Saúde mental e bem-estar nas empresas | Zenklub

Hospital Conexa: a porta de entrada que reduz sinistralidade

Escrito por Zenklub | 21/09/2025

Quando a saúde nas empresas se organiza a partir de uma porta de entrada digital, a experiência deixa de ser uma sequência de tentativas e erros na rede física. O Hospital Conexa nasce justamente para dar direção clínica desde o primeiro contato, conectando pessoas a condutas pertinentes, desenhando jornadas completas e medindo o que importa para o negócio. O caso Stone (Hospital Verde) mostra que é possível cuidar melhor e gastar melhor ao mesmo tempo.

Por que mudar o acesso à saúde nas empresas

Grande parte do gasto desnecessário ocorre antes da decisão clínica correta. O colaborador, sem orientação, aciona o pronto-socorro físico por ansiedade ou conveniência e se submete a exames que pouco agregam. O resultado é uma experiência confusa e uma conta crescente.

O Hospital Conexa reorganiza essa entrada: começa no digital, acolhe, coordena o cuidado e só encaminha ao presencial quando há pertinência clínica. Para o RH, isso significa previsibilidade e uma narrativa de valor que não depende de restringir benefícios, e sim de decidir melhor.

O papel do RH é liderar a transição de um modelo reativo para outro coordenado, alinhando política de benefício, comunicação e governança clínica para que a porta digital seja a escolha natural.

O que é o Hospital Conexa na prática

Pense no Hospital Conexa como um ecossistema de acesso e coordenação, não como um produto isolado. Ele integra Pronto Atendimento Digital, triagem estruturada, navegação por enfermeiras e protocolos que conectam cada decisão ao desfecho.

Os canais de entrada são familiares ao colaborador, como WhatsApp, app e concierge. A experiência é contínua: quem entra por um canal encontra o mesmo histórico, o mesmo plano e a mesma equipe que o acompanha.

A integração com Saúde Ocupacional e programas de promoção e crônicos evita duplicidade e aumenta a efetividade. O prontuário longitudinal reduz perdas de informação e viabiliza uma visão única do cuidado.

Componentes essenciais da operação

  • Triagem e navegação por enfermeiras: Começa com acolhimento, estratificação de risco e orientação clara. A enfermeira conhece os fluxos, acompanha o caso e garante continuidade.
  • Pronto Atendimento Digital com alta resolutividade: No primeiro contato, muitas demandas já são resolvidas com segurança. Quanto mais cedo a conduta correta, menor o desperdício.
  • Encaminhamentos pertinentes e visão única: Quando o presencial é necessário, o encaminhamento é consciente e documentado, com histórico compartilhado e plano definido.
  • Time clínico exclusivo e treinado: A formação contínua para identificar pertinência clínica e a baixa rotatividade fortalecem vínculos e padronizam a qualidade.

Coordenação do cuidado e pertinência clínica

Pedir exame é simples; cuidar com precisão é o diferencial. A pertinência clínica protege o colaborador de riscos desnecessários, como diagnósticos equivocados ou tratamentos que poderiam ser evitados, e protege também o orçamento da empresa de custos que não geram valor. O Hospital Conexa treina corpo clínico em protocolos e discute casos com auditoria e feedback constantes.

Essa disciplina gera confiança. O colaborador percebe coerência entre orientações, evita “peregrinações” na rede e passa a usar a porta digital por experiência positiva, não por obrigação.

Métricas clínicas que importam

  • Resolutividade no primeiro contato próxima de 94% no Pronto Atendimento Digital, com encaminhamentos a físico quando necessários.
  • Exames por consulta abaixo de referências de mercado, sem perda de segurança clínica.
  • Adesão e desfechos em crônicos, monitorados por listas de pacientes prioritários e revisões estruturadas de caso.

Qualidade percebida e qualidade técnica caminham juntas: quando a orientação é clara e consistente, a adesão sobe.

Engajamento que não restringe acesso

Engajamento nasce de um conjunto coerente de incentivos, comunicação e experiência. Nos cases analisados, as empresas alinhavam o benefício ao comportamento desejado.

  • Coparticipação isenta quando a jornada nasce no digital: O colaborador entende que a melhor porta também é a mais vantajosa. Se houver necessidade presencial, a isenção se mantém por ter origem digital.
  • PBM vinculado à receita digital: Ao atrelar o subsídio de medicamentos à prescrição originada no Hospital Conexa, a empresa remove barreiras ao tratamento e reforça a jornada correta.
  • Design de experiência e comunicação: Explicar o porquê, mostrar como usar e responder rápido criam confiança. Hábito se forma quando a primeira experiência é boa e consistente.

Indicadores de experiência

  • NPS acima de 90 mantidos no tempo, o que sugere percepção de valor real.
  • Reutilização do canal e recomendações internas, sinalizando mudança cultural.

Experiência positiva vira cultura e reduz acessos diretos e desnecessários ao pronto-socorro físico.

