Ao falarmos em impactos mentais, logo pensamos nos traumas e até conflitos com pessoas que estão presentes em nosso cotidiano, seja no trabalho, no lar e nos relacionamentos.

A compatibilidade em torno dos processos mentais reforça uma jornada dotada de autoconhecimento, permitindo assim, uma análise mais genérica ao crescimento destes impactos no processo cognitivo da pessoa.

Para entendermos melhor, os impactos são cristalizados por anularmos o enfrentamento e as capacidades produzidas pela guarda e reclusão dos sentimentos, pensamentos e as atitudes.

Como o meu comportamento deriva dos processos mentais?

Este questionamento abrange as possibilidades no que tange o alimento da mente, justamente aquilo que é introduzido e alimentado que se traduz nos impactos ou traumas.

Pensar nos traumas e a capacidade que os impactos mentais reproduzem ou reafirmam inúmeras resoluções, providencia um local de análise frequente, principalmente engajando na modificação das crenças existentes.

Modificar significa empreender novas atitudes, isso mesmo, realizar tarefas que foge da normalidade antes desempenhada por você e que elege os traumas no impacto permanente ao inconsciente do sujeito.

É fácil modificar as tais crenças existentes ou comportamentos habituais?

Logicamente que ao falarmos em comportamentos habituais, logo as mudanças irão demonstrar resistências, principalmente pela desassociação dos traumas que levara outrora ao fechamento, anulação e aos impactos então negativo.

Reconhecer a existência de um comportamento negativo é considerado extremamente positivo, pois permite visualizar vontades expressas na utilidade em detrimento do futuro, com vistas nas possibilidades em torno do crescimento gradativo, mas com incremento da própria pessoa nesta dimensão.

Na terapia, o profissional estimula a autonomia e a responsabilidade individual, justamente quando o comportamento remonta a possibilidade do bem-estar, pois cada modificação é sentida pela própria pessoa, sendo eficaz a longo prazo.

Esta autonomia ora citada, remonta uma inserção talvez dolorosa das atitudes que leva aos picos emocionais mediante aos conflitos nos mais diversos ambientes.

Trouxemos o tema do lar por ser um local de extrema capacidade vinculada aos traumas, configurando impactos alicerçados com o passar do tempo, devido a convivência e outros conflitos com ampla participação do sujeito ativo e o passivo.

Na terapia, muitos dos profissionais trazem o termo ativo e passivo, ato proposital afim de que a pessoa que esteja passando pelo trauma ou conflito enxergue as capacidades alimentadas destes impactos então negativos.

O que seriam os conflitos presentes nos lares?

Pensando na dinâmica familiar e os problemas psicológico embutido, os conflitos estão presentes e quase sempre conectada aos traumas, cuja as convivências alimentam os processos internos, bem como impacta o cotidiano.

As pessoas perguntam na existência deste trauma, mas vale lembrar que as dores emocionais que sentimos tem local de nascimento, ou seja, isso representa que somos frutos de alguma reação social, não deixando de falar na existência de problemas pré-existentes no cognitivo das pessoas.

Falar nos traumas também envolve conflitos mais antigos, sendo reproduzidos pelo autor, usando um exemplo comum – uma criança é desestimulada pelo pai porque o mesmo passou por este processo, representando padrões de comportamento, onde acaba gerando na pessoa afetada um medo e distorções sobre si.

Exercícios psicológicos ajudam enxergar os conflitos no lar

Um exercício muito interessante para os conflitos em termo geral é o Diário Emocional, justamente por orientar a pessoa afetada por esta condição no que se refere a racionalização do fato, propiciando respostas para este impacto existente.

Neste exercício anotar é a base, pois dizemos que externar corresponde uma base para as mudanças destes sentimentos e pensamentos consideradas gatilhos do então trauma. Portanto, anotar vai conectar a ação com a racionalização, principalmente por envolver uma pergunta básica: “Por que estou sentindo isso?” e “De onde veio este sintoma?”.

Percebe que as perguntas vão direcionar ao local deste conflito, mas não para por aqui. É preciso gerar uma resposta para estas lembranças, sendo essencial finalizá-las com respostas a estas anotações: “Não quero mais este sentimento!!!” e “Não admito que tal pessoa ainda me faça mal, pois sou outra pessoa hoje!!!”.

Respostas como as apresentadas proporciona o fechamento e ao passar do tempo a troca das ações consideradas tóxicas e destrutíveis para ações positivas.

Então fazer terapia nestes casos é importante?

Sem dúvida alguma, a terapia vai providenciar alterações nestes sentimentos e o profissional tem um papel relevante no direcionamento destas concretizações ou feitos.

Os exercícios e o acompanhamento devem ser frequentes e no mínimo semanal, afim de providenciar a reflexão necessária e acaba fluindo numa clareza das emoções existentes.

Acompanhar esta dinâmica de acesso e finalização causa inúmeras dores emocionais nas pessoas, medo e até um aumento da ansiedade, considerada nesta situação um meio natural por envolver aspectos existentes por muito tempo, mas com aporte nas conquistas gradativas se houver insistência e persistência.

Esta abordagem envolve as mudanças comportamentais, sendo chamada de TCC – Terapia Cognitivo Comportamental, pois esta irá desafiar suas emoções aplicando técnicas como a descrita, mas adaptando a realidade de cada pessoa.

Você que pensa no início desta jornada, a terapia vai providenciar o entendimento dos conflitos familiares e dos lares, mas estende a outras áreas da vida.

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Sobre o autor:

José Paulo Menezes é formado em Geografia, Pedagogia, Psicanalise, Pós-Graduado em Docência do Ensino Superior, Especialista na Terapia Cognitivo Comportamental e outros cursos correlatos aos atendimentos psicológicos. 

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