Atualizado em 1 de junho de 2017
Incentivar as relações e a cumplicidade entre funcionários exige líderes maduros e dispostos a tomar decisões assertivas e focadas na saúde da empresa, mas sem deixar de olhar para as pessoas que compõem o time. A experiência já nos trouxe a percepção de que o modelo de trabalho tradicional, denominado pela Psicologia Organizacional de taylorismo/fordismo, nunca foi realmente eficaz, por devastar as relações de trabalho e não se sustentar a médio e longo prazos.
Apesar de hoje existir uma busca por ambientes de trabalho mais equilibrados e líderes menos centralizadores e autoritários, ainda existe muita dúvida sobre como incentivar relações pessoais e processos táticos mais humanos e criativos, menos focados na competitividade e mais colaborativos. Esse modo de atuação mais focado no trabalho em equipe do que no sucesso individual só funciona se as empresas apostarem em líderes com competência gerencial e dispostos a compartilhar.
“O poder já foi erroneamente associado ao conceito de autoridade, o que repercutiu diretamente nas organizações. Hoje este modelo está totalmente superado e deu lugar aos modelos participativos de liderança. Liderar tornou-se uma competência gerencial em que o líder estimula sua equipe para atingir bons resultados com flexibilidade, inovação e motivação para o trabalho”, diz Almiro dos Reis Neto, presidente da Franquality e autor do artigo “O Fim do Grande Líder”.
“O novo líder que o mercado anuncia como aquele realmente eficaz (e as teorias da administração e da psicologia atestam) é aquele que tem segurança interna o suficiente para entender que pode e deve contar com os outros. É o gerenciador de equipes cujas principais atribuições estão na capacidade de reunir os indivíduos mais adequados a determinadas funções, planejar conjuntamente tarefas e metas factíveis, sabendo comunicá-las claramente, promover a interação social e articulação de ideias de modo saudável na equipe, incentivar a cooperação e não a competição desenfreada e perniciosa e, como consequência, gerar novos líderes; recompensar os resultados com base nos resultados do grupo, isto é, no desempenho coletivo, para não despertar suscetibilidades individuais, diagnosticar os desvios e reorientar, juntamente com o grupo, o percurso. O líder eficaz deve procurar soluções, e não culpados”, aponta Vanessa Maranha, psicóloga do Zenklub.
Se você está nessa posição de liderar projetos e equipes, essas cinco dicas valiosas podem contribuir para o incentivo de uma rotina mais equilibrada e criativa em sua empresa, sem perder o foco em produtividade e resultados positivos.