Impacto econômico alinhado ao cuidado

Quando a pertinência clínica orienta a jornada, o custo deixa de ser aleatório. O PA digital tende a ser até 10 vezes mais barato que o físico para a mesma necessidade resolvida. Reduzem-se exames e internações evitáveis sem negar acesso.

Nos relatos dos cases, populações distintas mantiveram inflação médica zero por períodos prolongados, um efeito que nasce da soma de decisões corretas, governança e acompanhamento ativo.

Economia é efeito colateral de um cuidado melhor coordenado.

Case de sucesso: Stone

A Stone desenhou um ecossistema onde o digital é a primeira porta. O acesso ocorre por WhatsApp, app e concierge, com coordenação clínica e equipe de enfermagem dedicada.

  • Adoção digital de ~60–65% das consultas iniciando no digital, índice muito acima do padrão de mercado, por opção do usuário.
  • NPS sustentado acima de 90, reforçando vínculo e confiança no time.
  • Exames por consulta abaixo de benchmarks e queda de internações desnecessárias, fruto de pertinência clínica.
  • Impacto econômico consistente com relatos de inflação médica zero em múltiplas populações. Parte do ganho é reinvestida para ampliar equipe e qualidade.
  • Incentivos alinhados: isenção de coparticipação quando a jornada começa no digital e PBM atrelado à receita emitida pelo Hospital Conexa.

Combinar experiência excelente, incentivos corretos e governança clínica faz o colaborador escolher a porta certa. Fica evidente que coordenação não é um evento, é um sistema vivo que aprende e se expande.

Como esses resultados foram viabilizados

  • Patrocínio da alta liderança, transformando saúde em pauta estratégica.
  • Governança clínica contínua com protocolos, auditorias e coaching para o corpo clínico.
  • Dados em tempo real unindo experiência, desfecho e custo.
  • Incentivos coerentes com a jornada desejada, nunca com a negação de acesso.

Da atenção ambulatorial ao cuidado hospitalar coordenado

Começar pelo ambulatorial é eficaz, mas o maior potencial de impacto está onde o custo é alto. Ao construir uma rede preferencial hospitalar, com acesso a dados e critérios claros, a empresa assegura pertinência também em internações e procedimentos.

Isso fecha o ciclo: o colaborador entra pelo digital, recebe o encaminhamento certo, é acompanhado durante e após a internação e retorna ao cuidado ambulatorial com plano claro, evitando recaídas e duplicidades.

RH protagonista: governança, compliance e cultura

Sem RH, a mudança não escala. O RH cuida da ética e da confiança ao garantir LGPD, define cadência de comitês de saúde e cria um diálogo permanente com lideranças e com a base.

  • LGPD e privacidade como fundamento, para que o colaborador se sinta seguro.
  • Comitês clínico-financeiros com revisão de NPS, resolutividade, exames por consulta, engajamento e linhas de cuidado prioritárias.
  • Integração com Saúde Ocupacional para acionar coordenação a partir de sinais como absenteísmo recorrente.
  • Comunicação viva que explica o porquê, o como e traz histórias reais preservando a confidencialidade.

Cultura se constrói no dia a dia: é preciso ensinar, facilitar e reconhecer boas escolhas.

Guia prático para começar em 90 dias

0–30 dias: diagnóstico e desenho

Antes de qualquer ação, mapeie a jornada atual. Identifique onde as pessoas entram na rede física sem necessidade, quais exames se repetem e onde faltam dados. Defina KPIs de experiência e cuidado e ajuste a política de benefício para isentar coparticipação quando a jornada nasce no digital. Desenhe PBM vinculado à receita digital e um escopo inicial de protocolos de pertinência.

31–60 dias: operação mínima viável

Monte um time de coordenação com enfermeiras navegadoras e médico de referência. Ative os canais de entrada e garanta prontuário longitudinal. Estabeleça comitês quinzenais para revisar casos, ajustar protocolos e orientar comunicação. Publique papéis e responsabilidades para que todos saibam quem aciona quem.

61–90 dias: adoção e escala

Lance uma campanha por persona explicando como usar, quando usar e por que usar. Pilote uma rede preferencial hospitalar para eletivos de maior volume, com critérios de qualidade e acesso a dados. Monitore NPS, resolutividade, exames por consulta e engajamento e ajuste incentivos e mensagens. Celebre histórias de sucesso para sedimentar a cultura de cuidado coordenado.

O MVP é sobre pertinência e experiência. A economia vem como consequência.

Cuidar bem, gastar melhor, evoluir sempre

Os cases mostram que o Hospital Conexa entrega uma equação rara: mais acesso, mais qualidade e menos desperdício. Quando a empresa coordena a porta de entrada, o colaborador encontra cuidado com sentido, o RH ganha previsibilidade e a cultura de bem-estar deixa de ser discurso para se tornar prática.

Mas a pergunta é: sua empresa conseguiria estruturar sozinha um modelo como esse, com governança clínica, incentivos e coordenação ponta a ponta? O desafio é grande e é justamente por isso que contar com um parceiro especializado faz a diferença.

Conheça mais sobre o Hospital Conexa e veja como transformar a saúde da sua empresa em um ativo estratégico de cuidado e sustentabilidade.