Cada vez mais pessoas têm procurado trabalhar com aquilo que lhes dá prazer. Ter propósito no trabalho é uma das características do nosso tempo. Em vez de simplesmente fazer o que fazemos por dinheiro ou por tolerância, queremos justamente o contrário: amar aquilo que fazemos e sentir prazer em levantar da cama todos os dias pelo mesmo motivo. Infelizmente, amar o que fazemos não impede que encontremos um chefe despreparado para trabalhar em equipe ou mesmo para gerenciar pessoas.
“O líder ultrapassado é aquele que, por métodos coercitivos de gestão, desencoraja o pensamento crítico ao seu redor e se coloca como superior aos outros. Não raro, é esse líder um narcisista patológico de auto-imagem idealizada, avaliações irreais acerca do desempenho de suas funções e dos demais e, por isso, presa fácil de bajuladores que enfraquecem ainda mais sua capacidade de discernimento”, escreve a psicóloga Vanessa Maranha em artigo sobre liderança.
Como melhorar a relação com o chefe?
Lidar com um (a) chefe autoritário (a) não é tarefa simples, mas é possível contornar alguns problemas para melhorar essa relação. A psicóloga Luciana Taguti dá algumas dicas. “Pode ser que ele esteja passando por problemas pessoais, estresse do cotidiano, tenha problemas de autoestima ou esteja sofrendo fortes pressões no cargo que ocupa. Identificando as causas será mais fácil entender a situação de maneira global e até relevar determinadas situações”, diz ela.
Luciana também sugere dois caminhos para tornar a relação com um chefe autoritário um pouco menos estressante: “Verifique se o comportamento do seu chefe é única e exclusivamente com você ou se é uma postura sistemática, imposta a todos. Se for identificado que é um problema pessoal, cabe uma reflexão honesta sobre o seu comportamento no ambiente de trabalho, verificando se a sua postura profissional está adequada ao cargo que ocupa. Talvez as mudanças tenham que partir de você”, sugere ela, que completa “Se o comportamento do seu chefe for o mesmo com todos os funcionários, a melhor solução é proteger-se, não dar margem para que você se torne um alvo de constantes ataques”, finaliza Luciana em artigo para o blog do Zenklub.
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