protocolos de biossegurança é essencial para minimizar a exposição, como o uso correto de EPIs, descarte adequado de materiais biológicos e correta manipulação de substâncias.
No ambiente de trabalho, os colaboradores também podem ser expostos a riscos ergonômicos, que são aqueles relacionados a aspectos físicos, cognitivos e organizacionais, como esforço repetitivo, postura inadequada, levantamento de peso, entre outros.
Dessa forma, essas condições podem causar lesões e dores musculares. Para evitar esse tipo de risco ocupacional, o ideal é adotar ações de ergonomia, como fazer pausas regulares, ajustar o espaço e o uso de mobiliário adequado e ergonômico.
Os riscos psicossociais estão ligados a aspectos organizacionais, que impactam o bem-estar emocional e mental dos trabalhadores.
Entre eles podemos citar situações, como sobrecarga de trabalho, estresse excessivo, assédio moral e sexual, sobrecarga de trabalho e falta de equilíbrio entre vida profissional e pessoal, que podem desencadear ansiedade, depressão e burnout.
Para evitar a exposição dos trabalhadores a esse tipo de risco ocupacional, a empresa deve adotar uma gestão adequada da carga de trabalho, estabelecer uma comunicação aberta, implementar programas de bem-estar e oferecer suporte psicológico.
Para facilitar a compreensão e tornar a identificação dos perigos mais fácil e intuitiva, há uma classificação de risco ocupacional separado por cores, que representa cada categoria de ameaça no ambiente de trabalho.
Entenda como essa categorização funciona:
Embora sejam frequentemente confundidos, perigo e risco ocupacional não são a mesma coisa e possuem significados distintos no ambiente de trabalho.
Perigo está relacionado à fonte do dano, como uma máquina sem proteção ou um produto químico inflamável, por exemplo.
Por outro lado, o risco refere-se à probabilidade desse perigo provocar um acidente, considerando o nível de exposição e as medidas de controle existentes. Por exemplo: um produto químico inflamável (perigo) representa maior (risco) quando armazenado inadequadamente.
O trabalho de identificação e o controle de risco ocupacional é primordial para garantir a saúde e a segurança do trabalhador, além de garantir a conformidade com normas regulamentadoras, como a NR-1 e a NR-9.
Além de prevenir acidentes e diminuir a incidência de doenças ocupacionais, a detecção de riscos ocupacionais e a promoção de discussões sobre o tema no ambiente de trabalho também fortalecem a cultura de prevenção.
Isso permite que gestores e colaboradores possam fazer ajustes em processos, rotinas e na estrutura organizacional para tornar os espaços mais seguros.
Embora alguns riscos ocupacionais possam ser mitigados, há aqueles inerentes a determinadas atividades, exigindo que a empresa adote medidas preventivas para minimizar impactos na saúde dos colaboradores, como o uso de EPIs e a realização de treinamentos frequentes.
As vantagens dessa abordagem vão além da segurança física do trabalhador: a prevenção de doença ocupacional contribui para maior engajamento e valorização dos profissionais, aumento da produtividade, o bem estar no trabalho, a promoção da saúde ocupacional, a diminuição de afastamentos e menos riscos de sanções, processos e passivos trabalhistas.
Os riscos ocupacionais podem impactar diretamente na saúde física e mental dos trabalhadores, resultando em diversos problemas de saúde, como o desenvolvimento de lesões, infecções, problemas respiratórios, além de problemas emocionais, como ansiedade e síndrome de burnout.
Nesse sentido, essas condições podem levar à queda na produtividade, aumento do absenteísmo e presenteísmo, além de gerar custos elevados para as empresas com saúde e segurança, como aprimoramento de planos de saúde, afastamentos, tratamentos e indenizações para os funcionários.
Por isso, a prevenção e o controle de risco ocupacional são essenciais para garantir o bem-estar dos funcionários e a eficiência organizacional, tornando o ambiente de trabalho mais sustentável e produtivo.
