Meditar: seis estilos que você deveria experimentar
Meditar é um ato que está presente em diferentes culturas desde o início dos tempos. Apesar do vínculo religioso que muitas das práticas meditativas têm, seu objetivo principal é a busca por uma maior consciência de quem somos e a paz interior. O que num mundo tão agitado e cheio de estímulos pode se transformar em um oásis onde renovamos nossas energias, não é mesmo?
Não há uma maneira certa ou errada de meditar, inclusive, existem diversas práticas e outras surgindo à medida que o tempo passa. O mais importante é escolher a que lhe dá mais tranquilidade e parece ser a mais adequada a quem você é e a sua rotina. Por isso, selecionamos os principais estilos de meditação para lhe ajudar a escolher. Veja:
Meditação consciente
É o tipo mais comum de meditação no ocidente. Originada dos ensinamentos budistas tem como foco a respiração e o silêncio. Nesse estilo, enquanto você respira é preciso manter-se atento aos pensamentos que vão surgindo. Nada de julgamento ou mesmo controle. Você é um observador do que está acontecendo à medida que respira com tranquilidade.
Essa prática é excelente para trabalhar a concentração e a consciência. Muito útil para quem está começando por se tratar com um método simples que pode ser feito sem muita orientação. Para os que têm dificuldade de meditar de olhos fechados é possível observar um objeto durante os minutos em que está meditando.
Meditação espiritual
Ligada a muitas religiões orientais como hinduísmo, taoísmo e também nas cristãos, a prática meditativa espiritual se assemelha muito a oração pois tem como foco a busca pela conexão com Deus, divindades ou mesmo o universo.
Quando alguém está fazendo uma prece é esse tipo de meditação que está sendo praticado. A intenção é o crescimento espiritual e pode ser feita tanto em um lugar de culto quanto em casa.
Meditação focalizada
Dedicada a quem precisa de foco, esse estilo tem como principal orientação a concentração em um dos cincos sentidos. É possível com sons, a chama de uma vela, respiração, aromas. Muitos iniciantes podem achar difícil manter o foco em um único objeto durante um período longo. Por isso, toda a vez que sua mente vagar é preciso orientá-la a voltar a observação inicial.
Meditação ativa
Como o próprio nome já diz, para realizar esse tipo de meditação é preciso estar ativo. Caminhadas, jardinagem, prática esportiva leve, ioga e até mesmo, porque não, lavar a louça pode ser considerada ativa. É muito recomendada a quem tem dificuldades de concentração quando está parado. Diferentes filosofias usam da meditação ativa como uma forma de conexão entre corpo e mente.
Meditação com Mantras
Para os que sentem dificuldade com o silêncio das práticas mais simples. O uso de um mantra pode colaborar com a concentração. Usados em muitas religiões, os mantras têm diversos significados e buscam a conexão com o universo.
Um dos mais conhecidos é o som “Om”. Vindo do hinduísmo, o Om é considerado o som do universo e é o mantra mais importante para os hindus. A escolha do uso dele ou de outros para meditação tem uma ligação direta com suas crenças individuais. Escolha algo que tenha significado para você.
Não importa se o seu mantra é falado alto ou silenciosamente. Depois de cantar o mantra por algum tempo, você estará mais alerta e em sintonia com seu ambiente. Isso permite que você experimente níveis mais profundos de consciência.
Meditação oriental
Muito popular ao redor do mundo, a meditação oriental pode usar de mantras ou série de palavras e sons para que o praticante seja guiado ao longo da experiência meditativa. A intenção é o relaxamento total, muitas pessoas podem dormir durante a prática. Por não ser ligada a nenhuma filosofia, não tem restrições e pode ser adaptada a quem tiver interesse. É possível meditar no ônibus, no trabalho, apenas fique numa posição relaxada e curta o momento.
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