Saúde mental e bem-estar nas empresas | Zenklub

Estamos pensando cada vez menos dentro de caixinhas | Zenklub

Escrito por Zenklub | 02/12/2024

Muitos de nós gastamos um bom tempo de nossas vidas reclamando que as coisas não mudam,  que o mundo está um caos, que os governantes não fazem nada, etc. Mas se apertarmos o pause, rapidinho, no filme da história da humanidade e pensarmos um pouco, vamos perceber que muitos assuntos que, até outro dia eram polêmicos e difíceis, saíram desse lugar e avançaram, ainda que só alguns passos para frente.

Quando médicos especialistas em cardiologia sugeriram no século passado, um transplante de coração como solução para alguns problemas cardíacos, muitas pessoas e organizações se revoltaram. Acusaram os pesquisadores de quererem brincar de Deus e até ameaçaram suas carreiras. Hoje, no entanto, o transplante é uma cirurgia mais do que comum e que ninguém questiona a necessidade e eficiência.

Antes, homens que usassem qualquer cosmético que não fosse shampoo, desodorante e sabonete, tinham sua masculinidade colocada em xeque.

Alguém que fizesse uma tatuagem, provavelmente tinha um caráter duvidoso.

Para mulheres, a regra era: estar casada por volta dos 20 e poucos anos de idade – não podia passar dos 30 -, e não demorar muito para ter filhos. Caso contrário, ela era julgada:

– Egoísta. Estranha.

– Mal-amada.

– Coitada. Não se deu bem no amor.

Para os que terminavam o colégio, fazer faculdade era o único caminho possível – e aceitável – para ter algum sucesso na vida.

Crianças com pais gays eram fadadas a ter maus exemplos em casa.

Cursos pela internet não eram bons, não tinham qualidade.

Muitas profissões não tinham o mesmo valor do que as tradicionais.

É claro que muitas dessas ideias ainda existem nos dias de hoje. Mas, com certeza, não com a força que tinham no passado. Nenhum processo de mudança, individual ou coletivo, acontece em uma virada de chave ou apertando um interruptor. A mudança  é lenta, acontece aos poucos e se expressa de formas diferentes.

Você se reconhece nessa mudança “sem pressa, mas sem pausa”? Então continuemos a refletir como podemos evoluir mais e ampliar nossas crenças e conceitos!