A risperidona é a substância ativa de medicamentos conhecidos como Risperidal, Zargus e Viverdal. Além disso, é um fármaco da classe de antipsicóticos atípicos, também chamada de segunda geração. Mas o que isso quer dizer? Afinal, para que serve a risperidona? Quais são os efeitos colaterais? Risperidona dá sono? Neste post, você vai conhecer melhor essa substância. Por fim, como nunca é demais lembrar, somente faça uso de remédios com prescrição e acompanhamento médico.
A risperidona é um fármaco derivado de benzisoxazólico e faz parte do grupo de antipsicóticos atípicos. Esse princípio ativo foi desenvolvido pelo laboratório Janssen, em 1994. Lançado então com o nome de Risperidal, trouxe uma fórmula potente e com menos efeitos extrapiramidais. Ou seja , efeitos extrapiramidais são efeitos adversos de um remédio e se caracterizam principalmente por movimentos involuntários.
A ausência dos efeitos extrapiramidais da risperidona foi observada quando comparada com seu “primo”, o haloperidol ou Haldol (nome comercial). Em conclusão, os efeitos colaterais do Haldol, também desenvolvido pela Janssen, são bem mais intensos que os do Risperidal. Ou seja, na prática, isso quer dizer que a risperidona pode dispensar o uso dos agentes colinérgicos, como Cinetol e Akineton.
A risperidona é um antipsicótico usado, principalmente, para tratar psicoses – como o próprio nome da categoria já sugere. Além disso, os seus efeitos no cérebro podem ser benéficos para o cuidado de outros transtornos, inclusive os sintomas decorrentes do estado mental alterado pelas desordens mentais. Assim, quando o assunto é risperidona para que serve, encontramos os seguintes casos que podem ser tratados com esta medicação:
A risperidona é um antagonista seletivo das monoaminas cerebrais. Em outras palavras, sua ação principal bloqueia receptores dopaminérgicos D2 e receptores serotoninérgicos 5-HT2. Certamente, esses efeitos no cérebro ajudam a controlar os sintomas. Além disso, também é uma substância importante para harmonizar os neurotransmissores.
De acordo com a bula, a risperidona não deve ser usada nos seguintes casos:
Na bula da risperidona há alguns cuidados e precauções que devem ser tomados. Por certo, a presença algumas doenças ou situações que podem ocorrer durante o tratamento devem ser informadas ao médico. Portanto, confira quais são as principais na lista abaixo:
A risperidona requer cautela principalmente na administração conjunta com outras medicações. Isso porque a interação química pode causar uma série de efeitos indesejáveis. Por essa razão, é primordial manter o médico informado sobre seu histórico e estado atual de saúde, bem como os tratamentos vigentes. Confira então o que deve ser evitado durante o tratamento com esse princípio ativo:
Como todo medicamento, a risperidona também pode apresentar efeitos colaterais. Portanto, caso tenha algum desses sintomas, consulte o seu médico:
O Risperidal, da farmacêutica Janssen, é o medicamento referência do princípio ativo risperidona. Entretanto, essa mesma substância também está presente em medicamentos genéricos ou similares. Conheça alguns nomes comerciais da risperidona:
Crianças e adolescentes com 10 anos ou mais em casos de transtorno bipolar (maníaco) podem usar a risperidona. Além disso, outra indicação da risperidona infantil é no tratamento adolescentes e crianças de 5 a 16 anos com autismo. Assim sendo, o uso do medicamento trata problemas comportamentais.
Eventualmente, a risperidona pode causar sonolência como efeito colateral. Ou seja, a risperidona dá sono em alguns casos. Mas se isso acontecer, a recomendação é de informar o médico. Afinal, uma dosagem mais baixa pode ser o suficiente para o tratamento.
As informações desta página foram disponibilizadas com fins puramente informacionais. Em hipótese alguma, elas devem embasar a autoprescrição ou indicação para terceiros. Sempre consulte um especialista sobre qualquer assunto relativo à sua saúde mental.