Os riscos ambientais são definidos pela NR-9 como agentes físicos, químicos e biológicos que podem causar danos à saúde do colaborador. A identificação e o controle contribuem para a prevenção de acidentes e a redução de doenças ocupacionais.
Além dos impactos físicos, os riscos ambientais também podem afetar a saúde mental dos trabalhadores, aumentando a ansiedade, o estresse e a fadiga. Confira o nosso artigo e entenda os impactos para o bem-estar físico e emocional das equipes.
Os riscos ambientais se dividem em 5 tipos — físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes, afetando a saúde mental e física dos colaboradores de formas diferentes.
Dessa forma, é importante conhecer os perigos presentes no ambiente de trabalho, para prevenir adoecimentos e garantir espaços laborais mais saudáveis e seguros. Confira quais são eles:
Os riscos ambientais físicos abrangem os seguintes agentes:
Algumas profissões, como operadores de máquinas pesadas, soldadores, operários de fábricas, trabalhadores da construção civil ou que usam máquinas e equipamentos, estão mais suscetíveis.
A exposição frequente a esses riscos ambientais podem provocar dores crônicas, problemas auditivos, fadiga e condições psicológicas, como estresse, dificuldade de concentração, ansiedade e irritabilidade.
Entre os perigos químicos estão:
Esses agentes costumam estar presentes em atividades, como pintura, manipulação de solventes, soldagem e limpeza industrial, gerando riscos para a saúde física, como intoxicações, dermatites e doenças respiratórias.
Além disso, esses elementos também podem gerar consequências para a saúde mental, gerando ansiedade, dificuldades cognitivas e mudanças de humor devido ao estresse e desgaste prolongado.
Por sua vez, os riscos biológicos são provocados por microrganismos presentes em espaços sem higiene adequada ou contaminados, que incluem:
Profissionais que atuam na área da saúde, saneamento, limpeza, laboratórios ou com resíduos biológicos costumam estar mais expostos.
Em razão do frequente medo de contaminação e insegurança, o trabalhador pode apresentar sintomas emocionais, como estresse, ansiedade e desgaste mental.
Já os riscos ergonômicos estão relacionados às condições de trabalho, como:
Entre os profissionais expostos a esses riscos ambientais, podemos citar trabalhadores em áreas administrativas, em linhas de produção e armazéns.
Ao longo do tempo, como a má postura e esforço repetitivo, aumenta o risco de dores crônicas, fadiga e lesões musculoesqueléticas, que também tendem a gerar desmotivação, estresse e burnout devido à sobrecarga física e emocional.
Por fim, os riscos de acidentes costumam estar relacionados a condições inseguras no espaço laboral, como:
As profissões mais expostas, nesse caso, são trabalhadores da indústria, operadores de maquinários, profissionais da construção civil e do transporte.
Além do risco de lesões ou incapacitação, o receio de acidentes também gera a insegurança constante, ansiedade, queda no engajamento e na qualidade do trabalho.
A exposição a riscos ambientais nos espaços laborais, como más condições de trabalho, falta de segurança, ruído excessivo e substâncias tóxicas, pode desencadear ou agravar os transtornos mentais.
Isso costuma ser mais perigoso para trabalhadores que se sentem inseguros diante de riscos ambientais constantes. Há estudos que indicam que fatores de riscos ocupacionais estão ligados a maior prevalência de estresse e depressão no trabalho.
Em muitos casos, essa condição afeta a rotina do trabalhador, que passa a ter mudanças de humor, distúrbios de sono, irritabilidade e dificuldade de concentração, impactando de forma significativa o bem-estar psicológico.
Reconhecer riscos ambientais requer atenção aos espaços laborais, aos processos, tarefas realizadas e aos sinais que indicam o comprometimento da saúde mental e física dos colaboradores.
Por isso, é importante ficar atento às posturas inseguras, queixas de desconforto e estresse, indícios importantes de que algo no ambiente profissional pode estar prejudicando a saúde ocupacional e o bem-estar.
Os riscos ambientais também podem ser identificados a partir de feedbacks das equipes sobre mudanças no apetite e no sono, fadiga persistente, medo constante e dificuldade de concentração, que devem ser considerados ao elaborar o diagnóstico ocupacional.
É possível reconhecer esses perigos ambientais por meio do mapa de riscos, que reúne todos os tipos de perigos ambientais em um único documento visual, facilitando a identificação de pontos críticos e a priorização de ações preventivas.
A exposição a riscos ambientais no trabalho afeta diretamente a saúde física e mental dos colaboradores. Por isso, adotar estratégias de prevenção e mitigação de riscos ambientais é crucial para promover a segurança de todos.
Um dos cuidados mais importantes é adotar medidas de controle coletivas, como adequar os espaços físicos, como realizar manutenção de equipamentos, manter ventilação e iluminação adequada, a fim de reduzir a exposição a diversos perigos.
Além disso, é importante promover treinamentos periódicos e construir uma cultura de prevenção sobre as boas práticas e os eventuais riscos ambientais, promovendo um clima de trabalho mais colaborativo e seguro.
O uso de equipamentos de proteção individual, como máscaras, luvas, capacetes e protetores auditivos, é essencial, principalmente, quando os riscos não podem ser completamente mitigados, para garantir a segurança do colaborador.
O uso adequado e constante é capaz de reduzir lesões físicas e intoxicações, além de evitar a sensação de insegurança associada às funções profissionais.
Incentivar momentos de descanso, pausas regulares durante a jornada e técnicas de relaxamento, também são medidas importantes para promover a saúde mental em ambientes de riscos, aliviando a tensão e o estresse gerados durante o expediente.
Além disso, as empresas também podem disponibilizar canais de escuta e programas de apoio psicológico, em consonância com a NR‑01, contribuindo para a redução dos impactos dos riscos ambientais no bem-estar emocional dos colaboradores.
A combinação dessas medidas promove um ambiente mais saudável e melhora a satisfação das equipes e a produtividade no trabalho.
As organizações são obrigadas a atuar na identificação, avaliação e controle de riscos ambientais presentes nos espaços laborais, como prevê a NR‑01, atualizada recentemente, que estabelece o PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos)
A normativa define que os empregadores devem adotar programas de prevenção, garantir a adequação dos ambientes, fornecer EPIs, realizar gestão de riscos e promover campanhas de conscientização sobre os perigos ambientais.
Ao investir em medidas de segurança e bem-estar, os funcionários sentem-se mais seguros, motivados e empenhados em executar suas funções com mais eficiência e segurança, contribuindo para um clima organizacional mais saudável e equilibrado
Além disso, as medidas de prevenção ajudam a reduzir custos com afastamentos por doenças por lesões, absenteísmo, turnover e ausências, proporcionando um ambiente saudável, estável e produtivo.
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