Para prevenir os riscos ocupacionais, as empresas devem adotar uma política robusta e estruturada de prevenção e segurança nos espaços laborais, baseada sempre nas normas regulamentadoras, como a NR-1 e NR-9.
Confira algumas medidas importantes:
O primeiro passo é identificar e classificar os perigos presentes no ambiente de trabalho por meio de avaliações de diferentes espaços, considerando aspectos, como exposição a agentes químicos, psicossociais, físicos, biológicos e ergonômicos.
A partir dessas informações em mãos, as empresas podem adotar soluções direcionadas para cada risco ocupacional identificado.
Um cuidado importantíssimo é a promoção de treinamento e conscientização sobre boas práticas de segurança, procedimentos em situações de emergência e manuseio de equipamentos e procedimentos.
Isso ajuda na criação e disseminação de uma cultura organizacional de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.
O uso de equipamentos de Proteção Individual, como capacetes, luvas e máscaras, e de acessórios de proteção coletiva, como sinalizações e barreiras de segurança, é primordial em qualquer empresa,
Esse cuidado diminui os riscos de exposição e o impacto na saúde e segurança do trabalhador, além de garantir o uso correto de equipamentos por todos os profissionais.
O monitoramento contínuo e a realização de auditorias internas também são ações que contribuem para a redução ou mitigação de risco ocupacional.
Ao revisar periodicamente os procedimentos de segurança, é possível detectar falhas, atualizar normas internas e assegurar a conformidade com as legislações atuais.
Para fazer o gerenciamento de risco ocupacional, é preciso adotar ações práticas, que podem contribuir com um ambiente de trabalho mais seguro e equilibrado. Confira um passo a passo:
A implementação dessas práticas ajuda a fortalecer a cultura de prevenção, mitigando riscos de acidentes e aprimorando a qualidade do ambiente profissional.
A segurança no ambiente de trabalho contribui para a preservação da saúde dos trabalhadores, além de favorecer uma melhor produtividade nas rotinas diárias.
Atualmente, há algumas Normas Regulamentadoras (NRs) que definem diretrizes obrigatórias para diminuir os riscos ocupacionais e garantir condições mais seguras de trabalho para os empregados.
Entre as mais relevantes estão a NR-1 que determina que todas as organizações implementem um sistema de gerenciamento de riscos, garantindo que os perigos, físicos e psicológicos, no ambiente de trabalho sejam identificados e controlados de maneira precisa e contínua.
Outra norma que trata sobre risco ocupacional é a NR-9, que regulamenta a obrigatoriedade da implementação do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) ou PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos), que determinam ações para mitigar ou minimizar exposições nocivas no ambiente laboral.
A adoção de ações preventivas de segurança e saúde ocupacional, alinhadas às normas regulamentadoras, proporciona aos funcionários um ambiente de trabalho mais seguro, saudável e eficiente.
Empresas que ignoram os riscos ocupacionais nos ambientes de trabalho estão sujeitas a multas, interdições e penalidades, além de terem sua reputação comprometida.
Dessa maneira, o descumprimento de diretrizes previstas em normas, como a NR-1 e NR-9 pode acarretar autuações e sanções, o que pode impactar, inclusive, as finanças da empresa.
Somado a isso, profissionais que foram expostos a condições inadequadas e que geraram algum dano podem ingressar na Justiça Trabalhista para reivindicar os seus direitos e eventuais indenizações por danos morais e materiais.
Em situações que envolvam acidentes graves, a organização também pode ser responsabilizada civil e criminalmente, enfrentando processos judiciais longos e complexos, além de gerar custos advocatícios elevados.
Sem contar que a empresa que negligência medidas de segurança no trabalho também pode ver sua produtividade afetada, além de ter um aumento de afastamentos por doenças ocupacionais e custos com benefícios, como o Seguro de Acidente de Trabalho (SAT) e o Fator Acidentário de Prevenção (FAP).
Por isso, investir em prevenção é primordial para evitar prejuízos e proporcionar um ambiente mais seguro e eficiente.
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