– Por Deise Andrade
Há alguns anos eu decidi aceitar uma nova proposta de trabalho para ficar mais próxima da minha filha e em paralelo também teria um ganho salarial considerável na época. Mesmo sabendo de alguns desafios, ainda assim resolvi seguir e avançar na nova oportunidade.
Afinal de contas, minha experiências provenientes dos mais de 14 anos gerindo e desenvolvendo pessoas até então, além do conhecimento técnico na área me permitiriam mapear o cenário, traçar o plano de ação adequado e mobilizar as pessoas para darmos a volta por cima.
No meio da alegria por ter conseguido um novo emprego, tive muitos antigos liderados e colegas que me alertavam que a situação era muito pior do que tinham me relatado durante as entrevistas.
Eu já tinha trabalhado na empresa antes, então era bem conhecida e por isso muitos se sentiam à vontade para logo de cara já me relatarem a realidade e também seus alertas de “cuidado”, “tenha cautela”, “ninguém fica neste lugar”, “passam no máximo 6 meses”, etc.
Não durou muito, eis que comecei a ver as claras e evidentes ações de desrespeito que mantinham o clima bem pesado, com desgastes dos times e baixíssimo engajamento.
Enfim, em poucas semanas vivenciei reuniões pesadas e com demonstrações claras de intimidação, comunicação deficiente e conflitos muitas vezes desnecessários, mas provocados para massagear o ego de uma pessoa despreparada e não sabia como utilizar a influência que o cargo proporcionava de fato.
Eram inúmeros casos de denúncias e reclamações, mas absolutamente nada era feito e eu comecei a entender que a cultura da empresa proporcionava a manutenção dele, até mesmo porque no meio deste processo ainda ocorreu uma promoção.
Lembro bem de tudo o que eu via acontecer com meus líderes diretos e também com os demais membros das equipes e áreas de apoio todas as vezes que ocorriam as temidas reuniões semanais… Sim, as reuniões eram temidas por todos!
Parecia uma bomba na cabeça de puro estresse e a terrível sensação de incompetência. Já imaginou como deve ser terrível trabalhar num ambiente assim? Você certamente deve estar se identificando com algo parecido ou até mesmo passando por um momento assim.
Liderança tóxica provoca este cenário de caos, uma sensação de impotência e chegamos até duvidar da nossa capacidade. Os dias ficam cada vez piores, mais desgastantes e se não tivermos cuidado podemos adoecer.
Você já passou o passa por situações assim no seu dia a dia? A liderança tóxica pode deixar cicatrizes emocionais e prejudicar o ambiente de trabalho de maneiras profundas. Por isso, aprenda como lidar para não paralisar e estagnar! E procure apoio de profissionais que te auxiliem a atravessar melhor esta fase.
Lidar com uma liderança tóxica pode ser desafiador, mas existem estratégias que você pode adotar para não sucumbir ao estresse e ao desgaste emocional que essa situação pode causar. Aqui estão algumas dicas para lidar com uma liderança tóxica de maneira saudável:
Lidar com uma liderança tóxica não é fácil, mas sua saúde mental e bem-estar são prioridades. Ao adotar estratégias de autogerenciamento, estabelecer limites saudáveis e buscar apoio quando necessário, você pode enfrentar essa situação de maneira mais resiliente e construtiva. Se a situação se tornar insustentável, considere procurar oportunidades onde você possa prosperar em um ambiente mais saudável.
Meu nome é Deise Andrade, especialista em Gestão de Pessoas e sou Mentora para Liderança, Carreira e Empreendedorismo, meu objetivo é ajudar você a compreender e lidar com suas dificuldades e buscar a melhor versão de você. A partir de agora, trago toda minha experiência e conhecimento para te auxiliar no direcionamento assertivo na sua carreira e habilidades de gestão.